2 resultados para Coelho Nova Zelândia
em Repositório Institucional da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Resumo:
Objetivo: Quantificar as fibras colágenas de meniscos de coelhos submetidos à temperaturas e períodos de preservação variáveis. Métodos: Retirou-se assepticamente 120 meniscos (mediais e laterais) de 30 coelhos (Nova Zelândia), machos, idade entre 6/8 meses, peso médio de 3250g. Os meniscos foram congelados, de dois até trinta dias, a 7,2°Celsius negativos (n=60) e 73°Celsius negativos (n=60). A cada dois dias, de cada temperatura, foram descongelados quatro meniscos que foram encaminhados para o estudo histológico. A descrição morfológica foi feita com os cortes corados por HE, e para o estudo morfométrico os cortes foram corados pelo método de Picrosirius e posteriormente submetidos à polarização. A quntificação de área ocupada pelas fibras colágenas em cada lâmina foi calculada por subtração de imagens à partir do programa de software Image Pro Plus. Resultados: Na análise descritiva das médias percentuais de colágeno foram observadas diferenças maiores e estatisticamente significantes (p<0,001) à temperatura de 73ºCelsius negativos. A análise comparativa das médias percentuais de fibras colágenas ao longo dos períodos de preservação, embora com diferença de valores, apresentaram uma curva simétrica de variação. Também obervou-se que à partir do 14ºdia, em ambas temperaturas, a variação na porcentagem de fibras colágenas em relação aos demais períodos, não apresenta significância estatística, contudo a temperatura de 73ºCelsius negativos mostrou-se superior à 7,2ºCelsius negativos na preservação de fibras colágenas. A análise de regressão polinomial mostrou que a variação das médias percentuais de fibras colágenas é um polinômio de terceiro grau, sugerindo outras variáveis implicadas na preservação do colágeno. Conclusão: A temperatura de 73ºCelsius negativos mostrou médias percentuais de colágeno superiores em todos os períodos observados, porém à partir do 14º até o 30º dia de congelamento, a quantidade de fibras colágenas permanece estável em ambas temperaturas.
Resumo:
Objetivo: Estudar o hemograma e avaliar radiológica e morfológicamente a reparação do calo ósseo após a lesão na diáfise femural de coelhos. Métodos: foram utilizados 48 coelhos independentes do sexo, Nova Zelândia, onde estes foram anestesiados e submetidos à ostectomia do côndilo femoral medial direito e osteossíntese, randomizados e distribuídos em 4 grupos (n = 12 em cada): Grupo Controle (I), Grupo Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina (II), sendo que a aplicação de Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina (2mL.10Kg -1 ) iniciou no pós-operatório imediato seguido de aplicações a cada 3 dias; Grupo Oxigenoterapia Hiperbárica (III): com sessões diárias (3 ATA durante 130 minutos, sendo 90 minutos de pressão absoluta) iniciadas no primeiro dia de pós-operatório; Grupo Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina e Oxigenoterapia Hiperbárica (IV). Os animais foram eutanasiados após 2 (n=6 de cada grupo) e 6 semanas (n=6 de cada grupo) de pós-operatório. Resultados: Diferenças significantes foram encontradas entre os grupos de 2 e 6 semanas de pós-operatório, quanto à média do comprimento do calo ósseo nos grupos: I (p = 0,001), II (p = 0,012) e IV (p = 0,001). A comparação entre os quatro grupos após 2 semanas mostrou diferença significante (p < 0,001), onde o grupo I apresentou média de comprimento caloso menor que os grupos II (p = 0,001), III (p = 0,001) e IV (p = 0,008), de maneira significante. Os demais grupos não se diferenciaram de forma significante (p > 0,05) nas demais comparações. Entretanto, após 6 semanas a comparação entre os quatro grupos mostrou diferença significante onde: o grupo I apresentou média de comprimento menor que os grupos III (p = 0,006) e IV (p < 0,001); o grupo II apresentou média de comprimento menor que os grupos III (p = 0,001) e IV (p < 0,001). Os demais grupos não se diferenciaram de forma significante (p > 0,05) nas demais comparações. Nos achados radiológicos de até duas semanas encontramos uma formação calosa rápida nos grupos que receberam oxigenoterapia hiperbárica (83% dos animais do grupo III) isoladamente ou em associação com o sulfato de condroitina-a associado ao sulfato de glucosamina (33% dos animais do grupo IV) quando comparados ao grupo controle. Já com seis semanas esta diferença diminui, mas ainda o grupo III (83%) apresenta um maior número de animais com formação calosa do que no grupo IV (67%). Sendo que os resultados radiológicos mostram a possibilidade de uma melhor ação da oxigenoterapia hiperbárica (83% dos animais) de forma isolada, pois quando comparada com o grupo II isolado (67% dos animais) ainda sugere uma superioridade na formação calosa mais rápida ao término do período precoce. Não foram encontradas alterações nos parâmetros hematológicos com as intervenções utilizadas. Conclusões: A oxigenoterapia hiperbárica e o sulfato de condroitina-a associado ao sulfato de glucosamina, isoladas ou em associação promovem aumento do calo ósseo e não promovem alterações nos parâmetros hematológicos dos animais nos tempos estudados.