Perguntar para quê? As perguntas dos educadores e o pensamento autónomo das crianças
Data(s) |
09/01/2017
09/01/2017
01/12/2012
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Resumo |
O estudo pretendeu explorar os contributos da utilização de perguntas em situações dialógicas de grande grupo, nas aprendizagens das crianças. Esta problemática enquadra-se num quadro teórico da “psicologia sociocultural” através de autores como Vygotsky, Bruner, Wells, Mercer, segundo os quais a interação é crucial para desenvolvimento e aprendizagem. Utilizaram-se dados de outra investigação (Folque, 2012) e recorreu-se à análise estatística para complementar a análise descritiva e interpretativa. Os resultados indicam que a qualidade das perguntas continha não só um aspeto cognitivo mas também um aspeto social em que a relação de poder entre adultocriança interfere ativamente na possibilidade de pensamento partilhado sustentado e na construção autónoma deste pensamento. Da análise dos resultados, pretendeu-se retirar indicadores que permitam compreender como o uso de situações dialógicas de grande grupo, assumindo a comunicação interativa como fundamental, nomeadamente como a utilização de perguntas abertas por parte do adulto, é potenciador do desenvolvimento do pensamento autónomo da criança. |
Identificador |
Nunes, C. & Folque, M. A. (2012). Perguntar para quê? As perguntas dos educadores e o pensamento autónomo das crianças. In O. Magalhães & M. A. Folque (Orgs.)I Jornadas de Investigação em Educação (pp. 463-479). Évora: Departamento de Pedagogia e Educação. http://hdl.handle.net/10174/9129 http://hdl.handle.net/10174/19641 cidaliaedu@gmail.com mafm@uevora.pt 229 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Departamento de Pedagogia e Educação |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Interações #Pensamento autónomo #Perguntas #Pré-escolar |
Tipo |
conferenceObject |