21 resultados para LITERATURA BRASILEIRA

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Entre os registros culturais que participam do processo de produção de representações sobre a escola e o cotidiano escolar, a literatura brasileira dos séculos XIX e XX ocupa um lugar privilegiado. Tomando a escola como tema de fabulação, algumas das obras publicadas no período compõem imagens que remetem o leitor à vida cotidiana dessa instituição, em suas relações com a vida familiar e o mundo que a cerca. Ao referir-se aos objetos materiais, ao trabalho dos professores, à organização escolar, aos impressos que ali circulam, às relações que se estabelecem entre os seus integrantes, aos medos, angústias, alegrias, sensações e sentimentos que acompanham tal vivência, essas obras produzem representações que permitem uma identificação e uma aproximação entre a vida dos personagens e a do leitor. As representações sobre a escola e suas práticas, postas em circulação por meio das obras literárias, adquirem múltiplos sentidos e, de alguma forma, participam dos processos pelos quais atribuímos sentidos à nossa própria experiência escolar. Por meio da leitura de registros literários sobre a experiência da escolarização, este texto procura flagrar a escola em sua cotidianidade, indagando sobre os modos como os sujeitos representam a instituição escolar.

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Narrando a sua formação intelectual, Iumna Maria Simon analisa a situação da crítica literária na universidade e fora dela, a poesia contemporânea e as condições da leitura da obra literária hoje. A entrevista expõe o modo como desenvolveu sua compreensão da literatura brasileira mais recente e como organiza seu foco crítico e suas referências teóricas, enquanto professora e crítica.

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O artigo discute o desvio, realizado por Machado de Assis em Iaiá Garcia, das expectativas da narrativa sentimental e a comparação estabelecida entre os dois triângulos amorosos: Jorge, Estela e Luís Garcia, de um lado, e Estela, Jorge e Iaiá Garcia, de outro. Considerando a ação das paixões e do sistema escravocrata na conduta das personagens, aborda o confronto entre a convenção do amor paixão e a instituição do casamento como instrumento de ascensão social.

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OBJETIVO: Descrever os principais aspectos epidemiológicos, clínicos, diagnósticos e do tratamento de crianças com pancreatite aguda. FONTES DOS DADOS: Realizada revisão sistemática das bases de dados MEDLINE e SciELO nos últimos 5 anos sobre pancreatite aguda em crianças, bem como consultadas referências relevantes dos textos obtidos. SÍNTESE DOS DADOS: Os casos de pancreatite aguda em crianças recebem crescente atenção nos últimos anos, sendo verificado um aumento na incidência da doença em diversos estudos. As principais etiologias em crianças envolvem doença biliar, pancreatite secundária a medicamentos, pancreatite hereditária recorrente e trauma, sendo até 30% dos casos sem etiologia definida. O diagnóstico baseia-se na combinação de aspectos clínicos, laboratoriais com elevação das enzimas acinares e testes radiológicos. Tratamento de suporte inicial, com reposição volêmica adequada e correção dos distúrbios metabólicos, além de terapêutica nutricional específica, são os pontos fundamentais no manejo dos quadros agudos. Complicações a longo prazo são incomuns, e as taxas de mortalidade, inferiores às da população adulta. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce e o manejo apropriado podem contribuir para a melhor evolução da criança com pancreatite e prevenir as complicações imediatas e tardias relacionadas à doença. Mais estudos são necessários para melhor elucidar aspectos relacionados ao diagnóstico clínico e radiológico da pancreatite em crianças, bem como aspectos da terapêutica nutricional nessa faixa etária.

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Este estudo objetivou identificar o impacto dos principais tratamentos para a enxaqueca na qualidade de vida (QV) de pessoas acometidas e os instrumentos utilizados para a avaliação da QV. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura em que foram utilizadas as bases de dados PubMed, BIREME e The Cochrane Library e selecionados artigos entre 2000 a 2009. Foram eleitos 42 artigos para análise e leitura na íntegra. Os artigos foram classificados em três categorias: tratamentos farmacológicos para a crise, tratamentos farmacológicos profiláticos e tratamentos alternativos para enxaqueca. Na maioria dos estudos os instrumentos utilizados para avaliar a QV eram validados e os mais comumente utilizados foram o Medical Outcomes Study Questionaire 36-Item Short Form Health Survey (SF 36), o Migraine-Specific Quality of Life Questionnaire e o Migraine Disability Assessment. Conclui-se que, de uma maneira geral, os tratamentos parecem refletir positivamente na QV dos sujeitos com enxaqueca.

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Esta revisão integrativa buscou analisar a produção científica relacionada aos cuidados de enfermagem para pacientes com artrite. Foram incluídos 12 estudos experimentais, randomizados e controlados, publicados nas bases de dados CINAHL, MEDLINE, SciELO e LILACS, utilizando os descritores controlados "arthritis" e "nursing". Os resultados apontaram a efetividade de musicoterapia, estimulação elétrica neuromuscular, toque terapêutico e imagem guiada associada a relaxamento, para o tratamento da dor. Ser atendido por enfermeira especialista aumentou a satisfação com o atendimento, melhorou o impacto da doença e aumento a procura por serviços de saúde. Programas educativos específicos para portadores de artrite estimularam a prática de exercícios físicos e aqueles direcionados a pessoas com problemas crônicos em geral mostraram-se efetivos para controlar a dor e a incapacidade funcional. Concluímos que existe um conjunto de intervenções que podem subsidiar a prática de enfermagem baseada em evidências junto aos idosos com artrite.

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A síndrome ocular isquêmica (SOI) ocorre devido à hipoperfusão ocular crônica secundária à obstrução da artéria carótida. O quadro clínico inclui, entre outros, retinopatia proliferativa similar a retinopatia diabética. A SOI deve ser considerada principalmente nas retinopatias proliferativas unilaterais ou muito assimétricas e nos casos refratários ao tratamento por fotocoagulação. A indicação da endarterectomia nos pacientes com SOI isolada não é bem definida. Este trabalho relata uma paciente com SOI simulando retinopatia diabética proliferativa unilateral e tratada por endarterectomia.

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Na pesquisa exploratória aqui relatada, realizada em 2009 e guiada por uma extensa revisão bibliográfica e pelo emprego do método de estudo de caso, busca-se identificar congruências entre o posicionamento estratégico adotado pela subsidiária brasileira de uma corporação multinacional e o tipo de rede de negócios por ela integrada. Apoiando-se em dois modelos específicos da literatura acadêmica sobre os temas mencionados (posicionamento estratégico e redes), as conclusões dessa investigação sugerem que as Redes Verticais de Demanda e Fornecimento (MOLLER e RAJALA, 2007) são adequadas para operacionalizar o posicionamento definido como Melhor Produto no Modelo Delta (HAX e WILDE II, 1999; 2001).

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JUSTIFICATIVA: Embora a problemática do assédio moral no trabalho venha sendo estudada há mais de três décadas, aspectos de gerenciamento e prevenção ainda necessitam de maior estudo e sistematização. OBJETIVO: Identificar e sistematizar os métodos de intervenção em assédio moral. MÉTODO: Pesquisa bibliográfica sobre o tema em bases de dados (Medline, Psychinfo, SciELO e Lilacs), livros, teses e sites especializados (1980 a 2010). RESULTADOS E DISCUSSÃO: O conceito de assédio moral no trabalho é inicialmente delimitado, explicitando os elementos caracterizadores básicos. As intervenções são organizadas em níveis de prevenção (primária, secundária e terciária) e alvos das ações: indivíduos diretamente envolvidos, testemunhas, grupo de trabalho e organização. Os aspectos que levam ao sucesso das intervenções e às boas práticas são elencados. CONCLUSÃO: Dada a natureza complexa do assédio moral no trabalho, intervenções isoladas e pontuais não funcionam. A abordagem precisa ser abrangente e o acompanhamento das ações, sistemático. Cada caso é singular e o desenho da intervenção deve considerar o contexto organizacional e envolver os vários atores sociais.

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OBJETIVO: Elaborar recomendações para o tratamento da artrite reumatoide no Brasil. MÉTODO: Revisão da literatura com seleção de artigos baseados em evidência e opinião de especialistas da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: 1) A decisão terapêutica deve ser compartilhada com o paciente; 2) imediatamente após o diagnóstico, uma droga modificadora do curso da doença (DMCD) deve ser prescrita e o tratamento ajustado para atingir remissão; 3) o tratamento deverá ser conduzido por reumatologista; 4) o tratamento inicial inclui DMCD sintéticas; 5) o metotrexato é a droga de escolha; 6) pacientes que não alcançaram resposta após a utilização de dois esquemas de DMCD sintéticas devem ser avaliados para DMCD biológicas; 7) excepcionalmente, DMCD biológicas poderão ser consideradas mais precocemente; 8) recomenda-se preferencialmente o uso de agentes anti-TNF como terapia biológica inicial; 9) após falha terapêutica a uma primeira DMCD biológica, outros biológicos poderão ser utilizados; 10) ciclofosfamida e azatioprina podem ser consideradas em manifestações extra-articulares graves; 11) recomenda-se a utilização de corticoide oral em baixas doses e por curtos períodos; 12) os anti-inflamatórios não hormonais devem sempre ser prescritos em associação à DMCD; 13) avaliações clínicas devem ser mensais no início do tratamento; 14) terapia física, reabilitação e terapia ocupacional são indicadas; 15) deve-se recomendar tratamento cirúrgico para correção de sequelas; 16) métodos de terapia alternativa não substituem a terapia tradicional; 17) deve-se orientar planejamento familiar; 18) orienta-se a busca ativa e o manejo de comorbidades; 19) atualizar e documentar a vacinação do paciente; 20) doenças transmissíveis endêmico-epidêmicas devem ser investigadas e tratadas.

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Com o objetivo de analisar as alterações musculoesqueléticas dos indivíduos com espondilite anquilosante (EA) e suas repercussões sobre o controle postural, realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados da BIREME e EBSCO HOTS e no site Pubmed com as palavras-chave: "ankylosing spondylitis", "postural balance" e "posture". Foram selecionados artigos envolvendo seres humanos e que analisavam o controle postural e a biomecânica dos indivíduos com EA, nos idiomas inglês e português, publicados no período entre 1999 e 2010. Do total de artigos encontrados, apenas quatro preencheram os requisitos. Desses, três compararam os resultados de pacientes com EA com os dados obtidos de indivíduos saudáveis, e um analisou apenas indivíduos com EA. Nenhum artigo continha o mesmo método de análise postural. Para avaliação do equilíbrio foram utilizadas a Escala de Equilíbrio de Berg, a Plataforma de Força e a Magnometria. Os principais desvios posturais encontrados foram aumento da cifose torácica e flexão do quadril, que levam a uma anteriorização do centro de gravidade corporal, apresentando flexão do joelho e plantiflexão do tornozelo como compensação para manter o equilíbrio. Apenas um autor encontrou piora do equilíbrio funcional nos sujeitos com EA. Todos os métodos de avaliação utilizados foram considerados capazes de mensurar o equilíbrio, não havendo uma escala específica para pacientes com EA.

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OBJETIVO: Elaborar recomendações da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) para o manuseio das comorbidades em artrite reumatoide (AR). MÉTODOS: Revisão da literatura e opinião de especialistas da Comissão de AR da SBR. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Recomendações: 1) Diagnosticar e tratar precoce e adequadamente as comorbidades; 2) O tratamento específico da AR deve ser adaptado às comorbidades; 3) Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRA) são preferidos no tratamento da hipertensão arterial sistêmica; 4) Em pacientes com AR e diabetes mellitus, deve-se evitar o uso contínuo de dose cumulativa alta de corticoides; 5) Sugere-se o uso de estatinas para manter níveis de LDL menor que 100 mg/dL e índice aterosclerótico menor que 3,5 em pacientes com AR e comorbidades; 6) A síndrome metabólica deve ser tratada; 7) Recomenda-se a realização de exames para a investigação de aterosclerose subclínica; 8) Maior vigilância para um diagnóstico precoce de neoplasia oculta; 9) Medidas de prevenção para trombose venosa são sugeridas; 10) Recomenda-se a realização de densitometria óssea em pacientes com AR acima de 50 anos, e naqueles com idade menor com corticoide maior que 7,5 mg por mais de três meses; 11) Pacientes com AR e osteoporose devem evitar quedas, e devem ser aconselhados a aumentarem a ingestão de cálcio, aumentarem a exposição solar e fazerem atividade física; 12) Suplementação de cálcio e vitamina D é sugerida.Autilização de bisfosfonatos é sugerida para pacientes com escore T menor que -2,5 na densidade mineral óssea; 13) Recomenda-se equipe multidisciplinar, com participação ativa do médico reumatologista no tratamento das comorbidades.

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Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura com o objetivo de avaliar o conhecimento científico produzido relacionado à qualidade de vida do idoso que sofreu quedas. Métodos: foram selecionados artigos publicados nas bases de dados Lilacs, CINAHL e Medline, com os seguintes descritores: qualidade de vida, idoso e acidentes por quedas, nos idiomas português, inglês e espanhol, entre 1999 e 2009. Resultados: nove artigos atenderam aos critérios de inclusão. Encontrou-se que as quedas são frequentes nos idosos, sendo que aqueles com mais fatores de risco intrínsecos e que já caíram apresentaram mais medo e possuem mais chance de caírem novamente; e também relataram déficits nas funções física, mental/emocional, dor corporal e relacionados ao meio ambiente e que programas de prevenção de quedas podem melhorar sua qualidade de vida com o tempo. Conclusão: evidenciou-se como lacunas no conhecimento: escassa produção científica nacional, principalmente de autores enfermeiros, e predomínio de estudos descritivos e com nível de evidência considerado fraco. Sugere-se a atuação dos profissionais de saúde em pesquisas de intervenções para prevenção de quedas as quais possam ser aplicadas na prática clínica e que possibilitem melhorar a qualidade de vida dos idosos.