4 resultados para Flora marítima
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
A rich and well-preserved Glossopteris-dominated plant fossil assemblage is described from the Barakar Formation of the Makardhokra and Umrer open-cast projects, Umrer Coalfield, Nagpur District, Wardha Basin, Maharashtra, India. The assemblage includes equisetalean axes, cordaitalean leaves (Noeggerathiopsis hislopii), Gangamopteris clarkeana and diverse Glossopteris leaves and a fertile organ assigned to Scutum sp. cf. S. leslii. The flora, although similar to that of the Barakar Formation of the Damodar Basin complex (the reference basin system with respect to the qualitative and quantitative distribution of Indian Permian plant taxa), exhibits unique characteristics and is Artinskian to Kungurian in age. Besides supplementing knowledge of the broader Wardha Basin flora, this is the first systematic documentation of the Glossopteris flora from the Barakar Formation of this basin.
Resumo:
Joseph Barbosa de Sáa (? – 1775), mais conhecido por seus escritos sobre a história do estado do Mato Grosso, Brasil, completou em 1769 um volumoso (408 fólios) e erudito manuscrito, intitulado “Dialogos geograficos, coronologicos, polliticos e naturais”, que nunca foi publicado na íntegra. Esse manuscrito está depositado na Biblioteca Pública do Porto (manuscrito no. 235), em Portugal. Dez capítulos desse manuscrito tratam dos produtos naturais do Brasil (acima de mil, quase a metade sendo animais), observados por Sáa ao longo da costa do Rio de Janeiro, em São Paulo, sul de Goiás e especialmente no Mato Grosso, sendo a primeira monografia sobre a história natural deste último estado. Esses capítulos são aqui transcritos e comentados.
Resumo:
Neste trabalho foram feitas simulações numéricas de ondas de gravidade da superfície do mar, utilizando o modelo WAVEWATCH-III versão 1.18 sobre o Atlântico, com a finalidade de avaliar a importância do detalhamento dos ventos para diferentes estados de mar. O domínio escolhido foi delimitado pelos paralelos 18ºS e 45ºS, e pelos meridianos 035ºW e 070ºW, de modo que o centro do domínio ficasse sobre o litoral do RS. Para cada evento, foram inseridos ventos oriundos do modelo de mesoescala RAMS (grade de 0,34º x 0,284º e saída temporal a cada hora) e oriundos do modelo global do NCEP (grade de 2,5º x 2,5º e saída temporal a cada 6 horas), no intuito de verificar a influência das escalas na geração de ondas de superfície do mar. Notou-se que nos eventos extremos, as simulações superestimaram as alturas das ondas. Foi verificado também, que as integrações, alimentadas por dados da Reanálise do NCEP, foram as mais discrepantes dos valores observados in situ, se comparados com os valores resultantes da simulação com os ventos oriundos do modelo RAMS. O comportamento mais preciso dos casos RAMS evidenciou a importância dos fenômenos de mesoescala para a geração dos trens de ondas; ou seja, das ondas que se propagam em grupo. Na ocorrência de calmaria, as ondas foram subestimadas, sendo então levantadas duas linhas de ação: a primeira de ampliar o domínio escolhido, pois esse padrão parece estar associado a ondulações geradas em uma região ainda mais remota e a segunda, iniciar o WW3 com um campo de onda mais realístico.
Resumo:
Myrtaceae é uma das famílias mais representativas da flora brasileira, fato que não tem sido acompanhado por um número expressivo de trabalhos taxonômicos. O presente estudo teve como objetivo realizar o tratamento taxonômico para a família na Serra do Ouro Branco, o ponto mais ao sul da Serra do Espinhaço. Foram registrados 10 gêneros e 24 espécies para a região: Accara (1 sp.), Blepharocalyx (1 sp.), Calyptranthes (2 spp.), Campomanesia (2 spp.), Eugenia (2 spp.), Marlierea (2 spp.), Myrceugenia (2 spp.), Myrcia (10 spp.), Psidium (1 sp.), Siphoneugena (1 sp.). São apresentados chaves de identificação, descrições e comentários sobre gêneros e espécies.