6 resultados para comercialização
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
A produção de uva de mesa “Dona Maria”, casta 100% nacional criada e obtida nos anos 50 na antiga Estação Agronómica Nacional, em Oeiras, pelo engenheiro-agrónomo Leão Ferreira de Almeida, vem decrescendo ano após ano como resultado do desinteresse e abandono por parte dos agricultores. É uma uva muito doce, com bagos grandes e apreciada pelos portugueses que sentem cada vez mais dificuldades em encontrá-la no mercado. Este estudo de caso tem como objetivos verificar o porquê de tão pouca produção desta uva por parte dos agricultores e sugerir através de ferramentas e estratégias de marketing formas de fazer com que a uva seja mais conhecida e consumida pelo mercado português. No intuito de valorizar e consumir o que é nacional, a uva “Dona Maria” é uma excelente opção para o consumo em fresco ou na forma de passa, em cantinas de escolas e universidades. Os investimentos em novas tecnologias de produção e investigação por parte dos produtores também são uma boa opção para rentabilizar a casta e fazer com que ela não desapareça do mercado, o que seria desastroso na perspectiva cultural e económica; ### Abstract: The production of the table grape “Dona Maria”, a 100% national Portuguese grape variety, created and produced in the 1950s in the former National Agricultural Station (EAN) in Oeiras, Portugal, by Leão Ferreira de Almeida, has been decreasing year after year as a result of lack of interest and abandonment on behalf of producers. It is a very sweet grape with big berries and is highly appreciated by the Portuguese, who find it ever more difficult to find it in the marketplace. This case study´s objectives were to investigate the shortage of production by growers, and to suggest through marketing strategies and tools, ways to make this grape better known and more consumed by the Portuguese market. Within the scope of highlighting and promoting this national product, “Dona Maria” grape is an excellent option either as a fresh consumable or raisin in school and university restaurants. Investment in new production technologies and research are also a good choice and direction to promote the variety and avoid its disappearance from the market, which would be disastrous both culturally and economically.
Resumo:
Timor-Leste é um país agrícola onde a maioria da população (85%) depende do sector primário para a sua sobrevivência seja através da agricultura, floresta e pecuária, seja da pesca. O feijão mungo é um produto agrícola com alguma representatividade na alimentação da população timorense. Com o objetivo de analisar a produção e a comercialização do feijão mungo, nomeadamente, o rendimento dos agricultores, a utilização dos recursos, as formas de financiamento e a comercialização e respetivos custos e fazer sugestões de melhorias futuras para a agricultura familiar no suco de Leolima, foi desenvolvido um estudo suportado no método descritivo. Os resultados evidenciam diferenças entre aldeias na produção total de feijão mungo, no ano de 2013, no Suco considerado. A comercialização é realizada, sobretudo no mercado do Sub Distrito de Balibo (Leo-Atsabe), a outros agricultores e à venda direta ao consumidor final. O rendimento e o bem-estar dos agricultores de feijão mungo apresentam diferenças entre aldeias, assim como a utilização dos recursos, do capital próprio para financiamento e do trabalho familiar.
Resumo:
O arroz é um dos principais produtos agrícolas produzidos no país, onde os maiores centros de consumo em Timor Leste são cidades, sobretudo a capital Díli. A atividade de comercialização do arroz é uma das mais importantes na sua cadeia de valor. A margem de comercialização, correspondendo à diferença entre preços nos diferentes níveis do sistema de comercialização, nomeadamente entre o preço pago pelo consumidor e o preço recebido pelo produtor, é um dos tópicos avaliados no presente trabalho, assim como os fatores que afetam a margem de comercialização no Distrito de Bobonaro, subdistrito de Maliana. Para tal, usou-se uma metodologia que incluiu duas etapas de recolha de informação. A primeira, uma de pesquisa secundária, através de uma ampla revisão da literatura que envolveu componente teórica e estudos empíricos, com a qual se procurou enquadrar o tema da comercialização e os fatores que a condicionam. Numa segunda etapa, foi delineada uma pesquisa primária, através da aplicação de um questionário aos agricultores do Distrito de Bobonaro principalmente no Subdistrito de Maliana e de entrevistas semiestruturadas aos chefes de sucos e extensionistas. Os resultados permitem caracterizar os canais e identificar as dificuldades ao nível da comercialização do arroz, do preço praticado e dos fatores que afetam as margens auferidas pelos produtores e pelos distintos intermediários e agentes no processo de comercialização. Apesar das dificuldades e limitações da pesquisa, seja pela qualidade da informação estatística e documental recolhida, seja pela falta de experiência de investigação e/ou falta de disponibilidade dos entrevistados, permitiu retirar algumas conclusões assim como sugerir orientações e pistas de pesquisa futura.
Resumo:
Nos últimos anos, a cultura do morango tem vindo a assumir uma maior importância devido ao seu potencial de exportação e à elevada procura que se verifica, mas a sua curta vida útil dificulta a sua comercialização.
Resumo:
Olive (Olea europaea L.), one of the main crops in the Mediterranean basin, is mainly propagated by cuttings, a classical propagation method that relies on the ability of the cuttings to form adventitious roots. While some cultivars are easily propagated by this technique, some of the most interesting olive cultivars are considered difficult-to-root which poses a challenge for their preservation and commercialization. Therefore, increasing the current knowledge on adventitious root formation is extremely important for species like olive. This research focuses on evaluating the role of free auxins and oxidative enzymes on adventitious root formation of two olive cultivars with different rooting ability - ‘Galega vulgar’ (difficult-to-root) and ‘Cobrançosa’ (easy-to-root). In this context, free auxin levels and enzyme activities were determined in in vitro-cultured ‘Galega vulgar’ microshoots and in semi-hardwood cuttings of cvs. ‘Galega vulgar’ and ‘Cobrançosa’. To attain this goal, an analytical method for the quantification of free indole-3-acetic acid (IAA) and indole-3-butyric acid (IBA) was developed, which is based on dispersive liquid-liquid microextraction followed by microwave derivatization (DLLME-MAD) and gas chromatography-mass spectrometry (GC/MS) analysis. The developed method was validated in terms of linearity, recovery, limit of detection (LOD) and limit of quantification (LOQ) and proved to be useful in the analysis of two very different types of plant tissues. The results from auxin quantification in olive samples point at a relationship between free auxin levels and rooting ability of both microshoots and semihardwood cuttings. A defective IBA-IAA conversion, resulting in a peak of free IAA during initiation phase, seems to be associated with low rooting ability. Likewise, differences in the activity of oxidative enzymes also appear to be related with rooting ability. Higher polyphenol oxidases (PPO) activity is likely related with an easyto- root behavior, while the opposite is true for peroxidases (POX) (including IAA oxidase (IAAox)) activity. A possible hypothesis for adventitious root formation in olive microcuttings is presented herein for the first time. Free auxins, oxidative enzymes, alternative oxidase (AOX) and reactive oxygen species (ROS) are some of the factors that may be involved in this highly complex physiological process. Interestingly, while temporal changes in auxin levels were similar between microshoots and semihardwood cuttings, the conclusions obtained from enzyme activity results in microshoots didn’t translate to semi-hardwood tissues, showing the emerging need for adaptation of classical agronomical research studies to modern techniques; Resumo: Procurando compreender o papel das auxinas e enzimas oxidativas na formação de raízes adventícias em cultivares de oliveira (Olea europaea L.) A oliveira (Olea europaea L.) é uma das principais culturas da bacia Mediterrânica e é propagada maioritariamente por estacaria, um processo altamente dependente da capacidade das estacas para formar raízes adventícias. Enquanto algumas cultivares são fáceis de propagar desta forma, algumas das cultivares de oliveira mais interessantes são consideradas difíceis de enraizar, o que dificulta a sua preservação e comercialização e torna extremamente importante aprofundar o conhecimento sobre o enraizamento adventício desta espécie. Este trabalho foca-se na avaliação do papel das auxinas livres e das enzimas oxidativas na formação de raízes adventícias em duas cultivares de oliveira com diferente capacidade de enraizamento - ‘Galega vulgar’ (difícil de enraizar) e ‘Cobrançosa’ (fácil de enraizar). Neste contexto, determinaram-se os níveis de auxinas livres e as actividades de enzimas oxidativas em microestacas de ‘Galega vulgar’ cultivadas in vitro bem como em estacas semi-lenhosas das cvs. ‘Galega vulgar’ e ‘Cobrançosa’. Para tal foi necessário desenvolver uma metodologia analítica para a quantificação de ácido indol-3-acético (IAA) e ácido indol-3-butírico (IBA), baseada em microextracção dispersiva líquido-líquido (DLLME) seguida de derivatização em microondas (MAD) e análise por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (GC/MS). O método desenvolvido foi validado em termos de linearidade, recuperação, limite de detecção (LOD) e limite de quantificação (LOQ), e mostrou-se eficaz na análise de dois tipos de tecidos vegetais bastante diferentes. Os resultados da análise de auxinas em amostras de oliveira apontam para uma possível relação entre os níveis de auxinas livres e a capacidade de enraizamento, tanto em microestacas como em estacas semi-lenhosas. Uma conversão IBA-IAA deficiente, que resulta num pico de IAA durante a fase de iniciação, parece estar associada à baixa capacidade de enraizamento. Por outro lado, a capacidade de enraizamento também parece estar relacionada com diferenças na actividade de enzimas oxidativas. Comportamentos fáceis de enraizar estão associados a actividade mais elevada das polifenoloxidases (PPO), enquanto o oposto é verdade para a actividade das peroxidases (POX) (incluindo a IAA oxidase (IAAox)). Neste trabalho propõe-se pela primeira vez uma possível explicação para o enraizamento adventício em microestacas de oliveira. Auxinas livres, enzimas oxidativas, oxidase alternativa (AOX) e espécies reactivas de oxigénio (ROS) são alguns dos factores envolvidos neste processo fisiológico altamente complexo. Curiosamente, enquanto as alterações temporais nos níveis de auxinas foram semelhantes entre microestacas e estacas semi-lenhosas, o mesmo não se observou relativamente à actividade enzimática, o que mostra a necessidade de adaptação dos estudos agronómicos tradicionais às técnicas correntes.
Resumo:
Os têxteis tradicionais de Timor Leste designados por Tais Timor são uma forma ancestral de definir a identidade da população. Os seus desenhos e cores representaram um padrão único para cada um dos distritos. Para além de serem usados pela população de Timor-Leste, como vestuário e significado cultural, os Tais Timor, também são muito apreciados pelos visitantes de Timor-Leste. Esta actividade económica tem tido novos desenvolvimentos, quer em termos dos padrões, quer do design. Como tal pode e deve ser uma forte aposta para os mercados nacional e internacional, representando assim uma mais-valia para desenvolvimento futuro de Timor-Leste. O objectivo deste estudo é caracterizar o mercado dos têxteis de Tais Timor, em Timor-Leste, nas vertentes da produção, da comercialização e do consumo. A recolha de dados primários utilizou inquéritos por questionário endereçados a produtores, vendedores e consumidores dos Tais Timor. Os dados foram analisados utilizando instrumentos estatísticos. Os resultados mostram que a produção e comercialização utiliza técnicas tradicionais e rudimentares, produzindo maioritariamente os produtos clássicos Tais Mane, Tais Feto, Salendas e Cachecol e que precisa de modernização nas diferentes área de negócio, para poder almejar alcançar os mercados internacionais e que os consumidores internacionais devem ser um alvo a explorar para a consolidação deste mercado.