4 resultados para boa vontade.

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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De 1581 a 1585, Montaigne foi prefeito de Bordeaux. Foi acusado por detratores de não se ter aplicado o bastante e de não ter feito nada de marcante durante seus dois mandatos. Ao responder às acusações no ensaio "De poupar a própria vontade" (III, 10), o autor encontra a ocasião para uma crítica das paixões em geral e, em particular, das que pertencem ao contexto político. Isto porque ele visava, com sua aparente falta de aplicação aos deveres de prefeito, evitar a paixão que tantas vezes se oculta por trás do engajamento - a ambição, desejo de honras, glória, renome. Sobretudo, esperava evitar um duplo perigo, ao mesmo tempo ético e político: comprometer a própria liberdade numa busca servil da glória e subordinar o bem coletivo ao interesse pessoal. No presente estudo, procuraremos reconstituir a trama argumentativa do ensaio em questão, acompanhando de perto os argumentos que sustentam a crítica montaigniana das paixões, bem como a terapia muito particular a que o ensaísta as submete, a qual lhe permite fazer do episódio da Mairie de Bordeaux um modelo de conciliação entre o cuidado de si e o cumprimento dos deveres políticos.

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O estudo da procura por empregos é uma via elucidativa não apenas para descrever as mudanças recentes da organização do mercado de trabalho, mas também para deslindar o modo como os laços sociais operam na sociedade contemporânea: nos permite desvelar a maneira pela qual mobilizam-se relações sociais, revelam-se eficazes os laços sociais, indicando o peso dos mecanismos não mercantis na organização e reprodução da vida social, em geral, e na operação do mercado de trabalho, em particular.

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A partir de um estudo de caso, aborda-se a experiência de adoção de uma criança de quatro meses de idade por um casal com três filhos biológicos. Os dados obtidos por entrevistas semiestruturadas mostraram que a parentalidade adotiva foi experienciada em meio a temores/fantasias de perda/roubo da criança adotada. Isso pode ser associado ao modo como foi realizada a adoção, sem os cuidados preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e a nova lei de adoção. O processo de adoção figurou para os adotantes como fonte de intensa carga emocional, permeada por sentimentos ambivalentes que merecem atenção dos profissionais da Psicologia. Os resultados ilustram a necessidade de atenção psicossocial-jurídica a adotantes, adotado e família biológica do adotado.