3 resultados para Estado Novo (Brasil, 1930-1945)

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este artigo tem como objetivo analisar o tratamento conferido pelo Estado Novo brasileiro (1937-1945) a Machado de Assis, depois das celebrações oficiais do centenário do autor de Dom Casmurro em 1939. Se, no ano da efeméride, o governo se empenhou em alçar o romancista à condição de maior escritor brasileiro, no início dos anos 1940, no âmbito do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), o tom passa a ser outro: num contexto de prevalência de certo caráter social e documental da obra de arte, o próprio Getúlio Vargas, o ideólogo Cassiano Ricardo e os principais periódicos estadonovistas fazem menção ao suposto absenteísmo e à falta de "cor local" do fundador da Academia Brasileira de Letras.

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This article discusses the necessary conditions for a democratic government to prevail, with the study Coronelismo: the Municipality and Representative Government in Brazil as the point of departure. The article seeks to identify the book's causal explanations for the emergence of democracy, and more precisely for regimes in which governments lose elections. Why were elections not truly competitive over the course of the Empire and the First Republic? Why did they change after the fall of the Estado Novo? Nunes Leal was one of the few Brazilian authors to explicitly tackle this challenge.

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Vidas secas (1938) é o último romance de Graciliano Ramos, escrito depois da experiência do autor nos cárceres do Estado Novo, experiência por ele mesmo julgada essencial para a elaboração do livro. O artigo começa pela discussão acerca do sentido das exigências éticas e estéticas do romancista. Procura descrever a organização do romance a partir da combinação de contos, originalmente autônomos. Examina em seguida o episódio "Baleia", onde se discute o problema da domesticação e da educação. Termina com a análise da tensão entre a fala da utopia e o realismo crítico.