8 resultados para Anos iniciais da Educação de Jovens Adultos

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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O presente trabalho tem por justificativa compreender como os professores percebem a não aprendizagem, esse entendimento faz-se necessário entender para poder lidar com essa temática, cada vez mais latente nas escolas. Os objetivos do estudo são: compreender qual o pressuposto epistemológico que predomina na prática docente dos professores de anos iniciais; interpretar como se consolidam os processos de diagnóstico e seus encaminhamentos; e investigar quais as estratégias elaboradas pela escola para trabalhar com alunos diagnosticados com dificuldades de aprendizagem (DA) em sala de aula. A pesquisa possui caráter qualitativo, sendo utilizado como método de coleta de dados o grupo focal e como método de análise dos dados o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). O contexto do estudo é uma amostra representativa das escolas públicas da rede municipal de ensino regular do Ensino Fundamental da zona urbana da cidade do Rio Grande, RS. Os professores indicaram, em suas falas, indícios de uma concepção empirista, apontando vestígios a respeito da transmissão de conhecimento, bem como indicações de uma concepção construtivista. De modo geral, os professores destacaram ao longo da interação a importância da família inserida no contexto escolar e no que acontece na sala de aula com as crianças. Enfatizaram também que ao longo de sua formação não tiveram conhecimentos que poderiam servir de base para auxiliar em sua prática. Ao identificarem crianças com DA em sua sala de aula, os professores relataram que os encaminham para um atendimento especifico na escola, a sala de recursos. Desse modo, analisar as concepções dos professores e fazê-los problematizar sobre sua prática pode ser uma estratégia para encarar e diminuir o processo de não aprendizagem.

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Este artigo apresenta o lúdico como uma forma de trabalhar conteúdos na escola, mostrando de forma introdutória a importância desta atividade. Após é apresentado o kit Topobo, uma ferramenta de uso pedagógico desenvolvido no laboratório de mídias do MIT (Massachusetts Institute of Technology) o qual é comercializado em caixas com diferentes quantidades de peças, onde o professor pode explorar conteúdos de forma lúdica. A partir disto, é mostrada uma metodologia para auxiliar o professor a trabalhar com robótica educacional em sala de aula, e por fim conclui com algumas percepções do uso de um kit Topobo comercial de 100 peças.

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A presente pesquisa está vinculada à linha Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores(as) (EAEFE), do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental - PPGEA/FURG. O estudo foi realizado com cinco tutoras a distância que atuaram no curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos na Diversidade, oferecido na modalidade a distância pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG, a partir do Programa Universidade Aberta do Brasil, entre os anos de 2010 e 2012. A pesquisa buscou compreender que sentidos atribuem ao trabalho de tutoria, realizado no referido curso de especialização, os tutores a distância que dele fizeram parte. Assim, justifica-se por propor debate acerca da situação a que estão sujeitos esses profissionais, estando inseridos em um contexto de exploração, terceirização e prestação de serviços em educação, visto que a Educação a Distância, que não é institucionalizada, contribui para a manutenção do Sistema Capitalista, reproduzindo a precarização do trabalho docente. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, sendo os dados produzidos por meio de diálogo dirigido com questões que versavam a respeito das experiências das tutoras com a Tutoria a Distância. Para realizar a análise dos dados coletados, foi utilizada a Análise Textual Discursiva (ATD) (Moraes e Galiazzi, 2007), metodologia que possibilitou a compreensão dos discursos dos sujeitos. Os diálogos traçados entre os relatos das tutoras e teóricos como Antunes (2009), Mattar (2012), Loureiro (2004), entre outros, possibilitaram a construção de compreensões sobre o trabalho dos tutores no contexto do Modo de Produção Capitalista, vinculando, assim, a pesquisa ao campo de discussões da Educação Ambiental. Neste estudo, três categorias emergiram do processo de análise, denominadas: Tutoria a distância - questões que influenciam as condições de trabalho; Os sentidos do tempo na Tutoria a Distância - limites do tempo dentro e fora do trabalho; Tutoria a distância e o relacionamento com os estudantes - desafios do trabalho e da aprendizagem na EaD. Nesse sentido, foram tecidas reflexões sobre o trabalho na sociedade capitalista a partir da teoria marxista e suas relações com a organização da Educação a Distância, pensando na posição que ela assume no cenário educacional brasileiro e considerando as implicações do modo de produção capitalista na organização do trabalho da tutoria em EaD. Nas três categorias, os sujeitos elencaram desafios, dificuldades e as satisfações relacionadas com as experiências vivenciadas na tutoria a distância. Os resultados mostraram que os sujeitos da pesquisa consideram-se pertencentes ao processo de aprendizagem, desempenhando ações educativas que as caracterizam como professoras, pois como tutoras desempenham funções docentes no processo de formação dos educandos. Também fica evidente que as tutoras não identificam o trabalho na tutoria como um trabalho precarizado, embora essa atividade esteja constituída na lógica de exploração e terceirização da mão de obra trabalhadora. Além disso, houve a confirmação de que a realização das atividades de tutoria intensifica a jornada de trabalho e de que ele é organizado em cima do tempo livre das tutoras.

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O presente trabalho tem por objetivo analisar as questões de Gênero veiculadas a partir do teatro operário na cidade do Rio Grande, que nos anos iniciais do século XX foi um agente educativo relevante na organização do operariado local, e sua relação com a formação da consciência histórica dos sujeitos envolvidos nesta prática cultural. Para tal fim, realizar-se-á a análise da obra dramatúrgica Amor e Ouro (1906), de autoria da militante libertária Agostina Guizzardi, ativa intelectual do movimento operário, bem como de outros escritos desta e de outros militantes do operariado rio-grandino, buscando-se, assim, estabelecer um diálogo entre as muitas vozes que compunham esta prática educativa. Nesse contexto, esta pesquisa estabelecerá um diálogo entre História e Literatura, adotando como diretrizes norteadoras os pressupostos da Nova História Cultural, referencial teórico este que alargou o campo de pesquisa histórica, abrindo espaço para a inserção de novos sujeitos e outras fontes, entre elas, o texto literário.

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Este trabalho teve como foco a presença da área de conhecimento música no curso Normal de duas escolas públicas do município de Pelotas/RS: O Instituto Estadual de Educação Assis Brasil e o Colégio Municipal Pelotense. Considerando que esta modalidade formativa habilita professores para o trabalho na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, investigamos a educação musical que está sendo desenvolvida no curso Normal e em que concepções se apoia esta prática. Após seis anos de vigência da Lei 11.769/2008, que alterou o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases de 1996 e incluiu a obrigatoriedade do ensino dos conteúdos de música dentro do componente curricular Arte, esta pesquisa compreendeu o processo de adaptação dos currículos escolares, as discussões em torno da atual legislação e as orientações por parte das mantenedoras, tendo em vista a referida Lei. Outra questão presente nesta pesquisa, refere-se à identificação do profissional responsável por trabalhar os conteúdos de música, já que a Lei 11.769/2008 excluiu, por meio de veto presidencial, o artigo que solicitava formação específica na área. Após o período do canto orfeônico no Brasil, as Leis de Diretrizes e Bases de 1961 e 1971, respectivamente, não ratificaram esta área de forma permanente nos currículos escolares. Em 1996, uma nova LDB, suscitaria novas esperanças aos professores de música e aos pesquisadores da área, no entanto, esta legislação não atendeu as expectativas dos profissionais ligados à música, permanecendo a educação musical ausente em muitos contextos educativos. A partir da Lei 11.769/2008, esta pesquisa objetivou identificar se a efetiva inclusão dos conteúdos de música na disciplina de Arte se concretizou, já que a LDB de 1996 não clarificou quais as áreas deveriam ser contempladas dentro deste componente curricular. Além desses aspectos, esta pesquisa também problematizou a atual situação do ensino de música no contexto geral das escolas estaduais e das instituições municipais de Pelotas/RS.

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A presente dissertação de mestrado vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGEDU da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, estando situada na linha de pesquisa Culturas, linguagens e utopias. O estudo tem como objetivo contribuir para pensar a respeito do lugar que as práticas de escrita reflexiva ocupam no curso de Pedagogia da FURG, propondo-se a investigar quais as possíveis contribuições da escrita reflexiva na constituição de professoras em formação. Em sua realização, a pesquisa contou com a participação de seis egressas do já referido curso, as quais disponibilizaram seus registros reflexivos construídos ao longo da disciplina de Estágio dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental acerca das práticas educativas desenvolvidas junto da turma de estágio. A partir de uma abordagem qualitativa, a análise dos dados seguiu a orientação da Análise Textual Discursiva (ATD) de Moraes e Galiazzi, a qual consiste na impregnação do material coletado, unitarização, construção de categorias analíticas e por fim a construção de metatextos. As problematizações feitas ao longo da dissertação, encaminharam para pensar que a escrita reflexiva pensada a partir de Marques contribui na constituição das professoras em formação, oferecendo ferramentas para pensar e qualificar a própria prática. Tais ferramentas dizem respeito à possibilidade que as professoras em formação encontram de ampliar a compreensão do vivido como sugerido por Ostetto e de se apropriar de seu fazer por meio da reflexão escrita com a contribuição de Waschauer; ao caráter descritivo presente no registro reflexivo, o qual auxilia na qualificação, na avaliação e no planejamento da prática docente, por meio de elementos possibilitados pela descrição de atividades; por fim a escrita reflexiva contribui com a autoria da própria prática e com a construção de um repertório de experiências proposto por Contreras, ambos possibilitados pelo registro dos sentimentos e das percepções das estagiárias em relação ao estágio.

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A presente investigação se insere na linha de pesquisa Educação, Linguagens e Utopias do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande – PPGEDU\FURG e teve como problemática central compreender quais são os processos formadores que se entrelaçam nas histórias escolares das mulheres pescadoras artesanais da Ilha dos Marinheiros, situada às margens da Lagoa dos Patos, na cidade do Rio Grande (RS). A pesquisa justificou-se em virtude da desvalorização do trabalho desenvolvido pelas mulheres pescadoras artesanais dentro do ciclo produtivo pesqueiro artesanal, as quais buscaram a escola novamente em suas vidas por meio de um Projeto de Educação formal destinado a jovens e adultos moradores de uma comunidade tradicional de pesca artesanal. A investigação construída se enquadra na metodologia qualitativa de pesquisa. A produção dos dados constituiu-se de quatro encontros junto a três mulheres pescadoras artesanais e foram utilizados diferentes instrumentos investigativos para produção dos dados: entrevistas semiestruturadas e observações registradas em Diário de Campo. Para a interpretação dos fenômenos investigados, utilizou-se a Análise Textual Discursiva (ATD), composta primeiramente pela unitarização dos dados, seguido da categorização dos mesmos, captação do novo emergente e a reconstrução textual. Compreende-se a metodologia de pesquisa como parte integrante da construção contínua de todo o processo investigativo. O estudo fundamentou-se nas contribuições teóricas de autores como Maria Cristina Maneschy, Paulo Freire, Caroline Terra de Oliveira, Antônio Diegues, entre outros. Neste estudo foram três as categorias que emergiram: A escola do hoje e a escola do ontem: as experiências escolares das mulheres pescadoras artesanais; A volta à escola para mulheres pescadoras artesanais: construção de sentimentos de emancipação; O que dizem as mulheres pescadoras artesanais sobre a profissão. Nesta última categoria as participantes da pesquisa falaram sobre o que é ser pescadora artesanal e se apresentaram enquanto profissionais da pesca artesanal, assim como reconheceram a atuação das famílias em prol das comunidades tradicionais. Na primeira categoria, os diálogos com as participantes da pesquisa, aliados as interlocuções teóricas possibilitaram a compreensão sobre o que pensam e dizem as mulheres pescadoras artesanais sobre suas experiências escolares, apresentado suas vivências escolares em escolas distintas, porém ambas as experiências compuseram seus processos de escolarização. Contudo, enfatiza-se na segunda categoria que voltar à escola possibilitou novas releituras de mundo para as pescadoras artesanais, fortalecendo a autonomia das mulheres em prol da luta pela valorização da categoria em meio à crise socioambiental enfrentada pelas comunidades pesqueiras tradicionais.