4 resultados para Social Capital

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O artigo questiona a associação direta entre a interação em redes sociais e a produção de um tipo de capital social que traz ganhos benéficos à comunidade. O capital social pode adquirir formas e resultar em efeitos negativos sobre as relações sociais. Argumentase assim que relações fundadas em tais princípios, dependendo do tipo de vínculos entre os atores, do contexto sócio-econômico e da fragilidade das ações das instituições e do Estado, podem favorecer a emergência do lado escuro do capital social, conduzindo ao aumento do crime organizado, à perpetuação do clientelismo e da corrupção.

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Os indicadores sociais se tornaram imprescindíveis no elenco de variáveis dos estudos epidemiológicos a partir da constatação de que a determinação dos agravos à saúde é complexa e multidimensional. Nessa perspectiva, a desigualdade social vem ocupando destaque como um fator explicativo das condições de saúde das populações. O objetivo é discutir as diferentes concepções que norteiam a seleção dos indicadores utilizados nos estudos epidemiológicos e abordar os efeitos psicossociais nos seres humanos acarretados pela desigualdade social. Foi realizada uma revisão da literatura acerca dos estudos epidemiológicos que utilizaram os indicadores de desigualdade social e capital social para uma melhor compreensão dos problemas de saúde, bem como uma investigação no campo da sociologia e da psicologia social. De acordo com a pesquisa pode-se constatar que há controvérsias sobre o efeito da desigualdade social na saúde humana pelo fato desses indicadores serem baseados, majoritariamente, pela renda e capacidade de consumo dos indivíduos. Da mesma forma, os indicadores de capital social em nível cognitivo e estrutural são muito limitados para compreender o dinamismo das relações sociais. Nesse sentido, são necessários mais estudos para a construção de indicadores sociais que contemplem a complexidade das sociedades modernas.

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Trade in non-timber forest products (NTFPs) has been touted as promoting forest conservation and enhancing the well-being of local residents through increased cash income, which is considered a positive outcome. However, research on cooperation has demonstrated that increased market access and income may strengthen or weaken cooperation. Because cooperation is essential for community resilience in small-scale societies, negative effects on people's well-being can be expected if increased NTFP trade reduces cooperation. To evaluate whether NTFP trade affected cooperation, we used household data (survey and systematic observations) to compare the frequency of cooperation in two communities of Brazilian Amazon Caboclos, one of which engaged in NTFP trade, while the other did not. Cooperation was less frequent in the community trading NTFPs, but neither household cash income nor household participation in NTFP exploitation was associated with cooperative behavior. Decreased frequency most likely derived from indirect effects of NTFP trade, such as less time to fish or socialize, or other outcomes observable only at the community level, such as income inequality, the influx of new residents and consequent population growth. Our results indicate that conservation and development projects based on NTFP trade may negatively impact social and economic well-being of local communities.