4 resultados para cinema e pensamento social

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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No seguimento do estudo anterior e a encerrar este capítulo e o próprio livro, surge o estudo Do silêncio à cumplicidade: violência sobre idosos em que os autores analisam o pensamento social sobre esse grave problema de saúde pública realizando um estudo do tipo descritivo na medida que expõe o discurso dos indivíduos participantes mas, também de carácter comparativo já que oferece três perspectivas distintas de amostras coletadas em dois países, Portugal e Estados Unidos. Os resultados alcançados mostraram que a representação da violência fez-se clara como ato ou ação que atinge em suas diversas formas, o idoso enquanto pessoa velha. O comportamento de violência foi apresentado como maléfico especialmente quando associado a um grupo visto como indefeso, frágil, merecedor de atenção e carinho. Todavia, trata-se ao mesmo tempo de indivíduos sem valor para a sociedade em que vivem e portanto, questionáveis quanto a motivação por cuidados. Essa aparente contradição resultou numa representação da violência como parte da velhice e, de alguma forma, justificada por ela. Salientam ainda a atitude geral de aceitação para com a violência, incluindo por parte dos próprios idosos, considerando como facto que a pessoa idosa seja, eventualmente, vítima da violência. Por fim os autores salientam o papel dos profissionais de saúde, que de acordo com o discurso dos entrevistados, cabe a estes profissionais de saúde e à sociedade em geral, se preparar para tratar o problema da violência sobre os idosos e não, como gostaríamos de mencionar, preveni-lo.

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A Educação acontece sempre numa determinada circunstância: um espaço, um momento, uma época, um ambiente relacional, uma rede institucional, um território são, entre outros, vértices que sempre determinaram os limites da geometria circunstancial de cada episódio educativo. Este capítulo remete para uma equação em que, às variáveis mais essenciais (que assentam nos valores de igualdade de oportunidades e da justiça social) e mais técnicas (que decorrem dos conhecimentos, dos métodos ou dos recursos didáticos) se devem juntar as novas variáveis que resultam da necessidade de estancar o despovoamento, de promover um adequado ordenamento do território, de assegurar a sustentabilidade das pequenas comunidades, de promover a empregabilidade dos indivíduos e a competitividade das empresas, de reforçar os laços sociais e de aumentar a atratividade do território.

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O estudo pretendeu explorar os contributos da utilização de perguntas em situações dialógicas de grande grupo, nas aprendizagens das crianças. Esta problemática enquadra-se num quadro teórico da “psicologia sociocultural” através de autores como Vygotsky, Bruner, Wells, Mercer, segundo os quais a interação é crucial para desenvolvimento e aprendizagem. Utilizaram-se dados de outra investigação (Folque, 2012) e recorreu-se à análise estatística para complementar a análise descritiva e interpretativa. Os resultados indicam que a qualidade das perguntas continha não só um aspeto cognitivo mas também um aspeto social em que a relação de poder entre adultocriança interfere ativamente na possibilidade de pensamento partilhado sustentado e na construção autónoma deste pensamento. Da análise dos resultados, pretendeu-se retirar indicadores que permitam compreender como o uso de situações dialógicas de grande grupo, assumindo a comunicação interativa como fundamental, nomeadamente como a utilização de perguntas abertas por parte do adulto, é potenciador do desenvolvimento do pensamento autónomo da criança.

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O uso dos computadores em educação tem uma história de décadas, rica e inspiradora de programas e iniciativas muito diversificadas neste domínio. Esta história, tal como se fosse um rio em curso está povoada de pessoas, ideais, conceitos, artefactos e tecnologias, que se vão renovando a cada momento e enfrentando novos desafios. Esta história, incluindo a experiencia e o conhecimento obtidos pelo autor durante a vigência do Projeto Minerva e outros projetos e programas que se lhe seguiram até aos dias de hoje, deu lugar a uma base de conhecimento científico e pedagógico inestimável e constitui um precioso capital, se e quando o usamos, para enfrentar estes novos desafios. Este capital inclui, naturalmente, os sucessos e os insucessos e que podem ser encontrados no curso dessa história. O desenvolvimento das sociedades modernas hoje em dia impõe de forma impressiva novos desafios às instituições educativas, que enfrentam grandes dificuldades em conseguir responder de forma adequada, rápida e eficaz. A transformação social e o ritmo do progresso tecnológico andam de mãos dadas e exercem, em especial nas sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento, um duplo efeito: torna a sociedade cada vez mais tecnologicamente evoluída e dependente através da produção e distribuição de forma massiva de artefactos digitais cada vez mais sofisticados e acessíveis aos cidadãos numa lógica de consumo e ao mesmo tempo requer uma adaptação ao estilo de vida digital, decorrente dos processos de distribuição e massificação da tecnologia. Este fenómeno tem impacto em quase todos os sectores da atividade humana. Destacamos aqui apenas o da educação e formação.