4 resultados para Discourse. Style. Identity. Language

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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This article aims at analyzing the effects of meaning installed in the discursive space of a blog, especially a formulation of discriminatory nature which was posted in November, 2011 and considerably discussed in other discursive spaces on the Internet. By means of French Discourse Analysis, we sought to track the memory networks and the ideological effects that are at play in the discourse on homosexuals posted by browsers-subjects and how they update the meanings already there in order to install effects of prejudice and hatred. Our interest is also to catch the meanings of violence inscribed in the electronic network and analyze the functioning of the language in motion in this space bordered by the imaginary in which it is possible to say anything. Hence, by means of the analyses performed in this study, we observed these effects of the subject's full freedom when he/she subscribes to the electronic network without fear of any punishment of any order. The discourses of intolerance and hatred posted on the blog by the subject give voice to a discursive confrontation observed by marks of agreement or indignation, supported by the discursive memory. Thus, we observed the interruption of regularities that break up with a supposed linearity in the discourse, putting the contradiction and the heterogeneous nature of the sayings on the net in motion.

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This work is part of a study that focused on analyzing the contributions of didactic activities related to scientific language rhetoric characteristics aimed at developing students' abilities to identify such characteristics in chemistry scientific texts and critical reading of those texts. In this study, we present the theoretical basis adopted to determine the scientific discourse characteristics and for the production of the didactic material used in those activities. Latour, Coracini and Campanario studies on persuasive rhetorical strategies present in scientific articles aided the production of such material.

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PURPOSE: To verify the use of conjunctions in narratives, and to investigate the influence of stimuli's complexity over the type of conjunctions used by children with specific language impairment (SLI) and children with typical language development. METHODS: Participants were 40 children (20 with typical language development and 20 with SLI) with ages between 7 and 10 years, paired by age range. Fifteen stories with increasing of complexity were used to obtain the narratives; stories were classified into mechanical, behavioral and intentional, and each of them was represented by four scenes. Narratives were analyzed according to occurrence and classification of conjunctions. RESULTS: Both groups used more coordinative than subordinate conjunctions, with significant decrease in the use of conjunctions in the discourse of SLI children. The use of conjunctions varied according to the type of narrative: for coordinative conjunctions, both groups differed only between intentional and behavioral narratives, with higher occurrence in behavioral ones; for subordinate conjunctions, typically developing children's performance did not show differences between narratives, while SLI children presented fewer occurrences in intentional narratives, which was different from other narratives. CONCLUSION: Both groups used more coordinative than subordinate conjunctions; however, typically developing children presented more conjunctions than SLI children. The production of children with SLI was influenced by stimulus, since more complex narratives has less use of subordinate conjunctions.

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Em conformidade com a dúvida de seu título, o difundido livro The New Brutalism: Ethic or Aesthetic? de Reyner Banham não é possível explicar o Brutalismo como manifestação artística coesa, dotada de consistência e reprodutibilidade formal. A citação de arquitetos famosos, porém divergentes, parece associar e comparar obras ásperas com a pretensão de reerguer uma arquitetura moderna considerada ascética, monótona e insuficiente e gera um teoricismo da aparência crua e do moralismo dos objetos. Discurso que oculta, ou desvia a atenção do retorno artístico à sublimidade e construção artesanal. O Brutalismo é aceito como evolução natural dos estágios modernos anteriores e sanciona artefatos toscos, pesados e inacabados como se fossem filiados ao processo moderno desinfestado. Esconde contradições e disfarça seu rompimento com o moderno para prolongar a expressão Movimento moderno. Mas o objeto claro, econômico e preciso é repudiado pelo consumidor e, por ser pouco representativo, o artista faz sua maquiagem com episódios contrastantes e monumentais na informalidade das cidades espontâneas. No entanto, parece possível suspender a noção positiva e corretiva do Brutalismo para entendê-lo como um recuo artístico vulgarizador que despreza aperfeiçoamento e afronta a atitude moderna com banalização conceptiva, exagero, figuralidade, musculação estrutural, grandeza tectônica, rudimento e rudeza. Assim, moralismo, retorno rústico e originalidade desqualificam a expressão International Style entendida como a culminação da arquitetura moderna do pós-guerra, ao depreciá-la como decadente, como produto imobiliário, comercial e corporativo a serviço do capital. Essa interpretação desvela uma crítica anti-industrial, portanto antimodernista e diversa da pós-modernidade, porém contestadora e realista para fornecer imagens à cultura e aos insensíveis à estrutura da forma moderna. Diverso da pós-modernidade pela dependência ao moderno e ausência de apelo popular. Tornada insignificante a configuração oportuna do artefato, o arquiteto tenta reter sua notabilidade artística, ou o prestígio que parece enfraquecer na aparência símile da especificação de catálogo, no rigor modular. Indispõe-se e repudia componentes, Standards e acabamentos impessoais da indústria da construção para insistir em autoria e inspiração, mas repete cacoetes estilísticos de época e o inexplicável uso intensivo de concreto bruto e aparente para sentir-se engajado e atualizado. Porém, é necessário distinguir obras de aparência severa concebidas pela atitude moderna mais autêntica das de concreto aparente em tipos ou configurações aberrantes. Para avançar na discussão do Brutalismo propõe-se entender este fenômeno com a substituição do juízo estético moderno de sentido visual postulado por Immanuel Kant (1724-1804) por um sentimento estético fácil e relacionado com a sensação da empatia, com a Einfühlung de Robert Vischer (1847-1933). Na época da cultura de massas, admite-se o rebaixamento das exigências no artefato e a adaptação brutalista com a transfiguração dos processos de arquitetura moderna. Assim, a forma é substituída pela figura ou pelo resumo material; a estrutura formal subjacente pelo ritmo e exposição da estrutura física; o reconhecimento visual pelo entusiasmo psicológico ou pelo impulso dionisíaco; a concepção substituída pelo partido, ou, ainda, pelo conceito; a sistematização e a ordem pela moldagem e a organização; a abstração e síntese pela originalidade e essencialidade, o sentido construtivo pela honestidade material; a identidade das partes pela fundição ou pela unicidade objetal e a residência pela cabana primitiva.