4 resultados para Técnicas de enxerto ósseo
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Introdução: Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de irrupção dentária estimulada após a realização de enxerto ósseo alveolar num paciente com fissura transforame unilateral. Relato clínico: Paciente DMS de 8 anos de idade compareceu ao setor de Ortodontia para dar início ao tratamento. Verificou-se a presença de fissura transforame unilateral direita, padrão esquelético Classe I, mordida cruzada posterior unilateral direita e presença de dentes supranumerários na região da fissura. Após o planejamento, foi realizada a Expansão Rápida da Maxila com HAAS borboleta seguida da instalação de contenção fixa. O Enxerto Ósseo Alveolar foi realizado posteriormente, a fim de corrigir o defeito ósseo causado pela fissura e favorecer a irrupção dos dentes adjacentes a essa região, possibilitando uma adequada finalização ortodôntica. Resultados obtidos: Após a realização do Enxerto Ósseo Alveolar e reanatomização dos dentes satisfatoriamente irrompidos na região da fissura, verificou-se uma adequada harmonia funcional e estética, também favorecida pela ortodontia corretiva. Conclusões: A presença de dentes na região da fissura constitui um fator que ocorre comumente e deve ser ponderado a fim de possibilitar melhores resultados no tratamento destes pacientes.
Resumo:
As características das más-oclusões de pacientes com fissura labiopalatal em geral guardam correlação com a classificação da malformação, levando a diferentes níveis de gravidade e prognóstico para o tratamento ortodôntico. Desta forma, serão apresentados casos clínicos exemplificando os tipos de fissura e suas particularidades nas condutas terapêuticas, demonstrando ainda, a importância da Ortodontia no preparo dos pacientes para realização de enxerto ósseo alveolar e cirurgia ortognática.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliação dos resultados da utilização de enxerto de espessura parcial de esclera autóloga para o tratamento das úlceras esclerais profundas, como complicação tardia da exérese de pterígio associada à betaterapia. MÉTODOS: Foram tratados doze olhos de doze pacientes, nove femininos e três masculinos, com idade variando entre 48 e 82 anos, média 65,2 anos. RESULTADOS: Houve boa integração do enxerto em todos os casos, com resultado funcional e cosmético favorável e sem complicações. CONCLUSÃO: Várias técnicas de enxertia tem sido propostas para o tratamento da úlcera escleral: esclera e dura-máter homólogas, derme, cartilagem auricular e periósteo autólogos. No entanto, o procedimento com esclera autóloga apresenta reais vantagens em relaçâo aos enxertos empregados anteriormente. Não há referências na literatura quanto ao emprego de enxerto de esclera autóloga de espessura parcial para o tratamento da úlcera escleral.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia espondilótica cervical na produção de melhora neurológica pós-operatória, aferida em pontos pela escala da JOA e taxa de recuperação e as complicações do tratamento. MÉTODOS: Análise dos prontuários e os exames de imagem de 200 indivíduos submetidos a tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia cervical no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A avaliação clínica foi quantificada pela escala da JOA, com média de segmento de 06 anos e 08 meses. RESULTADOS: Evidenciou-se melhora neurológica pós-operatória nas vias anterior e posterior, exceto nas laminectomias sem fusão, onde houve piora neurológica tardia. A via anterior mostrou um significante maior índice de complicações, relacionados a déficit de fusão intervertebral, deslocamento de enxerto, síndrome de disco adjacente, disfonia, disfagia, o mau posicionamento de enxerto e placas, lesão de raiz nervosa e significativo maior índice de re-intervenção cirúrgica. Na via posterior maior ocorrência de instabilidade em cifose pós-operatória na laminectomia, não sendo observada na laminoplastia, esta última com índices semelhantes aos encontrados na via anterior. Não houve melhora da dor axial nas laminoplastias e houve piora nas laminectomias, enquanto que nas discectomias e corpectomias houve significativa melhora do sintoma. CONCLUSÃO: As vias anterior e posterior foram eficazes em produzir melhora neurológica, exceto as laminectomias sem fusão. A via anterior produziu mais complicações, mas trata melhor a dor.