7 resultados para Língua inglesa : Composição escrita : Análise de erros
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática de pesquisas relacionadas às características vocais de crianças ou adultos com deficiência auditiva usuários de implante coclear. ESTRATÉGIAS DE PESQUISA: Foi realizada uma busca com os descritores voz, qualidade da voz e implante coclear, e seus respectivos correspondentes na língua inglesa, nas bases de dados Web of Science, Bireme, portal de teses e dissertações da USP e banco de teses e dissertações da CAPES. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Os critérios adotados incluíram título condizente com a proposta deste estudo, casuística necessariamente englobando crianças ou adultos com deficiência auditiva de grau severo a profundo, pré ou pós-linguais, usuários de implante coclear e que tenham passado por análise perceptivo-auditiva e/ou acústica da qualidade vocal. RESULTADOS: Vinte e sete trabalhos foram classificados seguindo-se os níveis de evidências e indicadores de qualidade empregados pela American Speech-Language-Hearing Association (ASHA). Os desenhos dos trabalhos analisados foram considerados de média e baixa evidência científica. Seis trabalhos foram classificados como nível de evidência IIb, 20 como III, e um como IV. CONCLUSÃO: A qualidade vocal da criança ou adulto com deficiência auditiva usuário de implante coclear tem sido estudada em pequena escala. Não há um número efetivo de estudos com alto índice de evidência que demonstrem com precisão os efeitos do implante coclear na qualidade vocal desses indivíduos.
Resumo:
OBJETIVO: Conduzir uma adaptação cultural cruzada do Índice Funcional de Espondilite Anquilosante de Bath (BASFI, Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index) para o português do Brasil e avaliar suas propriedades de medição. MéTODOS: O BASFI foi traduzido por quatro reumatologistas e três professores de língua inglesa. O questionário traduzido foi aplicado a pacientes com espondilite anquilosante por observadores treinados e autoaplicado em três momentos, dias 1, 2 e 14. A validade foi estimada analisando-se a associação do BASFI e as medidas de capacidade funcional (rotação cervical, distância intermaleolar, teste de Schober e distância occipito-parede). A consistência interna foi testada pelo coeficiente α de Cronbach, e a confiabilidade pelo teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse [CCI]). RESULTADOS: Foram incluídos 60 pacientes com espondilite anquilosante: 85% do gênero masculino, com idade média de 47 ± 12 anos e duração média da doença de 20 ± 11 anos. A confiabilidade intraobservador no teste-reteste (intervalo de duas semanas) revelou alto ICC (0,999; 95% IC: 0,997-0,999), além de alta consistência interna (coeficiente α de Cronbach: 0,86; 95% IC: 0,80-0,90). Considerando-se a validade, os índices do BASFI foram correlacionados com a rotação cervical (0,53; P < 0,001) e a distância intermaleolar (0,50; P < 0,001). CONCLUSÃO: A versão do BASFI para o português do Brasil é confiável e válida para avaliação de pacientes com espondilite anquilosante.
Resumo:
OBJETIVOS: Comparar os parâmetros metabólicos, a composição corporal e a força muscular de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) em relação a mulheres com ciclos menstruais ovulatórios. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatórios, com idade entre 18 e 37 anos, índice de massa corpórea entre 18 e 39,9 kg/m², que não praticassem atividade física regular. Níveis séricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormônios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. Índice de andrógeno livre (FAI) e resistência insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntárias submetidas avaliação de composição corporal por dobras cutâneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de força muscular máxima de 1-RM em três exercícios após procedimento de familiarização e de força isométrica de preensão manual. RESULTADOS: Os níveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relação ao CO (68,0±20,2 versus 58,2±12,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5±223,8 versus 127,0±77,2; p=0,01), a insulina (8,4±7,0 versus 4,0±2,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,3±2,3 versus1,0±0,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,5±43,3 versus 65,1±27,4 nmol/L; p=0,04). Não foram observadas diferenças significativas na composição corporal com os métodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior força muscular no teste de 1-RM nos exercícios supino reto (31,2±4,75 versus 27,8±3,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,9±6,2 versus 23,4±4,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de força isométrica de preensão manual (5079,6±1035,7 versus 4477,3±69,6 kgf/m²; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de força muscular nos exercícios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exercício de força isométrica de preensão manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associação foi encontrada entre HOMA-IR e força muscular. CONCLUSÕES: Mulheres com SOP apresentam maior força muscular, sem diferença na composição corporal. A RI não esteve associada ao desempenho da força muscular. Possivelmente, a força muscular pode estar relacionada aos níveis elevados de androgênios nessas mulheres.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a influência do tipo de estímulo visual sobre a produção escrita de surdos sinalizadores sem queixas de alterações na escrita. MÉTODOS: Participaram 14 surdos, de ambos os gêneros, com idades entre 8 e 13 anos, usuários da Língua Brasileira de Sinais, alunos da terceira e quarta séries do Ensino Fundamental de uma escola especial para surdos. Foram avaliados por meio de produções escritas baseadas em dois tipos de estímulos: uma sequência de quatro figuras e uma figura de ação. Cada produção foi pontuada de acordo com critérios adaptados da teoria das Competências Comunicativas (Genérica, Enciclopédica, e Linguística). RESULTADOS: Na análise da Competência Genérica não houve diferença entre as produções a partir da sequencia ou da figura de ação. Entretanto, notou-se que a figura de ação propiciou mais produções de gênero narrativo, enquanto as figuras em sequência eliciaram mais descrições. Quanto às Competências Enciclopédica e Linguística, ambos os estímulos visuais proporcionaram resultados semelhantes nas produções escritas. Tanto na Competência Enciclopédica quanto na Linguística, o desempenho dos surdos foi aquém do esperado para a faixa de escolaridade, demonstrando conhecimento parcial sobre a língua portuguesa escrita. No entanto, observou-se que as figuras sequenciadas propiciaram organização de ideias e coesão global um pouco mais elaboradas. CONCLUSÃO: Nenhum dos tipos de estímulo visual, seja figura de ação ou sequência de figuras, propicia melhores desempenhos de produção escrita de surdos sinalizadores sem queixas de alterações na escrita para a maior parte dos aspectos analisados.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar se o desempenho em provas de linguagem é preditivo do domínio ortográfico e da qualidade da produção escrita. MÉTODOS: Participaram deste estudo 82 alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas da região Oeste da Grande São Paulo, na faixa etária entre 9 anos e 10 anos e 2 meses de idade. A bateria de provas e testes deste estudo envolveu a avaliação de vocabulário expressivo, tarefas de consciência fonológica e nomeação seriada rápida de objetos, ditado de palavras e pseudopalavras, e elaboração de redação a partir de estímulo visual. Os dados foram submetidos a análise estatística para verificação da correlação entre todas as provas. RESULTADOS: Os resultados indicaram que o melhor nível de vocabulário se correlacionou a um menor número de erros de ortografia e a uma melhor qualidade da redação, em todas as categorias analisadas. Assim como, o melhor desempenho em tarefas de consciência fonológica e de nomeação rápida de objetos se correlacionaram a menos erros de ortografia e melhor estrutura sintática e gramatical na produção do texto escrito. CONCLUSÃO: As habilidades linguísticas analisadas foram preditivas do desempenho ortográfico. A habilidade de vocabulário foi preditiva da qualidade de elaboração escrita. No entanto, a consciência fonológica e a nomeação seriada rápida predizem apenas o desempenho relacionado à estrutura sintática e gramatical da geração do texto escrito.