11 resultados para Verdade e valor

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este artigo apresenta um modelo de cadeia de valor da saúde que representa, de maneira esquemática, o sistema de saúde do Brasil. O modelo proposto tem como intuito apresentar uma adequação à realidade brasileira, bem como abrangência e flexibilidade para utilização em atividades acadêmicas e análises do setor de saúde do Brasil. O modelo coloca ênfase em três componentes: principais atividades dessa cadeia, agrupadas em elos verticais e horizontais; missão de cada um desses elos; e principais fluxos da cadeia. A cadeia proposta é formada por seis elos verticais e três horizontais, perfazendo um total de nove: desenvolvimento de conhecimento em saúde; fornecimento de produtos e tecnologias; serviços de saúde; intermediação financeira; financiamento da saúde; consumo de saúde; regulação; distribuição de produtos de saúde; e serviços de apoio e complementares. A análise da cadeia proposta pode ser realizada por meio de quatro fluxos: inovação e conhecimento; produtos e serviços; financeiro; e de informação.

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O trabalho analisa a história da produção do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, projetado por João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) em 1961 e concluído em 1969. Mais especificamente, o artigo se volta aos materiais do edifício, oferecendo insumos para uma discussão sobre o papel do chamado “brutalismo paulista” na década de 1960. O edifício da FAUUSP, como se sabe, é um marco na arquitetura moderna brasileira. Seu caráter paradigmático consiste na síntese das posições programáticas de Artigas, tanto em relação ao ensino de arquitetura como em relação à poética moderna, que ultrapassa o limite autoral e constitui uma escola. São características dessa escola – por vezes chamada de “paulista”, “brutalista” ou “artiguista” – alguns princípios como a continuidade espacial, o elogio das formas estruturais, a verdade dos materiais e o desenvolvimento das forças produtivas através da superação tecnológica. Esses princípios respondiam a algumas das questões mais urgentes da arquitetura moderna brasileira naquele período, deslocando a nova monumentalidade para uma dimensão construtiva. A nova poética, claramente exposta no projeto da FAUUSP, coincide com o surgimento de uma estética que atribuiu um novo valor político e crítico à produção. Passam a ser frequentes, por exemplo, interpretações do concreto armado brasileiro como síntese do subdesenvolvimento, por suas marcas de feitura artesanal e seus recordes tecnológicos. O objetivo deste artigo é contribuir com esse debate caracterizando em detalhe a produção do edifício em seus materiais: o concreto armado, a esquadria, os materiais de acabamento e os componentes industriais. O exame de aspectos históricos da produção do edifício, recolhidos em documentos originais e depoimentos, permite verificarmos de que modo a poética arquitetônica participa das decisões da obra e qual o seu impacto na economia do edifício e em sua forma de produção. Aprendemos, por exemplo, que o concreto armado apresenta manifestações visuais distintas e independentes de seu modo de produção (que foram pelo menos três: moldado in loco, protendido, e com agregados leves, sem função estrutural); que a empena da fachada exigiu uma fundação própria para seu cimbramento; que a modulação dos caixilhos não correspondia à modulação da estrutura; que a resina epóxi foi usada de modo pioneiro e experimental; que as fôrmas foram produzidas por um hábil carpinteiro português, mas as relações de trabalho eram precárias; que a contratação do projeto básico previa o detalhamento durante a obra pelo Escritório Técnico do Fundo para a Construção da Cidade Universitária. Essa noção ampla de material, entendida como a matéria mais o trabalho social que a define historicamente, nos permite tratar, simultaneamente, de aspectos técnicos, econômicos e artísticos da obra e assim compreender com maior exatidão dos termos do debate acerca da produção na arquitetura “brutalista” e seu papel político.

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O compartilhamento de custos e de conhecimento, traduzidos neste trabalho por troca e criação de valor, foi objeto de estudo em duas redes empresariais do varejo alimentício, localizadas na região central do estado do Rio Grande do Sul. O objetivo foi investigar se essas possibilidades competitivas, advindas da estratégia de rede, estão sendo exploradas pelos gestores das empresas associadas. A pesquisa foi conduzida pelo método de estudo de caso, cuja coleta de dados processou-se por meio de visitas in loco acompanhadas de entrevistas com os principais executivos das redes e de questionários para os gestores das empresas associadas. Como resultado, pôde-se perceber que ambas exploram com maior ênfase as possibilidades de troca de valor, principalmente nas relações conjuntas de aquisição e relacionamento com clientes, em detrimento dos outros componentes da cadeia de valor. Por outro lado, em termos de criação de valor, verificou-se que existe um ambiente de intensa aprendizagem em ambas as redes, mas evidenciaram-se dificulda- des de efetivar a criação de valor com ações conscientes.

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OBJETIVO: Avaliar a PET/CT na abordagem de pacientes com câncer de cabeça e pescoço. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 63 prontuários e exames de PET/CT de pacientes com câncer de cabeça e pescoço. RESULTADOS: Foram encontradas alterações em 76% dos exames. Destes, 7 (11%) foram considerados falso-positivos, com SUV < 5,0. A PET/CT mostrou-se negativa em 15 situações (24%). Dos 14 casos nos quais se utilizou o exame para estadiamento, em 3 (22%) houve aumento no estadiamento. CONCLUSÃO: A PET/CT mostra-se como exame de potencial valor na rotina de avaliação de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, entretanto, necessitamos de maior número de casos para definirmos protocolo de uso.

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OBJETIVO: Avaliar o valor da avaliação radiográfica pré-operatória nas revisões de artroplastias totais do joelho. MÉTODOS: Trinta e um joelhos operados no período de 2006 a 2008 em uma série consecutiva de casos de cirurgia de revisão de artroplastia total de joelho foram analisados retrospectivamente. CRITÉRIOS ANALISADOS: número de cunhas ou enxertos ósseos estruturados utilizados para preenchimento dos defeitos ósseos; localização das cunhas e enxertos ósseos utilizados e espessura média do polietileno utilizada. A classificação AORI era estabelecida previamente através de radiografias pré-operatórias segundo critérios preestabelecidos. Após a análise, os joelhos foram divididos em quatro grupos (I, IIA, IIB e III). RESULTADOS: O número médio de cunhas ou enxertos ósseos utilizados em cada joelho variou de maneira crescente entre os grupos (grupo I: 1,33; grupo IIA: 2; grupo IIB: 4,33; grupo III: 4,83) (P = 0,0012). As localizações mais comuns foram: medial na tíbia e posteromedial no fêmur. Não houve diferença estatisticamente significante na espessura do polietileno utilizado. CONCLUSÃO: A classificação AORI para defeitos ósseos no joelho baseada em radiografias pré-operatórias mostrou correlação crescente com a necessidade de utilização de cunhas e/ou enxertos estruturados na revisão de artroplastia total do joelho. Porém, até 46% dos joelhos dos grupos I e IIA apresentaram falhas ósseas de até 5mm não diagnosticadas através das radiografias pré-operatórias.

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OBJETIVO: Descrever o valor energético total e contribuição percentual de calorias por macronutrientes da alimentação de idosos domiciliados em Fortaleza/CE. MÉTODOS: Este estudo é populacional, transversal e domiciliar. Participaram deste estudo 458 idosos (66,6% mulheres). As variáveis avaliadas foram: valor energético total (VET) da alimentação e contribuição percentual de calorias por proteínas, carboidratos e lipídios. Os resultados são apresentados sob a forma de médias, desvios-padrão e distribuição percentilar (P5, P10, P25, P50, P75, P90, P95). Os testes t-Student e análise de variância (ANOVA de uma via) com o teste Post Hoc LSD foram utilizados para verificar a diferença estatística das médias entre dois grupos e entre três grupos ou mais, respectivamente. RESULTADOS: Ao comparar os valores médios do VET entre as categorias das variáveis socioeconômico-demográficas foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as mulheres para cor, anos de estudo e nível socioeconômico. Entre os homens foram encontradas diferenças para anos de estudo e nível socioeconômico. O valor energético médio da alimentação dos homens foi significativamente superior ao das mulheres. Entre as mulheres o valor médio foi 1.236,4 kcal e entre os homens foi 1.475,8 kcal. Os valores médios da contribuição percentual de calorias por proteínas, carboidratos e lipídios foram semelhantes entre homens e mulheres. CONCLUSÃO: Os idosos deste estudo apresentam diferenças significativas nas médias do valor energético da alimentação entre os sexos e entre as categorias de anos de estudo e nível socioeconómico. As mulheres apresentaram, ainda, diferenças significativas entre as categorias de cor. A contribuição relativa média dos macronutrientes no valor energético da alimentação foi semelhante entre os sexos e grupos etários.

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O tópico central que motiva o presente trabalho é o papel que o valor desempenha nas teorias de estratégia e que, apesar de ser considerado nas principais correntes de pensamento do campo, ainda apresenta indefinição. O objetivo é explorar as principais definições de valor e suas implicações para o desenvolvimento teórico no campo da Administração Estratégica, mais especificamente, para as investigações sobre vantagem competitiva sustentável. Ao trabalhar com conceitos de valor, como valor de uso, valor de troca, criação de valor, valor capturado, valor percebido e uso do valor, pode-se demonstrar que a formação e a sustentação de vantagem competitiva estão além do olhar predominantemente econômico. Elas necessitam ser complementadas por dimensões que atinjam o consumidor, alterando seu estado de espírito, seus desejos e suas emoções. A vantagem competitiva, nesse novo contexto, pode ser entendida como uma governança de um sistema de firmas que se alinham para a criação e a entrega de um valor de uso, e que se relaciona mutuamente para dividir o valor. Em um movimento recursivo, as informações e valores seguem a montante e a jusante da cadeia de firmas, formando um fenômeno complexo em que o processo de formação da estratégia é determinado por uma heurística própria de cada estrategista.

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