3 resultados para Orality and literacy

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O objetivo deste texto é evidenciar a importância da ideia de corpo para a reflexão sobre o ambiente da improvisação musical. Este tipo de prática em tempo real que parte de uma relação direta dos músicos com os seus instrumentos sem a mediação de uma partitura tem como ponto de partida inevitável o corpo dos improvisadores envolvidos. O corpo funciona tanto como um fator de reprodução de possíveis – refletindo os limites do próprio corpo (repetição) - quanto como um potencializador de produção de virtualidades – fundamentados numa expansão destes limites (diferença). Trata-se então de examinar, no agenciamento da improvisação, como o corpo pode ser entendido como detentor deste duplo dinamismo e, neste contexto, que tipo de relacionamento pode estabelecer com a matéria sonora. Procuraremos também estabelecer o papel das ideias de desejo e prazer na configuração deste dinamismo e relacionar esta reflexão com as propostas de improvisação livre e idiomática. Para esta discussão serão utilizados alguns conceitos formulados por Gilles Deleuze como território e linha de fuga, as reflexões de Paul Zumthor sobre corpo, oralidade e performance e as discussões epistemológicas de Edgar Morin sobre o conhecimento e a cultura

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O artigo traz dados de uma investigação cujo objetivo foi contribuir para a compreensão das formas por meio das quais a Psicologia vem sendo apropriada pelos projetos de formação de professores em serviço. Mediante o exame do projeto de formação do município de São Paulo, o "Programa Ler e Escrever, Prioridade na escola. Projeto Toda Força ao 1º Ano", analisam-se as concepções psicológicas em suas formas de conceber as crianças, a aprendizagem e o projeto de sua iniciação na cultura escrita. A partir das reconceitualizações sobre a aprendizagem, em que esta é considerada uma decorrência da natureza construtiva da mente infantil, é pertinente perguntar em que medida essas ideias rompem com aquelas anteriores, pertencentes ao assim chamado "ensino tradicional". Para responder a essas perguntas, recorreu-se a algumas das contribuições da história da leitura.

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Embora a aprendizagem informal da língua escrita na fase pré-escolarjá fosse observada desde o século XIX, muitos anos se passaram até que fosse reconhecida. Com as pesquisas lideradas por Vygotsky, Luria, Ferreiro e os estudos sobre letramento, foi possível recuperar a gênese da alfabetização e considerar suas implicações para o ensino. Assim, importa perguntar: Como compreender as primeiras escritas? Como o reconhecimento delas pode afetar as concepções sobre a língua escrita? Que condições favorecem a construção da escrita? Que implicações as aprendizagens pré-escolares trazem para as práticas pedagógicas e para as políticas de alfabetização? Com o objetivo de aprofundar o entendimento destas questões, o artigo vale - se de um estudo de caso sobre a produção textual de um menino de quatro anos, configurando-se como mais um a iniciativa para subsidiar os debates sobre a articulação entre ensino e aprendizagem.