4 resultados para Adaptação de segunda ordem

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O principal objetivo deste artigo é sugerir como podemos explicar a transmissão cultural dentro de um quadro evolucionista geral, aceitável da perspectiva naturalista. Para fazer isso, primeiro reconsiderarei duas das principais teorias que foram propostas com o mesmo objetivo, a saber, a sociobiologia e a memética. Em relação primeira, preservarei a ideia de que a origem dos traços culturais reside em uma adaptação biológica. Relativamente segunda teoria, aceitarei que há um sentido, em que os traços culturais são adaptados, que difere do simples "incremento da fitness biológica". O segundo objetivo, estreitamente relacionado com o primeiro, é explicar porque certos fenômenos culturais não biologicamente adaptativos, as mal-adaptações, mantêm-se e, assim, apresentar um esquema interpretativo adaptacionista, mas não genocêntrico, para a compreensão das dinâmicas culturais. A fim de articular minhas teses em uma proposta original, farei uso das ideias de Boyd e Richerson e introduzirei a distinção entre adaptações de primeira e de segunda ordem.

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OBJETIVO: avaliar a memória operacional fonológica e relacionar com a impulsividade de pacientes em tratamento no Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental. MÉTODO: 29 usuários: 21 do gênero masculino e 8 do feminino, usuários de substâncias psicoativas, com 37,9±10,5 anos de idade e 10,59±3,53 anos de escolaridade; e 30 voluntários: 19 do gênero masculino e 11 do feminino, com 32,4±11,9 anos de idade e 11,07±3,29 anos de escolaridade, sem histórico psiquiátrico ou de dependência química foram convocados à avaliação de: 1) memória operacional para palavras e pseudo-palavras; 2) impulsividade em seus fatores de segunda ordem (impulsividade atencional, motora e de não planejamento). RESULTADOS: o desempenho dos usuários de substâncias psicoativas na avaliação da memória em comparação ao grupo controle foi pior tanto no span auditivo de palavras e pseudo-palavras como também no número total de recordação de palavras e pseudo-palavras. Na avaliação da impulsividade, os usuários apresentaram escores elevados em contraposição aos sujeitos controle em todos os subtipos de impulsividade, inclusive no total. Na análise de correlação dos dados não foram encontradas relações entre os escores de impulsividade e memória. CONCLUSÃO: : este padrão de respostas indica comprometimento da memória operacional fonológica provavelmente independente do alto nível de impulsividade apresentado pelos usuários de drogas. Estas análises contribuem para propor estratégias de tratamento direcionadas às alterações detectadas.

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Simulamos a separação dos componentes de uma mistura bifásica com a equação de Cahn-Hilliard. Esta equação contém intrincados termos não lineares e derivadas de alta ordem. Além disso, a delgada região de transição entre os componentes da mistura requer muita resolução. Assim, determinar a solução numérica da equação de Cahn-Hilliard não é uma tarefa fácil, principalmente em três dimensões. Conseguimos a resolução exigida no tempo usando uma discretização semi-implícita de segunda ordem. No espaço, obtemos a precisão requerida utilizando malhas refinadas localmente com a estratégia AMR. Essas malhas se adaptam dinamicamente para recobrir a região de transição. O sistema linear proveniente da discretização é solucionado por intermédio de técnicas multinível-multigrid.

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OBJETIVOS: Adaptar culturalmente o Cardiac Patients'Leaning Needs Inventory para uso no Brasil e testar sua confiabilidade (consistência interna e estabilidade) em pacientes brasileiros com doença arterial coronariana. MÉTODOS: Participaram do estudo 65 pacientes com infarto agudo do miocárdio, internados em um hospital público do interior do Estado de São Paulo. Para a coleta dos dados, foram utilizados um instrumento para caracterização sociodemográfica e a versão em português do Cardiac Patients Leaning Needs Inventory. A consistência interna foi estimada com base no alfa de Cronbach. A estabilidade foi medida apoiada no teste-reteste e calculada pelo teste t de Student. O nível de significância adotado foi 0,05. RESULTADOS: Identificou-se consistência interna alta (0,96 na primeira medida e 0,78 na segunda). O domínio que apresentou melhor consistência interna foi Fatores de Risco (α= 0,91). CONCLUSÃO: A versão adaptada manteve as equivalências conceituais, semânticas e idiomáticas da versão original e apresentou confiabilidade e estabilidade adequadas.