12 resultados para jovem

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Enquadramento Conceptual: O envolvimento na escola das crianças com perturbações do desenvolvimento é um factor decisivo para o seu percurso inclusivo. Esse envolvimento faz-se num sentido duplo: mobilizando, por um lado, a escola e os seus profissionais e, por outro, a criança e a família. O conceito de inclusão aponta precisamente para que todas essas crianças estejam na escola, junto com as outras, e aí façam as suas aprendizagens e encontrem aquilo que é mais necessário ao seu desenvolvimento e bem estar. Objetivos: Nesta comunicação será apresentado um estudo feito com 40 mães de crianças com Síndrome de X Frágil, uma perturbação de desenvolvimento de etiologia genética que é a causa hereditária mais frequente da deficiência intelectual e a origem mais conhecida de autismo, tendo como objectivo identificar os momentos mais marcantes do percurso inclusivo dessas crianças. Metodologia: O estudo, de natureza qualitativa, foi realizado a partir de entrevistas semi-estruturadas, usando uma abordagem de Grounded Theory. Resultados: A inclusão no Jardim de Infância é, geralmente, diferente e mais favorável do que a inclusão no 1º ciclo. No inicio do Ensino Básico os factores que mais parecem associados a uma inclusão favorável são: a) características da criança (nomeadamente o ser sociável e ter boa relação com colegas e professores), b) uma Escola comprometida e c) bons resultados da criança ao nível das aquisições. Por outro lado, uma avaliação global negativa faz emergir as seguintes categorias: a) problemas do processo ensino-aprendizagem, b) pouco apoio especializado, c) organização educativa das escolas (não preparadas para educação inclusiva) e d) Frequente insatisfação com os professores, nomeadamente os professores de Educação Especial. Nas transições para os ciclos posteriores, a boa inclusão parece igualmente associada com o bom acolhimento pela escola e a sua capacidade para promover o envolvimento da criança/ jovem na vida da comunidade escolar. Conclusão: O problema do envolvimento escolar das crianças com perturbações graves do desenvolvimento requer mais investigação, tanto mais que o sucesso do seu percurso inclusivo parece ligar-se com o envolvimento de todos os três grupos de atores fundamentais da sua vida escolar: pais, professores e elas mesmas.

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O Jogo da Bola do Aro é um fragmento de identidade da comunidade de São Miguel de Machede que chegou até aos nossos dias. Em 1998, um grupo de uma dezena de jovens – coordenados pelo jovem Nuno Mendes, no âmbito de um projeto de Ocupação dos Tempos Livres na Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário - iniciou um projeto de recolha de informação, no sentido de ser possível o conhecimento, a preservação e eventual divulgação deste jogo. Entretanto, o jovem Nuno Mendes percorreu, com brilhantismo, o percurso académico que o haveria de tornar em Licenciado pela Universidade de Coimbra. O Jogo da Bola do Aro acompanhou-o sempre, e na primeira oportunidade que o jovem micaelense teve, tornou esta importante peça do património micaelense num objeto de investigação científica. O atual livro não se resume a uma mensagem. Representa um percurso de uma década, no qual um micaelense presta um notável contributo ao Património e à Cultura da comunidade de São Miguel de Machede.

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A dimensão das questões curriculares, no ensino superior universitário, transcende, cada vez mais, os tradicionais, mas de crescente complexidade, campos do ensino e da aprendizagem. Na Universidade, para além de se ensinar e aprender, também se vive. Vive-se um dos períodos mais marcantes das vidas de cada um: a época em que se é jovem adulto. A uma organização curricular, institucionalmente ortodoxa, baseada na rigidez dos planos de estudo, dos horários e locais de trabalho e dos conhecimentos a adquirir, contrapõe-se, cada vez mais, uma procura personalizada de produtos educativos personalizados, flexíveis e adaptáveis às características, necessidades e contextos de quem os procura. O design curricular, no âmbito universitário, deverá caminhar no sentido da decrescente rigidez organizacional e da crescente flexibilidade (conferindo maior possibilidade de escolha do que se quer aprender) nunca abdicando das necessárias condições uniformizadas de certificação, que se constituem uma condição indispensável para o reconhecimento académico, profissional e social da formação recebida e/ou construída na Universidade. A presente comunicação pretende dar um contributo para a necessária reflexão que urge fazer sobre a missão da Universidade dos nossos dias.

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“Imagens do som: figuras de Chladni” - Experiência (vídeo de 6 min 4 s, Graça Carraça, Departamento de Física, Escola de Ciências e Tecnologia- Universidade de Évora). A experiência sobre figuras de Chladni registada neste vídeo faz parte de um conjunto de trabalhos de divulgação, seleccionados de entre os vários disponíveis no Departamento de Física e que podem ser explorados de uma forma mais avançada nas nossas aulas. Esta experiência foi recentemente apresentada como actividade interactiva a um público muito jovem, crianças dos 7 aos 12 anos, do Campo de Férias SASUE - 2016, integrada no tema “Explorando o som”. A experiência suscitou muita curiosidade e o interesse sobre a explicação dos fenómenos em causa, havendo um entusiasmo acrescido por terem tido a possibilidade de realizarem eles próprios a experiência. Com este registo em vídeo pretende-se facilitar o trabalho dos alunos e professores que queiram realizar a experiência e suscitar o interesse para a exploração de experiências sobre este tema para além do que aqui foi apresentado.

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“Silêncio no Vácuo” - Experiência (vídeo de 2 min 21 s, Graça Carraça, Departamento de Física, Escola de Ciências e Tecnologia- Universidade de Évora). O trabalho experimental registado neste vídeo faz parte de um conjunto de trabalhos de divulgação, seleccionados de entre os vários que podem ser explorados nas nossas aulas experimentais de Física. Este trabalho foi recentemente apresentado como demonstração experimental a jovens do Campo de Férias SASUE - 2016, sob o tema “Explorando o som”. Apesar de neste caso estarmos perante um público muito jovem, crianças dos 7 aos 12 anos, suscitou a curiosidade e o interesse sobre a explicação dos fenómenos em causa. Com este registo em vídeo pretende-se sobretudo facilitar o trabalho dos alunos e professores que queiram realizar a experiência e fazer pensar na possibilidade de explorar este sistema para além da demostração aqui apresentada.

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A maior parte dos estudiosos da obra de Verney destacam no domínio da filosofia natural a sua defesa do experimentalismo e a adopção, dentro do eclectismo filosófico, de uma postura de adesão ao newtonianismo. Nas linhas que se seguem propomo-nos aprofundar a matriz newtoniana do pensamento de Verney ao nível das fontes (autores e livros) mencionados no Verdadeiro Método de Estudar, em particular na sua Carta X. Analisa-se as suas referências aos Principia de Newton bem como ao Cálculo Integral e Diferencial com a citação de Leibniz, os irmãos Bernoulli e o Marquês de l’ Hôpital e outros matemáticos contemporâneos. Assinala-se a ausência de qualquer alusão à segunda grande obra de Newton, a Óptica. Por último, discute-se a inclusão sistemática de autores e obras italianas, menos conhecidos da Europa culta da época, que parece terem sido importantes na formação «moderna» do jovem Verney radicado em Roma.

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A adolescência é uma fase de transição, pautada de inúmeras alterações físicas, mentais e sociais. Diversos fatores influenciam a construção da identidade, podendo provocar reações de ansiedades. Estas podem transtornar o percurso do jovem, impedindo-o de tomar decisões eficazes, adequadas e benéficas. É importante saber identificar sintomas e controlá-los nos momentos em que podem ser prejudiciais. Para promover um desenvolvimento salutar, dotar os adolescentes de instrumentos que os ajudem a gerir a ansiedade, pode ser uma resposta. Este relatório descreve um percurso em ensino clínico, numa unidade de pedopsiquiatria, onde foram implementadas intervenções de enfermagem a adolescentes que apresentaram sinais e/ou sintomas de ansiedade. Visou trabalhar atitudes como, assertividade, autoconhecimento e capacidade de reflexão, e fornecer ferramentas como, técnicas de relaxamento e atividade física, demonstrando que é possível controlar a ansiedade e consequentemente apresentar comportamentos mais adequados e vantajosos; ABSTRACT: INTERVENTION PROJECT IN ADOLESCENTS WITH ANXIETY IN OUTPATIENT CONTEXT Adolescence is a transitional stage, guided with several physical, mental and social changes. The construction of identity is influenced by several factors which can cause anxiety reactions. These can cause disorders on their path, preventing it from taking effective, appropriate and beneficial decisions. It is important to identify symptoms and control them at moments that can be harmful. The answer may be, promote a healthy development by providing to adolescents tools to help them manage anxiety. This report describes a path in a clinical training, in a child and adolescent’s psychiatry unit, where nursing interventions were implemented to adolescents who present signs and/or symptoms of anxiety. It aimed to work attitudes such as assertiveness, self-awareness and reflection, and provide them tools as relaxation techniques and physical activity, showing that it is possible to control anxiety and consequently, obtain a more appropriate and beneficial behavior.

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“Ressonância num copo de vidro” - Experiência (vídeo de 4 min 46 s, Graça Carraça, Departamento de Física, Escola de Ciências e Tecnologia- Universidade de Évora). A experiência sobre Ressonância num copo de vidro registada neste vídeo faz parte de um conjunto de trabalhos de divulgação, seleccionados de entre os vários disponíveis no Departamento de Física e que podem ser explorados de uma forma mais avançada nas nossas aulas. Parte deste trabalho experimental (a que não envolve luz estroboscópica) foi recentemente apresentada como actividade interactiva a um público muito jovem, crianças dos 7 aos 12 anos, do Campo de Férias SASUE - 2016, integrada no tema “Explorando o som”. A experiência suscitou muita curiosidade e o interesse sobre a explicação dos fenómenos físicos em causa, havendo um entusiasmo acrescido por terem tido a possibilidade de experimentarem eles próprios algumas partes do trabalho. Com este registo em vídeo pretende-se facilitar o trabalho de alunos e professores que queiram realizar a experiência, assim como suscitar o seu interesse para a exploração do tema.

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Esta publicação aborda, pela primeira vez de um modo mais concentrado, a trajectória de Helena Roque Gameiro (Lisboa, 1895 - Lisboa, 1986). Aguarelista e professora de Desenho, Pintura e Artes Aplicadas, Discípula de seu pai, Alfredo Roque Gameiro (1864-1935), seria mestra muito jovem, aos 14 anos no atelier da Rua D. Pedro V, em Lisboa. Expôs em diversos salões da Sociedade Nacional de Belas-Artes, individualmente e com o seu pai e sua irmã Raquel e irmão Manuel. Em 1919 foi contratada como a primeira professora da Escola de Artes Aplicadas de Lisboa que viria a dar origem à actual Escola Artística António Arroio. Juntamente com seu pai expôs, com muito sucesso, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1920. Casou, em 1923, com o criador de imagens José Leitão de Barros (1896-1967) e também nesse ano expôs em Madrid. Helena Roque Gameiro viveu momentos históricos de grande riqueza e contraste. Atravessou a monarquia, a república, a ditadura e de novo a república em democracia e criou a sua própria evasão. Filiada na estética Naturalista, trilhou os seus longos caminhos até ao fim, aceitando simplesmente embelezar o mundo através das paisagens, flores e tantos outros trabalhos que as suas mãos privilegiadas conceberam. Autora de uma obra serena quer na temática, quer na técnica, em total acerto com o gosto dominante do tempo, reconhecida pelos seus pares, foi acompanhada por boa fortuna crítica e êxito comercial.

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Oficial da marinha brasileira, cronista e crítico, Gastão Penalva (1887- 1944) foi um coleccionador de cerâmica e profundo admirador de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), artista que conheceu muito jovem e lhe causou uma impressão inextinguível. Orgulhava-se de ter reunido no Rio de Janeiro o maior número de peças de cerâmica da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha fora de Portugal e afiançava que grande parte da colecção tinha o selo que correspondia ao tempo em que Bordalo foi seu Director Artístico. Tanto quanto se conseguiu apurar até ao momento, a memória desta colecção não se fixou de forma particular, nem de um lado, nem do outro do Atlântico. Em Lisboa existem alguns vestígios em cartas inéditas e fotografias que aqui se publicam pela primeira vez, testemunhando a relação entre museus e coleccionadores.

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«O diabo foge da Cruz», diz-se. E diz-se também: «Cruzes canhoto!»; «Cruz, credo!» e noutras aflições que se está «entre a Cruz e a espada», ou «entre a Cruz e a caldeirinha». Para mostrar o valor da perseverança emprega-se a expressão «levar a Cruz ao Calvário» e em desespero máximo e personalizado: «és a minha Cruz»… Vivemos num tempo em que há pouco espaço para a espiritualidade, as indústrias do entretenimento tudo varrem, o que exige esforço surge como aterrador e o que se relaciona com sacrifício quase não tem lugar. À partida a Cruz não é um sinal sedutor para esta época a não ser transformada numa bela joia que se põe ao pescoço. Convém ir um pouco mais atrás para entender esta marca.Quando se transforma um objecto sacro num objecto museológico a função estética prevalece sobre a catequética, torna-se sobretudo um “objecto de consumo visual” que se protege do tempo e do tacto. É uma outra forma de separar e interditar, perpetuando um estatuto exclusivo ao objecto.Centrei-me em catorze cruzes que se encontram na Diocese do Funchal, o número canónico das estações da Via Sacra, antes de se acrescentar uma décima quinta que corresponde à Ressureição. Veremos peças que se encontram muito bem estudadas e de que existe já abundante bibliografia. A minha intenção é que o nosso olhar repouse sobre a Cruz e se assemelhe ao olhar terno de Cristo, como aquele que dirigiu ao jovem rico «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (Mc 10, 21).

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A "Mentoria", relação pessoal de desenvolvimento, em que uma das pessoas - a mais experiente - promove a evolução e desenvolvimento da pessoa menos experiente. O objectivo principal é motivar e inspirar o "mentorado", aumentar o seu potencial e também transmitir algum saber-fazer. O termo Mentoring tem a sua origem na mitologia grega, mais concretamente na obra "Odisseia" de Homero.  Quando o personagem Ulisses vai em viagem, pede a um sábio grego chamado Mentor que se ocupe da educação do seu filho. para simbolizar a pessoa estimada e culta que guia e aconselha uma pessoa jovem e menos experiente. O princípio do Mentoring existiu de forma bastante presente nas corporações de artes e profissões nos tempos medievais. Os artesãos frequentemente aceitavam jovens aprendizes que viviam e trabalhavam na sua oficina (muitas vezes na própria casa sem o risco de perder "segredos do negócio" para a concorrência.