2 resultados para Valvular disease

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Penicilina G benzatina a cada 3 semanas é o protocolo padrão para a profilaxia secundária para febre reumática recorrente. OBJETIVO: Avaliar o efeito da penicilina G benzatina em Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis em pacientes com doença valvular cardíaca, devido à febre reumática com recebimento de profilaxia secundária. MÉTODOS: Estreptococos orais foram avaliados antes (momento basal) e após 7 dias (7º dia) iniciando-se com penicilina G benzatina em 100 pacientes que receberam profilaxia secundária da febre reumática. Amostras de saliva foram avaliadas para verificar a contagem de colônias e presença de S. sanguinis e S. oralis. Amostras de saliva estimulada pela mastigação foram serialmente diluídas e semeadas em placas sobre agar-sangue de ovelhas seletivo e não seletivo a 5% contendo penicilina G. A identificação da espécie foi realizada com testes bioquímicos convencionais. Concentrações inibitórias mínimas foram determinadas com o Etest. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatísticas da presença de S. sanguinis comparando-se o momento basal e o 7º dia (p = 0,62). No entanto, o número existente de culturas positivas de S. oralis no 7º dia após a Penicilina G benzatina apresentou um aumento significativo em relação ao valor basal (p = 0,04). Não houve diferença estatística existente entre o momento basal e o 7º dia sobre o número de S. sanguinis ou S. oralis UFC/mL e concentrações inibitórias medianas. CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou que a Penicilina G benzatina a cada 3 semanas não alterou a colonização por S. sanguinis, mas aumentou a colonização de S. oralis no 7º dia de administração. Portanto, a susceptibilidade do Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis à penicilina G não foi modificada durante a rotina de profilaxia secundária da febre reumática utilizando a penicilina G.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Although infective endocarditis (IE) has been described in reports dating from the Renaissance, the diagnosis still challenges and the outcome often surprises. In the course of time, diagnostic criteria have been updated and validated to reduce misdiagnosis. Some risk factors and epidemiology have shown dynamic changes since degenerative valvular disease became more predominant in developed countries, and the mean age of the affected population increased. Despite streptococci have been being well known as etiologic agents, some groups, although rare, have been increasingly reported (e.g., Streptococcus milleri.) Intracardiac complications of IE are common and have a worse prognosis, frequently requiring surgical treatment. We report a case of a middle-aged diabetic man who presented with prolonged fever, weight loss, and ultimately severe dyspnea. IE was diagnosed based on a new valvular regurgitation murmur, a positive blood culture for Streptococcus anginosus, an echocardiographic finding of an aortic valve vegetation, fever, and pulmonary thromboembolism. Despite an appropriate antibiotic regimen, the patient died. Autopsy findings showed vegetation attached to a bicuspid aortic valve with an associated septal abscess and left ventricle and aortic root fistula connecting with the pulmonary artery. A large thrombus was adherent to the pulmonary artery trunk and a pulmonary septic thromboemboli were also identified.