5 resultados para Sujeito (Filosofia) na literatura Séc. XVII

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento caractersticas comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrnseca e determinada por vrios fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes so influenciados pelo processo de instalao da cidade, numa determinada poca, com uma posio especfica no territrio funcional e num stio com caractersticas topogrficas e geogrficas, que iro informar a criao das vrias dimenses da configurao urbana; econmicas; funcionais; sociolgicas; estticas e simblicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praas; quarteires, equipamentos; edifcios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setbal e vora sob estes aspetos e as suas diferentes configuraes morfolgicas. A cidade de Setbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condies naturais de defesa, boa exposio solar, proteo dos ventos, facilidade de recursos econmicos assentes nas actividades fluvio-martimos, condies geogrficas de comunicao quer por via terrestre, quer por via fluvial e martima, atravs do Oceano Atlntico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no perodo de ocupao romana, ter sofrido, posteriormente, um perodo de decadncia, tendo sido reocupada com a reconquista crist. A rea urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construo da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu tambm os arrabaldes e conteve a consolidao urbana at ao final ao séc. XIX. vora uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histrico circunscrito por um conjunto notvel de muralhas cuja construo remonta Baixa Idade Mdia. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao perodo romano-godo quer o seguinte da poca medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existncia de espaos urbanos livres no casco histrico de tipologias diversas. No caso de Setbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientao de eixos paralelos linha de costa e o surgimento progressivo de praas, segundo um crescimento orgnico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de vora teve um desenvolvimento radio-concntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados atravs de vias circulares.

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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento caractersticas comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrnseca e determinada por vrios fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes so influenciados pelo processo de instalao da cidade, numa determinada poca, com uma posio especfica no territrio funcional e num stio com caractersticas topogrficas e geogrficas, que iro informar a criao das vrias dimenses da configurao urbana; econmicas; funcionais; sociolgicas; estticas e simblicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praas; quarteires, equipamentos; edifcios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setbal e vora sob estes aspetos e as suas diferentes configuraes morfolgicas. A cidade de Setbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condies naturais de defesa, boa exposio solar, proteo dos ventos, facilidade de recursos econmicos assentes nas actividades fluvio-martimos, condies geogrficas de comunicao quer por via terrestre, quer por via fluvial e martima, atravs do Oceano Atlntico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no perodo de ocupao romana, ter sofrido, posteriormente, um perodo de decadncia, tendo sido reocupada com a reconquista crist. A rea urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construo da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu tambm os arrabaldes e conteve a consolidao urbana at ao final ao séc. XIX. vora uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histrico circunscrito por um conjunto notvel de muralhas cuja construo remonta Baixa Idade Mdia. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao perodo romano-godo quer o seguinte da poca medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existncia de espaos urbanos livres no casco histrico de tipologias diversas. No caso de Setbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientao de eixos paralelos linha de costa e o surgimento progressivo de praas, segundo um crescimento orgnico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de vora teve um desenvolvimento radio-concntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados atravs de vias circulares.

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O tronco unificador da rvore educativa em Portugal sintetiza-se num conjunto de normativos que regulam o processo de ensino/aprendizagem, do pr-escolar ao ensino universitrio, passando pelas diversas vertentes e modalidades que assume a escolaridade portuguesa. O primeiro documento, a partir do qual se postula toda a legislao em vigor a Constituio Portuguesa de 1976, sendo a Lei n.o 46/86 de 14 de Outubro, a Lei de Bases do Sistema Educativo, o documento base estruturador do sistema educativo portugus. De 1986 a 2010, tm-se sucedido reformas, alteraes curriculares, diferentes perspectivas de se encarar a educao e os seus actores. Com o presente estudo, que se enquadra no mbito de uma investigao mais ampla, pretende-se apresentar e debater as principais linhas do pensamento educativo, com base na interpretao dos principais normativos em vigor, procurando responder questo de qual ser o modus operandi mais adequado para dar resposta aos desafios do século XXI, em Portugal. Paradoxalmente, elementos da pedagogia crtica coexistem com elementos de um pensamento neoconservador, no quadro normativo portugus: ideias como a igualdade de oportunidades e incluso surgem ao mesmo tempo em que cada vez mais se incrementam Quadros de Valor e Excelncia, Prmios de Mrito para docentes e discentes, numa procura de excelncia mais prxima de uma poltica neoconservadora.

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A partir de meados do século XX, a investigao qualitativa tem vindo a receber uma aceitao crescente e um maior reconhecimento por parte de investigadores em diferentes reas de conhecimento psicolgico. Dentro dos mtodos qualitativos, as entrevistas assumem-se como a tcnica mais comummente usada na recolha de dados. No obstante, a utilizao desta abordagem com crianas apresenta alguns desafios para o investigador. Ouvir as crianas e a consciencializao de que as mesmas so cidads e membros activos do processo de investigao assenta numa mudana paradigmtica, ultrapassando uma perspectiva que as olha como incapazes e imaturas. Neste trabalho, pretende-se apresentar a evoluo paradigmtica entre a abordagem quantitativa e qualitativa, bem como focar especificamente a tcnica da entrevista com crianas. Em termos prticos, pretende-se relatar a experincia de uma recolha de dados recorrendo a essa mesma tcnica, com crianas do pr-escolar e do 1 ano do ensino bsico.

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Este estudo parte da hiptese de que os servios militares, a linhagem e a cultura catlica se mantiveram como os referentes centrais do ethos nobiliario em Portugal e em Espanha no século XVII, com pouca diferenas relativamente ao conjunto de valores elaborado pelo prprio grupo desde a poca medieval. O estudo de caso incide sobre a famlia dos Albuquerque Coelho desde o século XVI at finais do XVII, acompanhando o seu multifacetado processo de ascenso social, onde pontuam a sua implantao no Brasil (Pernambuco) e as opes polticas por eles tomadas na sequncia do 1 de Dezembro de 1640