16 resultados para Comunicação e cultura - Prticipação popular


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A política para Jürgen Habermas se faz com a formação de consciências e com o investimento na linguagem, no falar cotidiano, na relação intersubjetiva. Já para Niklas Luhmann, a política se faz por si mesma, e a opinião pública não tem relação com a opinião pessoal. Não adianta investir na linguagem, porque ela é pré-social, está além dos sujeitos, nenhuma democratização pode sair daí. Mas as propostas dos dois pensadores mostram-se insuficientes para a atualidade, com suas altas tecnologias comunicacionais, pois nenhum dos modelos dá uma resposta animadora para a questão das redes, nenhuma delas visualiza um espaço mediático próprio fazendo a mediação dos sistemas, nenhuma delas dá elementos para a construção de uma teoria da comunicação tecnologicamente avançada.

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O propósito deste artigo é compartilhar com o leitor algumas noções conceituais de publicidade contra-intuitiva e observar seus possíveis efeitos na reavaliação, desconstrução de crenças e estereótipos sociais, na estrutura cognitiva do indivíduo receptor. Destaca-se entre os reflexos provavelmente gerados o irônico efeito ricochete, segundo a teoria desenvolvida por Daniel M. Wegner. A aplicação para se discutir o cruzamento da narrativa contra-intuitiva e o efeito ricochete será, neste primeiro momento, pela exemplificação do filme Motorista, peça integrante da campanha publicitária da Fiat do Brasil “Reveja seus conceitos”, para o lançamento do automóvel Palio 2002. Um experimento laboratorial está sendo desenvolvido pelos autores para se mensurar de maneira consistente a apresentação teórico-conceitual exposta

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A pesquisa latino-americana de comunicação lembra uma ilha isolada, indiferente aos grandes debates filosófico- comunicacionais do século 20. Martín-Barbero ainda pensa segundo o modelo das totalidades e das hegemonias. Estudar a comunicação, para ele, é intervir, agir socialmente, e o processo comunicacional não está no ato de se assistir a TV, mas nas trocas que o receptor faz, lá fora, com sua comunidade. Néstor Canclini, trabalhando com arte e cultura popular, é mais realista, vê o consumo como feito da cumplicidade entre a sociedade civil e o Estado. Critica os que enaltecem os objetos da arte popular e se esquecem dos homens e de seus processos. Guillermo Orozco segue Martín-Barbero e critica as pesquisas que se ocupam do ato comunicacional específico. É alguém que busca a ressurreição dos agentes que vão esclarecer as pessoas como assistir “corretamente” à TV

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Ensaio argumentativo sobre a concepção de escrita fora da perspectiva etnocêntrica que considera o sistema verbal alfabético ocidental como pólo da formulação conceitual e teórica. A hipótese fundamental em estudo encaminha a abordagem sistêmica a partir da qual a escrita é sistema ambiental de constituição semiótico-cognitiva fundado em possibilidades combinatórias e interpretativas de leitura. Examina-se, então, a perspectiva semiocêntrica fundada pela temporalidade da cultura e não apenas pela dominante espacial.

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No período entre os últimos anos do século XIX até as duas primeiras décadas do século XX, tiveram lugar na cena musical paulistana gêneros teatrais cujo objetivo central era divertir o grande público acima de qualquer outra pretensão. Apesar de cada um deles ter suas próprias convenções e dinâmica de funcionamento, todos tinham na música elemento essencial ao espetáculo. A designação "teatro de revista" tornou-se referência e serviu para nomear um conjunto bem maior de modalidades, que inclui operetas, burletas, mágicas, vaudeviles, zarzuelas, fantasias, entre outras. Elemento importante na produção e divulgação da música no espaço urbano antes do aparecimento e consolidação dos meios de comunicação eletrônicos, o estudo do teatro musicado nos seus diversos e complexos aspectos pode ser fundamental para a compreensão do panorama da música e da cultura popular na cidade de São Paulo.

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Depois das "palavras em liberdade" de Pauliceia desvairada, Mário de Andrade inaugurou, nos anos de 1920, uma nova fase de sua obra literária, que correspondia a uma reorientação do próprio Modernismo brasileiro: a busca da "contribuição milionária de todos os erros" (Oswald de Andrade, "Manifesto Pau Brasil"). Contra as regras da gramática e do discurso letrado, procurava-se imitar a "língua errada do povo". No caso de Mário de Andrade, o desejo de estilizar a fala popular resultou no projeto da Gramatiquinha da Língua Brasileira, que tinha no chamado dialeto caipira uma de suas inspirações. O diálogo com a cultura caipira ocorre em momentos centrais da sua produção literária: Macunaíma, Clã do jabuti, Os contos de Belazarte. Estudando a pintura de Tarsila do Amaral, Mário dirá que a sua brasilidade consiste no "caipirismo" das cores e das formas; algo que também se aplica, e mais radicalmente, à literatura cada vez mais enraizada de Mário de Andrade, na qual os "erros" de linguagem e a presença de personagens caipiras ou selvagens figuram o deslocamento do Brasil e o do próprio escritor em relação ao processo de modernização.