5 resultados para Jogo eletrônico
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Este texto examina as principais diferenças de enfoque relacionadas ao papel dos intérpretes na realização de duas diferentes propostas de jogo. Para tanto, são comparadas algumas obras de John Cage e as práticas de grupos que se dedicam à livre improvisação musical, principalmente do grupo Akronon.1 Procura-se demonstrar que as propostas de Cage, que estão situadas num plano conceitual, e as propostas da livre improvisação, que partem de uma prática experimental interativa baseada numa manipulação empírica dos sons, resultam em concepções bastante distintas a respeito do papel do intérprete. A partir desta perspectiva, afirma-se o caráter potente da livre improvisação que pode ser pensada enquanto prática de um jogo ideal conforme conceituação proposta pelo filósofo francês Gilles Deleuze
Resumo:
O objetivo deste relato é apresentar, dentro da proposta do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde), uma parte do projeto da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Trata-se da estratégia de inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino de graduação extramuros da FMRP, que visa definir e implantar recursos tecnológicos de Aprendizado Eletrônico para apoiar atividades discentes e docentes, gestão da informação, educação continuada e segunda opinião formativa. A trajetória metodológica delineou tanto o processo de atendimento de parte das ações do eixo Cenário de Prática em Atenção Básica de saúde relativa ao processo de ampliação da rede de malha ótica, essencial para suporte às atividades de desenvolvimento do uso das TIC, quanto a abordagem qualitativa de um estudo exploratório sobre a utilização do Teleduc no primeiro ano do eixo de Atenção à Saúde da Comunidade (ASC) do curso de Medicina. Nesta investigação foram realizados dois grupos focais com aplicação de questionário estruturado a discentes e docentes.
Resumo:
OBJETIVO: Apresentar a avaliação de um sistema eletrônico para documentação do processo de enfermagem (PE) na perspectiva de enfermeiras usuárias. MÉTODOS: Estudo exploratório, descritivo realizado com 16 enfermeiras do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. As enfermeiras avaliaram módulos e telas do sistema Sistema de Documentação Eletrônica do Processo de Enfermagem da Universidade de São Paulo- PROCEnf-USP, julgando o conforto visual, manuseio, clareza e abrangência da documentação, objetividade das informações e adequação do conteúdo ao registro de enfermagem em unidades clínico-cirúrgicas. RESULTADOS: A maioria das enfermeiras avaliou as características funcionais do PROCEnf-USP, como excelentes e muito boas, destacando o suporte ao raciocínio clínico ao apoiar decisões sobre diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem. Todas se posicionaram favoravelmente à implementação do PROCEnf-USP. CONCLUSÃO: Os resultados das avaliações mostraram que as enfermeiras estão estimuladas a adquirir novas habilidades técnicas e tecnológicas, com a adoção do PROCEnf-USP para a documentação do PE na realidade Institucional.
Resumo:
O artigo objetiva colocar em causa a razão imanente entre as práticas educacionais atuais e o âmbito da governamentalidade, por meio da problematização dos processos de pedagogização aí levados a cabo. Mais especificamente, visa analisar o jogo do expert como modalidade privilegiada do governamento docente na atualidade. Para tanto, toma como objeto empírico entrevistas concedidas por especialistas à revista Nova Escola entre 2005 e 2009. A discussão indica uma espécie de saturação pedagogizante do campo escolar, sempre com vistas a um (auto)governamento flexível, porém obstinado, das condutas docentes, operando a reboque da autoridade indefectível do expert, da lógica da desqualificação/requalificação profissional e da apologia da formação permanente, as quais, somadas, redundarão numa acirrada pedagogização do pedagógico