30 resultados para Vacinação BCG
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OBJETIVO: Analisar fatores epidemiológicos e sociodemográficos associados à saúde de idosos com ou sem plano de saúde. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas com 2.143 pessoas de 60 anos e mais, no município de São Paulo, em 2000 e 2006. A variável dependente, dicotômica, foi ter ou não plano de saúde. As variáveis independentes abrangeram características sociodemográficas e de condição de saúde. Foram descritas as proporções encontradas para as variáveis analisadas e desenvolvido modelo de regressão logística que considerou significantes as variáveis com p < 0,05. RESULTADOS: Houve diferenças, favoráveis aos titulares de planos, para renda e escolaridade. O grupo sem planos privados realizou menos prevenção contra neoplasias e mais contra doenças respiratórias; esperou mais para ter acesso a consultas de saúde; realizou menos exames pós-consulta; referiu menor número de doenças; teve maior proporção de avaliação negativa da própria saúde e relatou mais episódios de queda. Os titulares de planos relataram menor adesão à vacinação e, dentre os que foram internados, 11,1% em 2000 e 17,9% em 2006 tiveram esse procedimento custeado pelo Sistema Único de Saúde. A única doença associada à condição de titular de plano privado foi a osteoporose. CONCLUSÕES: Há diferenças representadas pela renda e pela escolaridade favoráveis aos titulares de planos e seguros privados, as quais estão relacionadas com o uso de serviços e com os determinantes sociais de saúde.
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In this work we propose a mathematical approach to estimate the dengue force of infection, the average age of dengue first infection, the optimum age to vaccinate children against dengue in a routine fashion and the optimum age interval to introduce the dengue vaccine in a mass vaccination campaign. The model is based on previously published models for vaccination against other childhood infections, which resulted in actual vaccination programmes in Brazil. The model was applied for three areas of distinct levels of endemicity of the city of Recife in Northeastern State of Pernambuco, Brazil. Our results point to an optimal age to introduce the dengue vaccine in the routine immunization programme at two years of age and an age interval to introduce a mass vaccination between three and 14 years of age.
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INTRODUCTION: This study aimed to evaluate the response to hepatitis B (HB) revaccination of healthcare workers (HCW) who are negative for antibodies to HB surface antigen (anti-HBs) after a complete vaccination series. METHODS: HCW whose anti-HBs test was performed > 90 days after a HB vaccination course were given a 4th dose. A post-vaccination test was done within 30 to 90 days. RESULTS: One hundred and seventy HCW were enrolled: 126 (74.1%) were anti-HBs-positive after the 4th dose. CONCLUSIONS: Rechecking anti-HBs after the 4th HB vaccine dose is a practical approach in case of post-vaccination tests performed >90 days after the full vaccination course.
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Estudo transversal e quantitativo, com objetivos de identificar a prevalência e os determinantes do aleitamento materno exclusivo em crianças menores de 6 meses, no município de Serrana - SP, no ano de 2009. Aplicou-se um questionário semiestruturado validado junto aos responsáveis pelas crianças menores de 6 meses que compareceram à segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite. Foram realizadas análises uni e multivariadas apresentadas em Odds Ratio e intervalos de confiança. Do total das 275 crianças participantes, apenas 29,8% estavam em aleitamento materno exclusivo. Nas análises univariadas, verificou-se que mães que trabalham fora sem licença-maternidade, mães que não trabalham fora, adolescentes e o uso de chupeta apresentaram maior chance de interrupção do aleitamento materno exclusivo. Na análise multivariada, as mães que trabalham fora sem licença-maternidade têm 3 vezes mais chance de desmamarem precocemente seus filhos. Os resultados forneceram subsídios para o redirecionamento e planejamento de ações em aleitamento materno.
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The aim of this study was to present the contributions of the systematic review of economic evaluations to the development of a national study on childhood hepatitis A vaccination. A literature review was performed in EMBASE, MEDLINE, WOPEC, HealthSTAR, SciELO and LILACS from 1995 to 2010. Most of the studies (8 of 10) showed favorable cost-effectiveness results. Sensitivity analysis indicated that the most important parameters for the results were cost of the vaccine, hepatitis A incidence, and medical costs of the disease. Variability was observed in methodological characteristics and estimates of key variables among the 10 studies reviewed. It is not possible to generalize results or transfer epidemiological estimates of resource utilization and costs associated with hepatitis A to the local context. Systematic review of economic evaluation studies of hepatitis A vaccine demonstrated the need for a national analysis and provided input for the development of a new decision-making model for Brazil.
Fatores de risco associados ao desmame em crianças até seis meses de idade no município de São Paulo
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OBJETIVO: Avaliar os fatores de risco associados à ausência de aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças <6 meses de vida na cidade de São Paulo, em 2008. MÉTODOS: Aplicou-se o questionário do Projeto Amamentação e Municípios-1998 (AMAMUNIC) a pais/responsáveis de crianças <6 meses de idade durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite. Cálculo da amostra por conglomerados com sorteio em dois estágios. Os fatores analisados foram idade e educação materna, peso de nascimento, sexo, tipo de parto, nascer em Hospital Amigo da Criança, presença de aleitamento materno precoce, uso de chupeta nas últimas 24 horas e mãe trabalhando fora de casa. Análise estatística por regressão logística binária com SPSS, versão 15.0, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Foram realizadas 724 entrevistas, das quais 275 referiram (39,1%) aleitamento materno exclusivo (Grupo I - GI) e 429 (60,9%) sem aleitamento materno exclusivo (Grupo II - GII). Houve diferenças entre os grupos quanto ao uso da chupeta nas últimas 24 horas (GI 32,3 versus GII 59,8%; p<0.001), mães trabalhando fora (GI 12,4 versus GII 24,8%; p<0.001) e idade da criança (GI 74,1±45,3 versus GII 105,8±49,5 dias; p<0,0001).Na análise multivariada, houve associação entre ausência de aleitamento materno exclusivo e uso de chupeta (OR 3,02; IC95% 2,10-4,36), mãe trabalhando fora (OR 2,11; IC95% 1,24-3,57) e idade da criança (OR 1,01; IC95% 1,01-1,02). CONCLUSÕES: O uso da chupeta nas últimas 24 horas associou-se à ausência de AME em crianças menores do que seis meses, seguido pelo trabalho materno fora de casa e pela idade da criança, que são importantes fatores a serem controlados em programas de promoção do aleitamento materno.
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OBJETIVO: Descrever a prevalência do aleitamento materno e fatores associados no município de Londrina-PR. MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo, entrevistando 770 acompanhantes de crianças menores de 12 meses, durante a campanha de vacinação antipoliomielite, em agosto de 2008. RESULTADOS: Na primeira hora, foram amamentadas 72,5% das crianças; 33,8% estavam em aleitamento materno exclusivo de zero a seis meses, no quarto mês, 53,7% e no sexto mês 7,8%; 51,5% em aleitamento materno continuado entre 9 e 12 meses. As mulheres que mais amamentaram tinham idade igual ou superior a 35 anos, escolaridade de terceiro grau, mais de um filho e estavam em licença-maternidade. CONCLUSÃO: os índices de aleitamento materno do município apresentaram evolução, porém faz-se necessário analisar as ações nos serviços de saúde para melhora desses índices.
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O objetivo deste artigo, situado no campo da comunicação em saúde, é analisar os sentidos atribuídos discursivamente à febre amarela silvestre durante a cobertura jornalística da epizootia da doença, ocorrida no Brasil no verão 2007-2008. Utilizando o referencial teórico das práticas discursivas e da produção de sentidos no cotidiano e as hipóteses de agendamento (agenda-setting) e enquadramento (framing) da notícia, foram analisadas todas as matérias sobre febre amarela veiculadas pelo jornal Folha de S. Paulo, no período de 21 de dezembro de 2007 a 29 de fevereiro de 2008, e todos os documentos oficiais sobre a epizootia emitidos pela autoridade brasileira de saúde pública entre 3 de janeiro e 28 de fevereiro de 2008. Os achados indicam que as estratégias discursivas da cobertura jornalística relativizaram o discurso da autoridade de saúde pública; priorizaram a divulgação do número de casos; enfatizaram a vacinação como o limite entre a vida e a morte, omitindo riscos do uso indiscriminado do imunobiológico; e propagaram a iminência de uma epidemia de febre amarela de grandes proporções. Essas estratégias deram novos sentidos à doença, deslocando o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade limitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave. Secundariamente, o estudo permitiu identificar os impactos desse discurso midiático sobre o sistema nacional de imunização e os riscos a que a população foi exposta em função dos sentidos produzidos: em 2008, foram registrados 8 casos de reação grave à vacina, dos quais 6 foram a óbito.
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OBJETIVO: Elaborar recomendações para o tratamento da artrite reumatoide no Brasil. MÉTODO: Revisão da literatura com seleção de artigos baseados em evidência e opinião de especialistas da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: 1) A decisão terapêutica deve ser compartilhada com o paciente; 2) imediatamente após o diagnóstico, uma droga modificadora do curso da doença (DMCD) deve ser prescrita e o tratamento ajustado para atingir remissão; 3) o tratamento deverá ser conduzido por reumatologista; 4) o tratamento inicial inclui DMCD sintéticas; 5) o metotrexato é a droga de escolha; 6) pacientes que não alcançaram resposta após a utilização de dois esquemas de DMCD sintéticas devem ser avaliados para DMCD biológicas; 7) excepcionalmente, DMCD biológicas poderão ser consideradas mais precocemente; 8) recomenda-se preferencialmente o uso de agentes anti-TNF como terapia biológica inicial; 9) após falha terapêutica a uma primeira DMCD biológica, outros biológicos poderão ser utilizados; 10) ciclofosfamida e azatioprina podem ser consideradas em manifestações extra-articulares graves; 11) recomenda-se a utilização de corticoide oral em baixas doses e por curtos períodos; 12) os anti-inflamatórios não hormonais devem sempre ser prescritos em associação à DMCD; 13) avaliações clínicas devem ser mensais no início do tratamento; 14) terapia física, reabilitação e terapia ocupacional são indicadas; 15) deve-se recomendar tratamento cirúrgico para correção de sequelas; 16) métodos de terapia alternativa não substituem a terapia tradicional; 17) deve-se orientar planejamento familiar; 18) orienta-se a busca ativa e o manejo de comorbidades; 19) atualizar e documentar a vacinação do paciente; 20) doenças transmissíveis endêmico-epidêmicas devem ser investigadas e tratadas.
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CONTEXT: Erythema induratum of Bazin (EIB) is considered to be a tuberculid reaction and consists of recurrent painful nodules. The differential diagnosis includes diseases like nodular vasculitis, perniosis, polyarteritis nodosa and erythema nodosum. CASE REPORT: We report the case of a woman with EIB who developed Addison's disease during treatment with anti-tuberculosis drugs with good response to glucocorticoid replacement. The diagnosis was obtained through the clinical picture, positive tuberculin test and positive BCG (bacillus Calmette-Guérin) test on the histological sample. Anti-tuberculosis drugs and glucocorticoid replacement led to disappearance of the signs and symptoms. CONCLUSIONS: This is the first description of an association between EIB and Addison's disease. It should be borne in mind that tuberculosis is an important etiological factor for Addison's disease.
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OBJECTIVE: This study aims to evaluate the production of interferon-gamma and interleukin-10 by stimulated peripheral blood mononuclear cells isolated from patients with supraglottic laryngeal cancer before and after surgical treatment. METHODS: Fourteen patients with advanced supraglottic laryngeal cancer were studied. Cultures of peripheral blood mononuclear cells isolated during the preoperative and late postoperative periods were stimulated with concanavalin A and Bacille Calmette-Guerin, and the supernatant concentrations of interferon-gamma and interleukin-10 were measured. RESULTS: For non-stimulated cultures, the interferon-gamma levels produced by the preoperative period and the late postoperative period cultures were lower than the levels produced by the control group cultures. The interferon-gamma levels after stimulation with concanavalin A were higher in the late postoperative period cultures than in the preoperative evaluation cultures. Stimulation with Bacille Calmette-Guerin led to the production of similar levels of interferon-gamma and interleukin-10 by all cultures; thus, stimulation increased the levels of interferon-gamma produced by both the preoperative and postoperative cultures relative to the levels produced by the corresponding unstimulated cultures. CONCLUSION: Patients with advanced supraglottic laryngeal cancer exhibit an in vitro deficiency in interferongamma secretion by mononuclear cells. Stimulated cells seem to recover this function during the postoperative period.
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Since 1999, Brazil has undertaken annual influenza vaccine campaigns, free of charge, targeting the elderly population, health professionals, and immune-deficient patients. We conducted a systematic review of literature in order to evaluate the effectiveness of the initiative. We used the keywords influenza, vaccine, Brazil and effectiveness to search the main databases. Thirty-one studies matched our inclusion and exclusion criteria. Influenza vaccine coverage among the elderly is high, though not as high as suggested by the official figures. Estimates on effectiveness are scarce. The majority come from ecological studies that show a modest reduction in mortality and hospital admissions due to influenza-related causes. Such reduction is not evident in the North and Northeastern states of Brazil, a finding that is probably related to the different seasonal pattern of influenza in equatorial and tropical regions. Brazilian epidemiologists still owe society better-designed studies addressing the effectiveness of influenza vaccine campaigns.
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OBJETIVO: Avaliar a imunogenicidade e segurança da vacina contra hepatite B, após o aumento na concentração do antígeno HBsAg para 25 μg, em comparação à vacina de referência. MÉTODOS: Ensaio com alocação aleatória e mascaramento simples, comparando a VrHB-IB (Instituto Butantan) com a vacina de referência (Engerix B®, Glaxo Smith Kline). Os voluntários, entre 31 e 40 anos de idade (n=419), foram alocados aleatoriamente ao grupo experimental (n=216) ou ao grupo controle (n=203), e receberam três doses de vacina. A primeira dose foi administrada no momento do recrutamento, a segunda e terceira 30 e 180 dias depois respectivamente, entre 2004 e 2005. Amostras de sangue foram colhidas para análise sorológica antes da randomização, e após a segunda e terceira doses. Foi realizada a vigilância ativa de eventos adversos durante os cinco primeiros dias após a vacinação. As diferenças foram avaliadas pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Não se observaram eventos adversos graves. A soroporteção foi confirmada em 98,6% (213/216) dos voluntários do grupo experimental, em comparação a 95,6% (194/203) do grupo controle. Os títulos geométricos médios foram de 12.557 e 11.673, respectivamente. CONCLUSÕES: A vacina brasileira foi considerada equivalente à vacina de referência e seu uso recomendado para adultos.
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OBJETIVO: Analisar a efi cácia e segurança de vacina recombinante contra hepatite B em recém-nascidos. MÉTODOS: O estudo foi conduzido em hospital geral do município de Guarulhos, SP, entre 2002 e 2005. A vacina recombinante contra hepatite B do Instituto Butantan (VrHB-IB) foi analisada em dois ensaios clínicos. Em ambos os ensaios, os recém-nascidos foram alocados aleatoriamente ao grupo experimental ou controle (vacina de referência). Os recém-nascidos receberam três doses das vacinas, uma em até 24 h após o nascimento e as subseqüentes 30 e 180 dias após. No primeiro ensaio 538 recém-nascidos completaram o protocolo e no segundo ensaio, 486. Considerou-se critério de equivalência a diferença na soroproteção inferior a 5%. RESULTADOS: A soroproteção no primeiro ensaio (anti HBs ≥ 10mUI/ml) foi de 92,5% (247/267) no grupo experimental, comparada a 98,5% (267/271) no grupo controle (p = 0,001). Com este resultado, a VrHB-IB não atingiu o critério de equivalência estabelecido. Após o aumento da concentração de antígeno na vacina para 25μg, a soroproteção no segundo ensaio foi de 100% no grupo experimental e 99,2% no grupo controle. Nenhum evento adverso grave foi registrado. CONCLUSÕES: A vacina VrHB-IB modifi cada foi considerada equivalente à vacina de referência e seu uso recomendado à vacinação de recém-nascidos.
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Background. Brazil conducted mass immunization of women of childbearing age in 2001 and 2002. Surveillance was initiated for vaccination of women during pregnancy to monitor the effects of rubella vaccination on fetal outcomes. Methods. Women vaccinated while pregnant or prior to conception were reported to the surveillance system. Susceptibility to rubella infection was determined by anti-rubella immunoglobulin (Ig) M and IgG immunoassays. Susceptible women were observed through delivery. Live-born infants were tested for anti-rubella IgM antibody; IgM-seropositive newborns were tested for viral shedding and observed for 12 months for signs of congenital rubella syndrome. Incidence of congenital rubella infection was calculated using data from 7 states. Results. A total of 22 708 cases of rubella vaccination during pregnancy or prior to conception were reported nationwide, 20 536 (90%) of which were from 7 of 27 states in Brazil. Of these, 2332 women were susceptible to rubella infection at vaccination. Sixty-seven (4.1%) of 1647 newborns had rubella IgM antibody (incidence rate, 4.1 congenital infections per 100 susceptible women vaccinated during pregnancy [95% confidence interval, 3.2–5.1]). None of the infants infected with rubella vaccine virus was born with congenital rubella syndrome. Conclusions. As rubella elimination goals are adopted worldwide, evidence of rubella vaccine safety aids in planning and implementation of mass adult immunization.