4 resultados para Museu de ciências Aspectos educacionais

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este trabalho tem por objetivo interpretar o tema da educao em alguns escritos de Rousseau. luz da bibliografia sobre o tema, a anlise centra-se no modo pelo qual Rousseau compreende a educao especialmente no Projeto para a educao do Senhor de Sainte-Marie, escrito no incio dos anos 40 do sculo XVIII, a propsito do ofcio de preceptor desempenhado pelo filsofo em 1740. Nesse sentido, compreende-se que, no referido escrito, Rousseau estabelece comentrios e apreciaes crticas acerca das prticas de ensino vigentes, fazendo recomendaes e traando sugestes pedaggicas para a educao das crianas. Tratava-se, no caso, de uma prtica de ensino domstico. Procurou-se confrontar essa perspectiva com as propostas expostas por Rousseau relativamente ao ensino pblico. Para tanto, interpretaram-se preliminarmente os aspectos educacionais contidos no verbete que, em 1755, Rousseau escreve para a Enciclopdia francesa sob o ttulo Economia (moral e poltica). Buscou-se tambm identificar o tema da educao em Consideraes sobre o governo da Polnia, texto escrito em 1771.

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O objetivo desse trabalho consiste em investigar as mudanas subjetivas de um estudante durante a realizao de uma Oficina de Ciências e articul-las, por um lado, com os discursos da professora e, por outro, com a dinmica de funcionamento grupal. Os dados foram coletados numa escola pblica do municpio de Londrina/PR. No total foram realizados quinze encontros, e o instrumento de coleta de dados consistiu na gravao em vdeo. O grupo selecionado para a pesquisa constituiu-se de quatro alunos do II Ciclo (3 e 4 sries) do Ensino Fundamental. O referencial terico utilizado para anlise e interpretao dos dados encontra sua base em conceitos psicanalticos de orientao lacaniana e da dinmica de grupos. Conclumos considerando alguns aspectos que podem contribuir para a promoo e sustentao da aprendizagem em grupo em situaes de ensino, sinalizando para o papel das intervenes do professor no sentido de promover um trabalho colaborativo.

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Neste artigo, abordo o captulo VII de "A Origem das Espcies" (Instinto), no qual Charles Darwin efetua uma aplicao da teoria da evoluo por seleo natural ao domnio dos instintos, inaugurando a anlise biolgica do comportamento. Darwin pretendeu mostrar a possibilidade de uma evoluo gradual no caso de exemplos complexos como o parasitismo de ninhada do cuco, o hbito escravagista de formigas e a construo das clulas do favo de abelhas melferas. Atribuiu ao comportamento um carter funcional, comparou espcies prximas para reconstituir etapas evolucionrias, colocou os clculos de custo e benefcio e de otimizao subjacentes seleo do comportamento, indicou aspectos de competio entre espcies e de manipulao de umas por outras, e utilizou o pensamento da seleo de grupo para dar conta da presena de indivduos estreis em insetos eusociais. Mais do que solues e resultados, Darwin traz, no captulo Instinto, argumentos e uma proposta paradigmtica para a anlise dos comportamentos tpicos da espcie, verdadeiro ponto de partida para as abordagens atuais da etologia e da ecologia comportamental.

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As contribuies, em uma linha que se poderia chamar de sociologia da cincia, de Bruno Latour permitem-se dialogar com questes educacionais, em particular no que tange consolidao histrica de conceitos cientficos e ao fazer cincia, haja vista a ampla defesa que a literatura expe no sentido de uma educao cientfica pautada na abordagem historicoepistemolgica, que apreenta o conhecimento cientfico como construo sociocultural. Neste sentido, de nosso especial interesse a concepo latouriana das caixas pretas, que representam conceitos e instrumentos, de uma dada disciplina cientfica, que alcanaram a posio de objetos (tericos, como leis e equaes, ou experimentais, como equipamentos de laboratrio) considerados seguros at evidncia em contrrio. Exemplos de caixas pretas so abundantes: tipicamente, figuram como tal os instrumentos de medida, os conceitos e modelos que, a partir do momento em que sejam aceitos como vlidos (pelos membros de uma comunidade de cientistas), fazem-se ponto de partida para novas descobertas. Quando um fsico realiza experimentos em seu laboratrio, est considerando vlido um grande conjunto de princpios e confiando que seus instrumentos fornecem uma medida fiel para certas grandezas, suposio essa indispensvel prtica cientfica. Frequentemente, esse cientista far uso de instrumentos cujo princpio de funcionamento foge alada de seu conhecimento, e sobre esse fato que Latour funda seu conceito de caixa preta (o qual se estende mesmo aos objetos da especialidade do nosso pesquisador). Neste ensaio, teremos por objetivo mostrar que (e como) a abordagem histrico epistemolgica das aulas de ciências pode, em alguns aspectos, traduzir-se como o convite a abrir certas caixas pretas.