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Ensaio argumentativo sobre a concepção de escrita fora da perspectiva etnocêntrica que considera o sistema verbal alfabético ocidental como pólo da formulação conceitual e teórica. A hipótese fundamental em estudo encaminha a abordagem sistêmica a partir da qual a escrita é sistema ambiental de constituição semiótico-cognitiva fundado em possibilidades combinatórias e interpretativas de leitura. Examina-se, então, a perspectiva semiocêntrica fundada pela temporalidade da cultura e não apenas pela dominante espacial.

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Este artigo propõe que a semiótica peirceana pode oferecer bases tanto lógicas quanto epistemológicas para a busca de uma teoria geral da comunicação. No entanto, o desenvolvimento de uma teoria semiótica da comunicação depende, em primeiro lugar, de uma melhor compreensão dos aspectos formais do signo, tarefa atribuída por Peirce à gramática, o primeiro ramo de sua semiótica. Nós apresentamos uma análise das relações do signo, revelando um aspecto não trabalhado por Peirce, ampliando seu número para onze. Este novo aspecto é a relação triádica entre signo, objeto dinâmico e interpretante dinâmico (S-OD-ID). Nós defendemos que esta relação é essencial para a compreensão da comunicação como semiose, por dar conta da repetição ou redundância do signo comunicativo, quando se cria ou transmite informação. O artigo pretende dar um passo a mais na direção de uma teoria da comunicação verdadeiramente universal, através do vínculo entre a semiótica peirceana e a moderna filosofia da linguagem.

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A política para Jürgen Habermas se faz com a formação de consciências e com o investimento na linguagem, no falar cotidiano, na relação intersubjetiva. Já para Niklas Luhmann, a política se faz por si mesma, e a opinião pública não tem relação com a opinião pessoal. Não adianta investir na linguagem, porque ela é pré-social, está além dos sujeitos, nenhuma democratização pode sair daí. Mas as propostas dos dois pensadores mostram-se insuficientes para a atualidade, com suas altas tecnologias comunicacionais, pois nenhum dos modelos dá uma resposta animadora para a questão das redes, nenhuma delas visualiza um espaço mediático próprio fazendo a mediação dos sistemas, nenhuma delas dá elementos para a construção de uma teoria da comunicação tecnologicamente avançada.

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A pesquisa latino-americana de comunicação lembra uma ilha isolada, indiferente aos grandes debates filosófico- comunicacionais do século 20. Martín-Barbero ainda pensa segundo o modelo das totalidades e das hegemonias. Estudar a comunicação, para ele, é intervir, agir socialmente, e o processo comunicacional não está no ato de se assistir a TV, mas nas trocas que o receptor faz, lá fora, com sua comunidade. Néstor Canclini, trabalhando com arte e cultura popular, é mais realista, vê o consumo como feito da cumplicidade entre a sociedade civil e o Estado. Critica os que enaltecem os objetos da arte popular e se esquecem dos homens e de seus processos. Guillermo Orozco segue Martín-Barbero e critica as pesquisas que se ocupam do ato comunicacional específico. É alguém que busca a ressurreição dos agentes que vão esclarecer as pessoas como assistir “corretamente” à TV

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A performance oscila por sua natureza mesma entre diferentes campos artísticos, tornando difícil toda tentativa de estruturação e de classificação. Essa ausência de limites precisos pode ser recolocada em paralelo à noção de fronteiras estabelecidas entre territórios. A Terra, como material de base, fonte mesma de territórios geográficos e políticos foi utilizada plasticamente em algumas performances artísticas. Baseando-se a partir da análise de várias performances, entre estas as do Festival Internacional da Terra (Venezuela 2007), este artigo propõe interrogar as noções de demarcação entre territórios, tanto terrestres quanto artísticos fundamentados sobre a metáfora da terra

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Este ensaio apresenta a construção de um objeto de pesquisa com base na teoria da semiótica da cultura. São feitas reflexões sobre os sistemas modelizantes envolvidos no ciclo da comunicação científica em grupo de pesquisa de universidade, desde a busca da informação até a publicação dos resultados dos estudos. As linguagens naturais (idiomas) e artificiais (linguagem de busca em computadores e vocabulários controlados) são identificadas. A partir disso, o objeto se delineia como o conjunto de textos da cultura e a própria semiosfera, representada pelos diálogos dos sujeitos da cultura e o processo de comunicação envolvido. Alguns desafios se apresentam, como: a necessidade de aprofundamento na teoria da semiótica da cultura, a participação do pesquisador também como sujeito da pesquisa e o trabalho com a interdisciplinaridade para estudar um objeto com as vertentes da ciência da informação, biomedicina, semiótica e outras disciplinas a elas relacionadas.