6 resultados para Teste de Associação Implícita

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O objetivo do estudo foi identificar as representações sociais sobre qualidade de vida construídas por idosos. Trata-se de uma pesquisa exploratória com uma amostra de 240 idosos, de ambos os sexos. Para coleta de dados utilizou-se o Teste da Associação Livre de Palavras utilizando o estímulo indutor "qualidade de vida" e as variáveis sociodemográficas. As entrevistas foram analisadas com o apoio do software Alceste. Dos 240 idosos estudados, 167 eram do sexo feminino, a faixa etária dominante foi de 60 a 69 anos, renda entre dois e três salários, maioria casado e a religião predominante a católica. Os resultados do Alceste apontam sete classes hierárquicas, foram representados por: acessibilidade, trabalho, atividade, apoio, afetividade, cuidado e interações. Considera-se que as representações sociais dos idosos sobre qualidade de vida possam subsidiar os profissionais na compreensão da adesão de práticas preventivas para os idosos e no fortalecimento da consolidação da política dirigida a esse grupo populacional.

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O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de supranumerários na região dos pré-molares nos estágios de dentadura decídua, mista e permanente, além de verificar sua associação com a presença de terceiros molares. Foram avaliadas radiografias panorâmicas de 1.976 pacientes matriculados no curso de Ortodontia Preventiva e Interceptiva da Profis (Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal), em Bauru-SP. As radiografias foram analisadas em negatoscópio, em ambiente escurecido, por um único examinador que determinou a presença de supranumerários na região dos pré-molares, bem como a presença de terceiros molares. A associação entre o aparecimento de supranumerários e a presença de terceiros molares foi verificada pelo Teste de McNemar. O Teste exato de Fisher foi aplicado para verificar o dimorfismo sexual. Constatou-se uma prevalência de 0,45% de supranumerários na região dos pré-molares na amostra estudada, sendo 11% na maxila e 89% na mandíbula, e não foi observado dimorfismo sexual em relação ao aparecimento dos supranumerários (p=0,32). Nas radiografias avaliadas, foi observado que os quatro terceiros molares estavam presentes sempre que verificada a presença dos supranumerários, detectando uma associação estatisticamente significante (p < 0,01) entre o aparecimento dos pré-molares supranumerários e a presença dos terceiros molares. Concluiu-se que a incidência de pré-molares supranumerários foi baixa na população estudada, e que existe associação entre o aparecimento destes supranumerários com a presença dos terceiros molares.

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FUNDAMENTO: Na hipertensão arterial pulmonar (HAP) a qualidade de vida relacionada saúde (QVRS) tem sido investigada em curtos períodos de tempo (semanas), mas pouco se sabe sobre a perspectiva do paciente no médio e longo prazo. OBJETIVO: Analisar o estado de pacientes em terapias específicas de HAP durante um ano de observação, em termos de QVRS, e investigar se possíveis associações entre a capacidade de exercício (CE) e a QVRS persistem no médio prazo. MÉTODOS: Trinta e quatro pacientes em terapias para a HAP (bosentan e/ou sildenafil) foram selecionados (idade de 14 a 58 anos, mediana de 35,5 anos, classe funcional II ou III), e avaliados no momento basal, e 3, 6, 9 e 12 meses depois, usando o teste de caminhada de 6 minutos e questionário SF-36 de QVRS. RESULTADOS: A distância percorrida nos seis minutos não mudou durante o acompanhamento (387 - 432 metros, valores da mediana, p=0.2775), o mesmo para a classe funcional e saturação periférica de oxigênio. Os escores SF-36 também se mantiveram estáveis, com a saúde física sempre pior que a saúde mental. Das 40 possíveis associações entre a CE e QVRS, apenas 12 foram significativas (30%, p<0,05). A previsão de uma QVRS severamente deprimida com base em uma distância percorrida de 235 metros foi específica em >90%, mas sensível em <43%. CONCLUSÃO: Os pacientes com HAP que se mantêm estáveis em termos da CE também parecem fazê-lo em termos de QVRS. Contudo, CE e QVRS não têm ligação consistente com o tempo, e devem ser analisadas como diferentes perspectivas no paciente individual.

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O crescente interesse pelo uso de combustíveis renováveis nos últimos anos fez com que culturas oleaginosas, como a mamona, se tornassem importante objeto de estudo. No entanto, para a instalação de campos desta cultura, é imprescindível o uso de sementes de alta qualidade. O objetivo da pesquisa contida neste trabalho foi verificar a eficiência do teste de raios X na avaliação da qualidade de sementes de mamona após a colheita e armazenamento. Três lotes de sementes da cv. 'IAC-2028' (provenientes, respectivamente, dos racemos primário, secundário e terciário) e dois lotes da cv. 'Guarani' (lotes comerciais com sementes de todos os racemos misturados) foram avaliados de acordo com a morfologia interna pelo teste de raios X, na intensidade de 20 kV por 60 segundos de exposição. Posteriormente, as sementes radiografadas foram submetidas ao teste de germinação de modo a relacionar a morfologia interna das sementes com as respectivas plântulas normais, anormais ou sementes mortas. Após seis meses de armazenamento acondicionadas em sacos de papel Kraft, em condições não controladas de temperatura e umidade relativa do ar, amostras dessas sementes foram novamente avaliadas pelo teste de raios X. O teste de raios X é eficiente para avaliar a morfologia interna das sementes e seus reflexos no potencial fisiológico.

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INTRODUÇÃO: Um dos benefícios promovidos pelo exercício físico parece ser a melhora da modulação do sistema nervoso autônomo sobre o coração. No entanto, o papel da atividade física como um fator determinante da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) não está bem estabelecido. Desta forma, o objetivo do estudo foi verificar se há correlação entre a frequência cardíaca de repouso e a carga máxima atingida no teste de esforço físico com os índices de VFC em homens idosos. MÉTODOS: Foram estudados 18 homens idosos com idades entre 60 e 70 anos. Foram feitas as seguintes avaliações: a) teste de esforço máximo em cicloergômetro utilizando-se o protocolo de Balke para avaliação da capacidade aeróbia; b) registro da frequência cardíaca (FC) e dos intervalos R-R durante 15 minutos na condição de repouso em decúbito dorsal. Após a coleta, os dados foram analisados no domínio do tempo, calculando-se o índice RMSSD, e no domínio da frequência, calculando-se os índices de baixa frequência (BF), alta frequência (AF) e razão BF/AF. Para verificar se existe associação entre a carga máxima atingida no teste de esforço e os índices de VFC foi aplicado o teste de correlação de Pearson (p < 0,05). RESULTADOS: Características demográficas, antropométricas, fisiológicas e carga máxima atingida no teste ergométrico: idade = 63 ± 3,0 anos; IMC = 24 ± 2kg/m²; FC = 63 ± 9bpm; PAS = 123 ± 19mmHg; PAD = 83 ± 8mmHg; carga máxima = 152 ± 29 watts. Não houve correlação entre os índices de VFC com os valores de FC de repouso e carga máxima atingida no teste ergométrico (p > 0,05). CONCLUSÃO: Os índices de variabilidade da frequência cardíaca temporal e espectrais estudados não são indicadores do nível de capacidade aeróbia de homens idosos avaliados em cicloergômetro.

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OBJETIVO: Investigar a associação entre índice glicêmico (IG) e/ou carga glicêmica (CG) da dieta e síndrome metabólica (SM). MÉTODOS: Trata-se de estudo documental e do tipo caso-controle, com uma amostra de 229 idosos. Calcularam-se o IG e a CG, classificando-os em adequado (baixo) e inadequado (moderado e alto). Calculou-se ainda a prevalência de consumo dos alimentos, consumidos por pelo menos metade dos avaliados. A análise estatística dos dados foi efetuada por meio do teste c² e teste t de Student. Adotou-se p < 0,05 como nível de significância. RESULTADOS: Dos indivíduos estudados (n = 229), 74,2% pertenciam ao sexo feminino. A média de idade do grupo foi de 70,1 (6,4) anos. A média diária de IG do grupo caso foi de 62,3 (6,5), e do grupo controle de 62,1 (6,1), com p = 0,864. As médias diárias de CG não foram estatisticamente diferentes (p = 0,212), sendo a do grupo caso de 99,8 (33,8) e do grupo controle de 108,9 (45,7). Os alimentos consumidos tanto pelos casos como pelos controles, com maior contribuição ao IG, foram: pão, arroz, banana e açúcar refinado. CONCLUSÃO: No grupo avaliado, não houve associação entre índice glicêmico e carga glicêmica dietéticos e síndrome metabólica. O padrão identificado, no entanto, coloca portadores e não portadores em situação de risco à saúde, merecendo ações educativas.