2 resultados para retreat
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
The Rio de la Plata waters form a low salinity tongue that affects the circulation, stratification and the distributions of nutrients and biological species over a wide extent of the adjacent continental shelf. The plume of coastal waters presents a seasonal meridional displacement reaching lower latitudes (28,S) during austral winter and 32 degrees S during summer. Historical data suggests that the wind causes the alongshore shift, with southwesterly (SW) winds forcing the plume to lower latitudes in winter while summer dominant northeasterly (NE) winds force its southward retreat. To establish the connection between wind and outflow variations on the distribution of the coastal waters, we conducted two quasi-synoptic surveys in the region of Plata influence on the continental shelf and slope of southeastern South America, between Mar del Plata, Argentina and the northern coast of Santa Catarina, Brazil. We observed that: (A) SW winds dominating in winter force the northward spreading of the plume to low latitudes even during low river discharge periods; (B) NE winds displace the plume southward and spread the low salinity waters offshore over the entire width of the continental shelf east of the Plata estuary. The southward retreat of the plume in summer leads to a volume decrease of low salinity waters over the shelf. This volume is compensated by an increase of Tropical waters, which dominate the northern shelf. The subsurface transition between Subantarctic and Subtropical Shelf Waters, the Subtropical Shelf Front, and the subsurface water mass distribution, however, present minor seasonal variations. Along shore winds also influence the dynamics and water mass variations along the continental shelf area. In areas under the influence of river discharge, Subtropical Shelf Waters are kept away from the coastal region. When low salinity waters retreat southward, NE winds induce a coastal upwelling system near Santa Marta Cape. In summer, solar radiation promotes the establishment of a strong thermocline that increases buoyancy and further enhances the offshore displacement of low salinity waters under the action of NE winds. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Em conformidade com a dúvida de seu título, o difundido livro The New Brutalism: Ethic or Aesthetic? de Reyner Banham não é possível explicar o Brutalismo como manifestação artística coesa, dotada de consistência e reprodutibilidade formal. A citação de arquitetos famosos, porém divergentes, parece associar e comparar obras ásperas com a pretensão de reerguer uma arquitetura moderna considerada ascética, monótona e insuficiente e gera um teoricismo da aparência crua e do moralismo dos objetos. Discurso que oculta, ou desvia a atenção do retorno artístico à sublimidade e construção artesanal. O Brutalismo é aceito como evolução natural dos estágios modernos anteriores e sanciona artefatos toscos, pesados e inacabados como se fossem filiados ao processo moderno desinfestado. Esconde contradições e disfarça seu rompimento com o moderno para prolongar a expressão Movimento moderno. Mas o objeto claro, econômico e preciso é repudiado pelo consumidor e, por ser pouco representativo, o artista faz sua maquiagem com episódios contrastantes e monumentais na informalidade das cidades espontâneas. No entanto, parece possível suspender a noção positiva e corretiva do Brutalismo para entendê-lo como um recuo artístico vulgarizador que despreza aperfeiçoamento e afronta a atitude moderna com banalização conceptiva, exagero, figuralidade, musculação estrutural, grandeza tectônica, rudimento e rudeza. Assim, moralismo, retorno rústico e originalidade desqualificam a expressão International Style entendida como a culminação da arquitetura moderna do pós-guerra, ao depreciá-la como decadente, como produto imobiliário, comercial e corporativo a serviço do capital. Essa interpretação desvela uma crítica anti-industrial, portanto antimodernista e diversa da pós-modernidade, porém contestadora e realista para fornecer imagens à cultura e aos insensíveis à estrutura da forma moderna. Diverso da pós-modernidade pela dependência ao moderno e ausência de apelo popular. Tornada insignificante a configuração oportuna do artefato, o arquiteto tenta reter sua notabilidade artística, ou o prestígio que parece enfraquecer na aparência símile da especificação de catálogo, no rigor modular. Indispõe-se e repudia componentes, Standards e acabamentos impessoais da indústria da construção para insistir em autoria e inspiração, mas repete cacoetes estilísticos de época e o inexplicável uso intensivo de concreto bruto e aparente para sentir-se engajado e atualizado. Porém, é necessário distinguir obras de aparência severa concebidas pela atitude moderna mais autêntica das de concreto aparente em tipos ou configurações aberrantes. Para avançar na discussão do Brutalismo propõe-se entender este fenômeno com a substituição do juízo estético moderno de sentido visual postulado por Immanuel Kant (1724-1804) por um sentimento estético fácil e relacionado com a sensação da empatia, com a Einfühlung de Robert Vischer (1847-1933). Na época da cultura de massas, admite-se o rebaixamento das exigências no artefato e a adaptação brutalista com a transfiguração dos processos de arquitetura moderna. Assim, a forma é substituída pela figura ou pelo resumo material; a estrutura formal subjacente pelo ritmo e exposição da estrutura física; o reconhecimento visual pelo entusiasmo psicológico ou pelo impulso dionisíaco; a concepção substituída pelo partido, ou, ainda, pelo conceito; a sistematização e a ordem pela moldagem e a organização; a abstração e síntese pela originalidade e essencialidade, o sentido construtivo pela honestidade material; a identidade das partes pela fundição ou pela unicidade objetal e a residência pela cabana primitiva.