3 resultados para plasticidade

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A deficiência de nutrientes durante os períodos críticos do desenvolvimento tem sido associada com maior risco para desenvolver obesidade e diabetes Mellitus na vida adulta. Um dos mecanismos propostos refere-se à regulação do comportamento alimentar e às alterações do metabolismo energético do músculo esquelético. Recentemente, tem sido proposta a existência de uma comunicação entre o hipotálamo e o músculo esquelético a partir de sinais autonômicos que podem explicar as repercussões da desnutrição perinatal. Assim, esta revisão tem como objetivo discutir as repercussões da desnutrição perinatal sobre o comportamento alimentar e o metabolismo energético muscular e a comunicação existente entre o hipotálamo e o músculo via sinais adrenérgicos. Foram utilizadas as bases de dados MedLine/PubMed, Lilacs e Bireme, com publicações entre 2000 e 2011. Os termos de indexação utilizados foram: feeding behavior, energy metabolism, protein malnutrition, developmental plasticity, skeletal muscle e autonomic nervous system. Concluiu-se que a desnutrição perinatal pode atuar no controle hipotalâmico do comportamento alimentar e no metabolismo energético muscular, e a comunicação hipotálamo-músculo pode favorecer o desenvolvimento de obesidade e comorbidades durante o desenvolvimento.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho em processamento temporal de crianças com transtorno fonológico submetidos a treino auditivo formal e informal. MÉTODOS: Quinze indivíduos com transtorno fonológico (limiares tonais ≤20 dBNA de 0,50 a 4 kHz e idades entre 7 anos e 10 anos e 11 meses) foram avaliados e divididos em três grupos: Grupo Controle - composto por cinco indivíduos (média de idade de 9,1 anos) sem transtorno do processamento auditivo, que passaram por duas avaliações do processamento auditivo (central) com intervalo de seis a oito semanas, sem receber qualquer intervenção; Grupo Treino Formal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,3 anos), com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino formal; e Grupo Treino Informal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,1 anos) com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino informal. RESULTADOS: Após oito sessões, o grupo treino formal apresentou melhora de 8% e o grupo treino informal de 22,5% no que se refere ao teste padrão temporal de frequência. Para o teste padrão temporal de duração, o grupo treino formal melhorou 12,9% e o grupo treino informal 18,7%. No desempenho nos testes padrão de frequência e padrão de duração, não houve diferença estatística entre as médias obtidas pelos dois grupos após a intervenção. CONCLUSÃO: Embora os resultados não tenham apresentado significância estatística, o estudo piloto apresentado sugere que ambos os treinos, formal e informal, proporcionam melhora das habilidades de processamento temporal em crianças com transtorno fonológico e do processamento auditivo.

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The endocannabinoid system has been implicated in several neurobiological processes, including neurodegeneration, neuroprotection and neuronal plasticity. The CB1 cannabinoid receptors are abundantly expressed in the basal ganglia, the circuitry that is mostly affected in Parkinson’s Disease (PD). Some studies show variation of CB1 expression in basal ganglia in different animal models of PD, however the results are quite controversial, due to the differences in the procedures employed to induce the parkinsonism and the periods analyzed after the lesion. The present study evaluated the CB1 expression in four basal ganglia structures, namely striatum, external globus pallidus (EGP), internal globus pallidus (IGP) and substantia nigra pars reticulata (SNpr) of rats 1, 5, 10, 20, and 60 days after unilateral intrastriatal 6-hydroxydopamine injections, that causes retrograde dopaminergic degeneration. We also investigated tyrosine hydroxylase (TH), parvalbumin, calbindin and glutamic acid decarboxylase (GAD) expression to verify the status of dopaminergic and GABAergic systems. We observed a structure-specific modulation of CB1 expression at different periods after lesions. In general, there were no changes in the striatum, decreased CB1 in IGP and SNpr and increased CB1 in EGP, but this increase was not sustained over time. No changes in GAD and parvalbumin expression were observed in basal ganglia, whereas TH levels were decreased and the calbindin increased in striatum in short periods after lesion. We believe that the structure-specific variation of CB1 in basal ganglia in the 6-hydroxydopamine PD model could be related to a compensatory process involving the GABAergic transmission, which is impaired due to the lack of dopamine. Our data, therefore, suggest that the changes of CB1 and calbindin expression may represent a plasticity process in this PD model