2 resultados para 1804

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Laryngeal squamous cell carcinoma is one of the most common malignant neoplasms of the head and neck. In Brazil, laryngeal tumors represent 2% of all cancers and are associated with approximately 3,000 deaths annually. Human papillomavirus (HPV) has been reported to play an important role in the etiology of laryngeal cancer. The aim of the present study was to evaluate the expression of p53, p27, and Mdm2 in laryngeal carcinomas. Sixty-three larynx biopsies were selected for the study, including 9 in situ laryngeal carcinomas, 27 laryngeal carcinomas without metastasis and 27 laryngeal carcinomas with metastasis. Twenty-seven cervical lymph nodes from patients with metastatic lesions were also evaluated. The expression levels of p53, p27, and Mdm2 were assessed by immunohistochemistry using a computer-assisted system. HPV detection and typing were performed using PCR, and the HPV types that were evaluated included HPV 6, 11, 16, 18, 31 and 33. Out of 63 patients, 53 (84.1%) were positive for beta-globin (internal control), and 10 (15.9%) were beta-globin negative and therefore excluded from the evaluation. Thus, 7 (13.2%) out of 53 patients were HPV positive, and 46 (86.8%) out of 53 patients were HPV negative. Statistically significant differences (p < 0.05) in Mdm2 expression levels were observed in the in situ laryngeal carcinoma samples compared with the laryngeal carcinoma samples with metastasis. No statistically significant differences (p > 0.05) in either p53 or p27 expression levels were detected. These findings suggest that Mdm2 may be associated with the invasiveness and aggressiveness of laryngeal carcinomas.

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Em conformidade com a dúvida de seu título, o difundido livro The New Brutalism: Ethic or Aesthetic? de Reyner Banham não é possível explicar o Brutalismo como manifestação artística coesa, dotada de consistência e reprodutibilidade formal. A citação de arquitetos famosos, porém divergentes, parece associar e comparar obras ásperas com a pretensão de reerguer uma arquitetura moderna considerada ascética, monótona e insuficiente e gera um teoricismo da aparência crua e do moralismo dos objetos. Discurso que oculta, ou desvia a atenção do retorno artístico à sublimidade e construção artesanal. O Brutalismo é aceito como evolução natural dos estágios modernos anteriores e sanciona artefatos toscos, pesados e inacabados como se fossem filiados ao processo moderno desinfestado. Esconde contradições e disfarça seu rompimento com o moderno para prolongar a expressão Movimento moderno. Mas o objeto claro, econômico e preciso é repudiado pelo consumidor e, por ser pouco representativo, o artista faz sua maquiagem com episódios contrastantes e monumentais na informalidade das cidades espontâneas. No entanto, parece possível suspender a noção positiva e corretiva do Brutalismo para entendê-lo como um recuo artístico vulgarizador que despreza aperfeiçoamento e afronta a atitude moderna com banalização conceptiva, exagero, figuralidade, musculação estrutural, grandeza tectônica, rudimento e rudeza. Assim, moralismo, retorno rústico e originalidade desqualificam a expressão International Style entendida como a culminação da arquitetura moderna do pós-guerra, ao depreciá-la como decadente, como produto imobiliário, comercial e corporativo a serviço do capital. Essa interpretação desvela uma crítica anti-industrial, portanto antimodernista e diversa da pós-modernidade, porém contestadora e realista para fornecer imagens à cultura e aos insensíveis à estrutura da forma moderna. Diverso da pós-modernidade pela dependência ao moderno e ausência de apelo popular. Tornada insignificante a configuração oportuna do artefato, o arquiteto tenta reter sua notabilidade artística, ou o prestígio que parece enfraquecer na aparência símile da especificação de catálogo, no rigor modular. Indispõe-se e repudia componentes, Standards e acabamentos impessoais da indústria da construção para insistir em autoria e inspiração, mas repete cacoetes estilísticos de época e o inexplicável uso intensivo de concreto bruto e aparente para sentir-se engajado e atualizado. Porém, é necessário distinguir obras de aparência severa concebidas pela atitude moderna mais autêntica das de concreto aparente em tipos ou configurações aberrantes. Para avançar na discussão do Brutalismo propõe-se entender este fenômeno com a substituição do juízo estético moderno de sentido visual postulado por Immanuel Kant (1724-1804) por um sentimento estético fácil e relacionado com a sensação da empatia, com a Einfühlung de Robert Vischer (1847-1933). Na época da cultura de massas, admite-se o rebaixamento das exigências no artefato e a adaptação brutalista com a transfiguração dos processos de arquitetura moderna. Assim, a forma é substituída pela figura ou pelo resumo material; a estrutura formal subjacente pelo ritmo e exposição da estrutura física; o reconhecimento visual pelo entusiasmo psicológico ou pelo impulso dionisíaco; a concepção substituída pelo partido, ou, ainda, pelo conceito; a sistematização e a ordem pela moldagem e a organização; a abstração e síntese pela originalidade e essencialidade, o sentido construtivo pela honestidade material; a identidade das partes pela fundição ou pela unicidade objetal e a residência pela cabana primitiva.