7 resultados para Crianças Doenças - Teses

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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OBJETIVO: Identificar e quantificar a influncia dos fatores socioeconmicos sobre os padres alimentares. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 1.136 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados na rede pblica de Salvador (BA), Brasil. O consumo alimentar foi medido por meio do questionrio qualitativo de frequncia alimentar. Os padres de consumo foram identificados por meio de anlise de componentes principais. Para o estudo da influncia dos indicadores socioeconmicos na conformao dos padres alimentares, foram utilizados modelos de regresso quantlica. RESULTADOS: Os padres alimentares extrados foram classificados em padro obesognico e padro tradicional. Nos modelos de regresso quantlica, ajustados por faixa etria e por sexo, o menor grau de instruo materna esteve associado negativamente, em nveis significantes, na maioria dos percentis, ao consumo de alimentos que integram o padro obesognico. A baixa renda associou-se negativamente aos maiores percentis (p>95). Os dados indicam no haver influncia dos indicadores socioeconmicos sobre o consumo de alimentos que integram o padro tradicional. CONCLUSO: Conclui-se que h influncia dos fatores socioeconmicos na adeso ao padro obesognico de consumo. Esse conjunto de resultados requer a ateno dos gestores pblicos para a identificao de um padro de consumo ocidental, visualizado amplamente nos estudos em que se avaliam padres de consumo adotados na atualidade pela populao brasileira - sobretudo por crianças e adolescentes -, caracterizados por englobar componentes alimentares de risco para as doenças crnicas no transmissveis.

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Objetivou-se conhecer as causas de hospitalizao de crianças menores de cinco anos num hospital pblico no Paran, para subsidiar as aes de enfermagem. Realizou-se uma pesquisa quantitativa, descritiva, exploratria, com anlise estatstica inferencial. Foram analisados 722 pronturios, no perodo de 2005-2009. Observou-se que menores de um ano tiveram mais hospitalizaes (42%) do que os de um a cinco anos; maioria de internaes do sexo masculino (65%); doenças respiratrias predominaram (56%) em relao ao conjunto das demais; tempo mdio de internao de 9,4 dias para menores de um ano e 8,3 dias para menores de cinco anos; 95% tiveram alta hospitalar como desfecho. Esse perfil auxilia a direcionar o cuidado de enfermagem, incorporando os dados no planejamento, tanto na ateno bsica quanto no hospital.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de bronquite aguda, rinite e sinusite em crianças e adolescentes e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional. Foi realizado inqurito domiciliar com 1.185 crianças e adolescentes de So Paulo, SP, de 2008 a 2009. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilstica, estratificada por sexo e idade e por conglomerados em dois estgios. Para anlise ajustada foi realizada regresso mltipla de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, 7,3% referiram bronquite aguda, 22,6% rinite e 15,3% sinusite. Aps anlise ajustada, associaram-se bronquite aguda auto-referida: idade de zero a quatro anos (RP = 17,86; IC95%: 3,65;90,91), cinco a nove anos (RP = 37,04; IC95%: 8,13;166,67), dez a 14 anos (RP = 20,83; IC95%: 4,93;90,91), referir ter alergia (RP = 3,12; IC95%: 1,70;5,73), cor da pele preta/parda (RP = 2,29; IC95%: 1,21;4,35) e morar em domiclio com um a trs cmodos (RP = 1,85; IC95%: 1,17;2,94); rinite auto-referida: idade dez a 14 anos (RP = 2,77; IC95%: 1,60;4,78), 15 a 19 anos (RP = 2,58; IC95%: 1,52;4,39), referir ter alergia (RP = 4,32; IC95%: 2,79;6,70), referir ter asma (RP = 2,30; IC95%: 1,30;4,10) e morar em apartamento (RP = 1,70; IC95%: 1,06;2,73); sinusite auto-referida: idade cinco a nove anos (RP = 2,44; IC95%: 1,09;5,43), dez a 14 anos (RP = 2,99; IC95%: 1,36;6,58), 15 a 19 anos (RP = 3,62; IC95%: 1,68;7,81), referir ter alergia (RP = 2,23; IC95%: 1,41;3,52) e apresentar obesidade (RP = 4,42; IC95%: 1,56;12,50). CONCLUSES: As doenças respiratrias foram mais prevalentes em grupos populacionais com caractersticas definidas, como grupo etrio, doenças auto-referidas, tipo de moradia e obesidade.

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OBJETIVO: Reviso da literatura acerca do uso da medida da variao do dimetro da artria braquial por ultrassonografia de alta resoluo (dilatao mediada por fluxo) como preditor de risco para doena cardiovascular em crianças e adolescentes obesos. FONTES DE DADOS: Levantamento de publicaes indexadas no Medline/PubMed de trabalhos publicados entre 2002 e 2011, rastreadas com a combinao dos descritores: "endothelium", "child", "ultrasonography" e "obesity", alm de estudos e textos clssicos sobre o tema. Foram encontradas 54 publicaes e 32 delas foram includas na presente reviso do tema. SINTESE DOS DADOS: O estudo da disfuno endotelial tem sido empregado como preditor de risco para doenças cardiovasculares, tais como aterosclerose e doena cardaca coronariana, visto que a leso endotelial um importante evento na fisiopatologia de tais doenças. CONCLUSES: A dilatao mediada por fluxo da artria braquial mostra-se importante como ferramenta diagnstica e prognstica na avaliao da funo endotelial de crianças e adolescentes com excesso de peso por ser um mtodo no invasivo, com boa aplicabilidade quanto ao custo, inocuidade e ao benefcio.

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Resultado de levantamento exaustivo - que localizou 71 estudos - das teses e das dissertaes produzidas no Brasil, entre 1993 e 2007, sobre as diferenas de desempenho escolar entre os sexos, este artigo enfoca 21 trabalhos cujos achados nos pareceram mais relevantes. So pesquisas predominantemente qualitativas e que abordam, principalmente, as sries iniciais do Ensino Fundamental de escolas pblicas em diferentes regies do Pas, tanto em reas urbanas como rurais. Permitem afirmar alguma homogeneidade na cultura escolar, em especial nessas sries, no que tange s opinies das professoras, reafirmando diferenas de comportamento entre meninos e meninas e atribuindo essas diferenas socializao familiar. So escassas as pesquisas que incorporam as falas das crianças e escassos os estudos sobre as camadas mdias. Do ponto de vista terico, poucas pesquisas articulam o gnero a outros determinantes sociais e raras demonstram uma apreenso complexa das relaes de gnero no campo simblico, para alm da interao homem- mulher.

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Como breve anlise do livro "Medicalizao de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela reduo de questes sociais a doenças de indivduos", esta resenha contextualiza a importncia da publicao na crtica contempornea inveno de (psico)patologias e tratamentos a elas destinados. O livro logra, de forma extremamente rigorosa, desconstruir as "bases cientficas" que sustentam o transtorno de dficit de ateno e hiperatividade (TDAH), mostrando como a indstria farmacutica vem ocultando sistematicamente os profundos efeitos colaterais do princpio ativo destinado a trat-lo (o metilfenidato, presente na Ritalina e Concerta). Com textos de profissionais vinculados sade e educao, nas mais diferentes reas do conhecimento, o livro representa uma notvel coalizo de esforos em benefcio da promoo dos direitos de crianças e adolescentes.

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INTRODUO Cerca de 20% das crianças menores de 36 meses trazidas ao setor de emergncia por febre apresentam febre sem sinais localizatrios (FSSL). Nos ltimos anos, vrios estudos estabeleceram critrios para a identificao dos pacientes com risco de infeco bacteriana grave (IBG), alm de demonstrarem a aplicabilidade da pesquisa de vrus respiratrios (PVR) na avaliao destes pacientes. Entretanto, no existem estudos abordando a identificao de vrus respiratrios em crianças menores de 36 meses com FSSL no nosso meio. OBJETIVOS Descrever a frequncia dos vrus respiratrios na febre sem sinais localizatrios (FSSL) em crianças menores de 36 meses de idade CASUSTICA E MTODOS Estudo prospectivo e observacional de crianças menores de 36 meses no setor de emergncia peditrico, durante o perodo de abril de 2011 a abril de 2013, com diagnstico de FSSL. Foram excludas crianças portadoras de doenças de base que implicavam em alterao da imunidade e uso de antibitico at 14 dias antes da consulta. Os pacientes foram avaliados laboratorialmente de acordo com o protocolo institucional para avaliao de FSSL. Alm de hemograma completo, anlise do sedimento urinrio e culturas de sangue e urina, foi coletada amostra de secreo de nasofaringe para pesquisa de vrus respiratrios por imunoflourescncia indireta. Resultados Foram estudados 232 crianças menores de 36 meses com diagnstico de FSSL, sendo 53% do sexo masculino, com idade mediana de 10,7 meses (5,4 - 16,1). Em 57 (24,6%) destes pacientes, foi identificado vrus respiratrios, sendo o adenovrus (33 casos - 57,9%) o agente mais identificado, seguido do parainfluenza 3 (17,5%) e do influenza A (12,3%). CONCLUSO Em torno de 25% dos casos de FSSL do nosso meio foram identificados vrus respiratrios, mostrando que a PVR uma ferramenta til na avaliao do paciente com FSSL, possibilitando a reduo do nmero de retornos hospitalares e uso de antibioticoterapia emprica.