4 resultados para Ria
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
Texto relativo ao segundo encontor Perspectivas da investigação e(m) artes: articulações, realizado na Universidade de Évora em dezembro de 2013.
Resumo:
A prática e a história da Máquina Real afirma-se como um elemento central do teatro de marionetas peninsular, sobretudo a partir dos estudos empreendidos por Francisco J. Cornejo Vega. Estes estudos permitiram relançar os termos da pesquisa da presença de companhias e de repertório da máquina real no espaço português entre os séculos XVI e XVIII, equacionando influências e interrogando o significativo desenvolvimento setecentista de um teatro de bonecos português — tanto ligado à ópera como às formas de teatro popular, como os presépios —, até ao lento declinar oitocentista daquela tipologia de teatro. O que quero propor é que a máquina real, enquanto objecto histórico e desafio historiográfico, se perspective à luz da sua vocação compósita, território onde confluem objectos animados, maquinismos e práticas espectaculares gímnicas e mecânicas, às quais poderiam acrescentar-se as luminárias e fogos de artifício, as touradas e paradas equestres, as assembleias e outeiros poéticos que caracterizam de forma insistente as práticas espectaculares do nosso século XVIII (como atestam inúmeros títulos de entremezes seetecentistas), alargando assim algum tanto o corpus de objectos mal-amados das histórias do teatro que tradicionalmente se situam nas franjas do sistema teatral. Esta é a primeira etapa desse desiderato.
Resumo:
A experiência de trabalho de investigação com os Bonecos de Santo Aleixo, tradição teatral de marionetas do Alentejo, desenvolvida no âmbito do Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora e financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), levou-me a passar por várias etapas. Estudar os Bonecos, com efeito, foi também estabelecer um objecto de estudo cuja problematização, re-formulação e reconhecimento foram sendo formuladas, partilhadas e publicadas em diferentes contextos (Zurbach, Ferreira & Seixas (eds.), 2007; Ferreira, 2015). Este texto procura, em alguma medida, revisitar esse processo, colocando o enfoque nas questões teórico-metodológicas que, ao longo do tempo, foram ganhando presença nas sucessivas etapas da investigação.
Resumo:
Este artigo apresenta uma proposta de revalorização do Mosteiro beneditino de Santa Maria de Pombeiro, fundado no seculo XI, perto de Felgueiras e próximo de Tibães. A partir de uma reflexão sobre o atual valor da realidade patrimonial, e sobre o significado que tem hoje para nós a sua dinamização, explicitam-se as razões da singularidade desta comunidade. Razões que se prendem com a história e o passado de Pombeiro, mas que estão também relacionadas com a especificidade do seu presente, e que facilitam e impõem a sua musealização. Analisa-se ainda a relevância do uso das novas tecnologias neste projeto sociocultural.