12 resultados para Proclamação da República e Impressa no final do século XIX

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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No final do século XIX, o Liceu de Castelo Branco debatia-se com baixa frequência de alunos. A isso não foi alheio a abertura do Colégio de S. Fiel, colégio jesuíta. A situação de ''penúria" da escola pública contrastava com S. Fiel. Este estabelecimento de ensino, com um plano de estudos eclético, bons laboratórios e material científico actual e de qualidade, adquirido a prestigiados fabricantes de instrumentos, permitiu a actividade prática desenvolvendo nalguns alunos um gosto pelas Ciências. Com a expulsão dos jesuítas, em 191O, o liceu herdou os dispositivos do colégio. Muitos destes dispositivos foram perdendo valor de utilização comparados com outros de fácil manipulação. Arrumados dispersamente e por vezes desmembrados, urgia voltar a juntá-los de novo recriando a colecção do Colégio S. Fiel. Este aspecto exigiu um trabalho de "mãos na massa" que nos mobilizou fortemente, já que ia consistindo em pequenas descobertas diárias, contribuindo para o enriquecimento deste espólio. O objectivo principal do trabalho aqui apresentado centrou-se na valorização dos dispositivos constituintes desta colecção explorando a sua origem, a sua função e a sua contextualização, didáctica na época, reconhecendo a sua actualidade científica e pedagógica. ABSTRACT; ln the end of the 19th Century, the Grammar School of Castelo Branco was facing a situation of low attendance of students. That was due to the opening of S. Fiel boarding school, a Jesuit school. The situation of «penury» of state schools contrasted with that of S. Fiel. This boarding school, with eclectic curricula, good labs and updated, quality, scientific material acquired from very prestigious manufacturers of instruments enabled the practical activity, developing in some students the taste for science. With the expelling of the Jesuits, m 1905, the Grammar School of Castelo Branco inherited the instruments and materials from S. Fiel boarding school. Many of these materials were no longer user-friendly compared with others which could be handled more easily. Kept in different places and sometimes scattered, it was absolutely necessary to collect them again, in order to recreate the collection of S. Fiel. This aspect demanded «to be working on », which encouraged us more and more as small daily discoveries were being made, contributing therefore, to improve the quality of this asset. The main purpose of the work presented here, is concerned with the importance and worth given to the materials which constitute this collection, exploring its origin, function, didactic and time context and recognizing its scientific and pedagogic modernity.

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O Movimento Associativo teve o seu inicio em Portugal no final do século XIX inicio do século XX, mas com um desenvolvimento mais acentuado após o 25 de Abril de 1974, onde o país saiu do regime do Estado Novo, dando ao povo português liberdade de livremente se expressar. Isto, levou ao aparecimento de novas associações desportivas de forma a fomentar o desporto nacional, dando a hipótese de milhares de portugueses ter uma pratica desportiva de forma gratuita e regular, que até então era quase um beneficio da classe social alta. Ao longo do desenvolvimento do associativismo, varias mudanças se sentiram, no final da década de 90 e principio do novo milénio começou a enaltecer a "crise” do associativismo, que segundo vários autores e aqui referimos Melo de Carvalho, A. o associativismo desportivo começou a sofrer da mercantilização desenfreada que vem a caracterizar a sociedade, e a perder as suas origens, o seu propósito inicial, e apresentar dificuldades e procurar o apoio do estado, do poder local, para resolver os seus problemas. Neste âmbito que desenvolvemos este trabalho, procurando no interior das associações do concelho de Portalegre as principais causas da crise. Na metodologia utilizamos uma entrevista semiestruturada a 25 associações, na pessoa do presidente ou responsável, que estão incluídas no Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo (PAAD) da Câmara Municipal de Portalegre. Como principais conclusões, encontrámos: • Falta de empreendedorismo apesar de uma grande parte das associações serem jovens. • Os dirigentes não são pessoas idosas ou com défices de formação académica. Mas notasse falta de formação especifica do que é a gestão do desporto, de como se desenvolve o desporto. • O trabalho efectuado nas associações é muito realizado pela "carolice" dos "carolas" (dirigentes, principalmente só pelo presidente ou um responsável) • Não realizam na sua generalidade planificação com vista o futuro e desenvolvimento da associação e do desporto.

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Na contemporaneidade, o envelhecimento humano transformou-se numa questão social e política, superando o estatuto que manteve secularmente e em que era tido como um assunto restrito à esfera familiar e privada. A velhice enquanto categoria socialmente construída remete para a evidente mutabilidade de perspectivas associadas ao devir histórico e também para a coexistência de diferenças individuais neste período de vida que contrariam a tendência presente na sociedade moderna de homogeneizá-la num grupo etário, com início aos 65 anos de vida.O acentuado crescimento demográfico, a multiplicidade de estilos de vida, a maior longevidade, a melhoria da qualidade de vida e ainda a crescente exigência no exercício da cidadania proporcionaram, desde o final do século XIX, uma nova dinâmica social face à velhice que ainda não tinha sido vivenciada até então. Emergiram novos comportamentos e atitudes sobre a velhice e consequentemente esta passou a ser encarada como um fenómeno social passível de respostas sociais.De tudo isto emergem novos desafios no que concerne às necessidades sociais assim como à organização das respostas públicas e privadas que visem a promoção do bem-estar individual e colectivo no processo de envelhecimento.

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Para as senhoras portuguesas que desejassem ser pintoras no final do século XIX e início do XX, apresentava-se, consciente ou inconscientemente, um programa: tinham de fazer o contrário dos Vencidos da Vida. Ser obstinada era, assim, condição essencial para uma pintora portuguesa de oitocentos (porque são destas que trato aqui) não desistir do ofício. Abordarei neste artigo quatro senhoras cujas obras se integraram nos avatares do Naturalismo, mas muitas mais existem. Escolhi três pintoras que participaram nas exposições do Grupo do Leão, bem como noutros certames, e uma não menos felina, mas que não foi arregimentada para as mostras do Grupo, respectivamente Maria Augusta Bordalo Pinheiro, Berta Ramalho Ortigão, Helena Gomes e Fanny Munró.

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O presente estudo procura abordar trajetos de vidas tomando como exemplos sujeitos livres, escravas e forras, no século XIX, na Bahia. Propomos como fio condutor, estudos de caso, para discutirmos cenários de relações de poder, sociais, económicas e culturais, num espaço de grande circularidade cultural e de mestiçagem. O século XIX foi um século de sucessivas transformações, cujas balizas, se situam entre o final do Brasil colónia, a Independência do Brasil (1822) e a implantação formal do Império (Constituição do 1824), e a abolição da escravatura no Brasil (1888) e termina com a constituição da República (1889). Embora o enfoque das fontes usadas se centre no século XIX, procederemos a uma abordagem mais recuada no tempo para percebemos como, ao longo de séculos, se foram construindo relações entre os diferentes grupos sociais, independentemente da cor e da condição social. Focaremos essencialmente a determinação de ex-escravas na luta por direitos que durante séculos lhes foram negados e como estas se integraram na sociedade quer através das relações amorosas, quer através das relações de familiaridades que se construíram durante a sua condição escravas

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O objetivo geral deste texto é analisar a organização política do espaço na América portuguesa a partir da construção do aparelho judiciário da coroa entre o século XVI e o final do século XVIII, interrogando as causas de seu caráter tardio em comparação com a América espanhola. O enfoque é, no entanto, mais circunscrito. Partindo da reconstituição de todos os processos de criação das divisões judiciárias designadas como comarcas, apontam-se quatro fases nesse processo, para depois se discutirem os contextos sociais e políticos da fundação dessas novidades político-administrativas. Defende-se que o retardamento da estruturação da malha judiciária nos Estados do Brasil e do Maranhão decorre do avanço luso mais tardio sobre o território, embora o confronto dos dois sistemas torne patente outras diferenças. Desde logo, a maior rigidez do modelo espanhol em face do caráter mais experimental do sistema na América portuguesa, mas também a resiliência do modelo donatarial. Assinala-se ainda que as soluções encontradas resultaram tanto do voluntarismo dos poderes do centro quanto das iniciativas locais, sugerindo-se que a construção do aparelho político da coroa (nele incluindo-se a rede judiciária) podia concitar a conivência, mesmo que efêmera, de interesses sociais considerados por alguns autores contraditórios ou inconciliáveis.

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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento características comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrínseca e determinada por vários fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes são influenciados pelo processo de instalação da cidade, numa determinada época, com uma posição específica no território funcional e num sítio com características topográficas e geográficas, que irão informar a criação das várias dimensões da configuração urbana; económicas; funcionais; sociológicas; estéticas e simbólicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praças; quarteirões, equipamentos; edifícios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setúbal e Évora sob estes aspetos e as suas diferentes configurações morfológicas. A cidade de Setúbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condições naturais de defesa, boa exposição solar, proteção dos ventos, facilidade de recursos económicos assentes nas actividades fluvio-marítimos, condições geográficas de comunicação quer por via terrestre, quer por via fluvial e marítima, através do Oceano Atlântico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no período de ocupação romana, terá sofrido, posteriormente, um período de decadência, tendo sido reocupada com a reconquista cristã. A área urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construção da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu também os arrabaldes e conteve a consolidação urbana até ao final ao séc. XIX. Évora é uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histórico circunscrito por um conjunto notável de muralhas cuja construção remonta à Baixa Idade Média. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao período romano-godo quer o seguinte da época medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existência de espaços urbanos livres no casco histórico de tipologias diversas. No caso de Setúbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientação de eixos paralelos à linha de costa e o surgimento progressivo de praças, segundo um crescimento orgânico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parâmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de Évora teve um desenvolvimento radio-concêntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados através de vias circulares.

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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento características comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrínseca e determinada por vários fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes são influenciados pelo processo de instalação da cidade, numa determinada época, com uma posição específica no território funcional e num sítio com características topográficas e geográficas, que irão informar a criação das várias dimensões da configuração urbana; económicas; funcionais; sociológicas; estéticas e simbólicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praças; quarteirões, equipamentos; edifícios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setúbal e Évora sob estes aspetos e as suas diferentes configurações morfológicas. A cidade de Setúbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condições naturais de defesa, boa exposição solar, proteção dos ventos, facilidade de recursos económicos assentes nas actividades fluvio-marítimos, condições geográficas de comunicação quer por via terrestre, quer por via fluvial e marítima, através do Oceano Atlântico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no período de ocupação romana, terá sofrido, posteriormente, um período de decadência, tendo sido reocupada com a reconquista cristã. A área urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construção da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu também os arrabaldes e conteve a consolidação urbana até ao final ao séc. XIX. Évora é uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histórico circunscrito por um conjunto notável de muralhas cuja construção remonta à Baixa Idade Média. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao período romano-godo quer o seguinte da época medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existência de espaços urbanos livres no casco histórico de tipologias diversas. No caso de Setúbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientação de eixos paralelos à linha de costa e o surgimento progressivo de praças, segundo um crescimento orgânico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parâmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de Évora teve um desenvolvimento radio-concêntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados através de vias circulares.

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O objetivo do presente trabalho procura realizar um estudo comparativo de três conjuntos monásticos da Ordem Carmelita em Évora, de épocas de construção diferenciadas. A Ordem do Carmo surgiu no final do século XII, na região do Monte Carmelo (ordem católica cuja designação inicial era Ordem dos Carmelitas) localizado nas proximidades da cidade de Haifa pertencente ao Estado de Israel. O Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, propôs a sistematização de uma Regra para a Ordem do Carmo, cerca de 1209. A sua aprovação ocorreu em 1226, pelo Papa Honório III. No século XIII com as invasões árabes os religiosos migraram para o Ocidente. Posteriormente no século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz efetuaram a renovação (ou reforma) do carisma da Ordem do Carmo. Surgiu deste processo um novo ramo: o ramo dos Carmelitas Descalços. A Ordem dos Carmelitas Descalços foi instituída em Portugal em 1612, data em que houve a separação os conventos portugueses dos conventos da Baixa Andaluzia. A Ordem dos Carmelitas Descalços é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Após algumas vicissitudes que retardaram a fundação deste convento em Évora, vieram alguns religiosos em 1594 dando início ao primeiro convento. Este convento foi a última casa religiosa a ser construída em Évora e por esse motivo ficou vulgarmente conhecido como convento Novo. O convento de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de março de 1681. Trata-se de um convento feminino da Ordem das Irmãs Descalças de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Carmelitas) - Província de São Filipe. O Convento do Carmo localiza-se no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro. Foi construído na segunda metade do século XVII e não foi o primeiro desta ordem existente na cidade. A 6 de Outubro de 1531 Frei Baltazar Limpo recebeu a doação da então ermida de S. Tomé, situada extramuros, à porta da Lagoa, e sobre ela erigiu o convento. Estes três conjuntos monásticos de épocas de construção diferenciadas, entre os séculos XVI e XVII, contribuem para a riqueza patrimonial de Évora, pelas suas características arquitetónicas e também pelo rico acervo que integram.

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Com este projecto pretende-se abordar uma vertente no estudo dos Tímpanos que, ao longo da sua história, tem sido marginal, relativamente à sua utilização "normal" de instrumento de orquestra - A utilização de Tímpanos como instrumento solista, especialmente na situação de solista não concertista. Para a persecução deste objectivo será traçada a trajectória evolutiva do instrumento ao longo da História da Música, tanto do ponto de vista das suas características de construção como da sua utilização pelos compositores ao longo do tempo. Não pode, por isso, deixar de ser feita uma abordagem da utilização dos Tímpanos em Orquestra, pois foi a utilização orquestral o "motor" da evolução do instrumento. Em complemento ao atrás enunciado, será igualmente desenvolvido o tema das preocupações de respeito pelo contexto histórico aplicado ao caso específico dos Tímpanos. Será igualmente feita uma tentativa de identificação de existência de exemplares antigos em Bandas de Música amadoras, através da realização de um inquérito. Por fim será traçado o quadro geral da utilização dos Tímpanos em Portugal nos dias de hoje. Atenção especial será dada a composições onde o objecto de estudo deste projecto está, mais directamente, em evidência. É este o caso de Marche (1685) dos irmãos Philidor, de um conjunto de Concertos e Sinfonias para múltiplos Tímpanos do final do século XVIII e das Eight Pieces for Four Timpani (1950/1966) de Elliott Carter. No caso da Marche será feita uma pequena análise e realizada uma edição moderna. No caso das peças para Tímpanos de Elliott Carter, será analisada com mais profundidade a peça Moto Perpetuo. Até ao final do século XVIII os Tímpanos foram, quase exclusivamente, os únicos instrumentos de Percussão usados na Música Erudita Ocidental. A partir do século XIX a secção da Percussão foi enriquecida com inúmeros novos elementos. Entre eles, novos instrumentos de Percussão de altura definida a que os Tímpanos pertencem. Será, tal como para os Tímpanos, traçado o seu trajecto de evolução e assim será completado o quadro actual da Percussão de altura definida. O Recital concretiza os principais pontos explorados no trabalho escrito, através da apresentação de um conjunto de obras apresentadas por ordem cronológica: -Marche de André e Jacques Philidor (1685) - Eight Pieces for Four Timpani de Elliott Carter (1950/1966) (March, Saeta, Moto Perpetuo, Recitative) - Concerto pour Percussion et Orquestre de André Jolivet (1958) (andamentos I, II e III) - OMAR Due pezzi per Vibrafono de Franco Donatoni (1985) ABSTRACT: Investigate the marginal use of the Timpani as a solo instrument is the main object of this study. ln order to achieve this main goal, we will point out the evolution of the instrument along Music History. We will focus both: the main characteristics of its construction and the way they have been used by composers. Bearing these facts in mind, we will also center our attention on the way that Timpani have been used at Orchestras, which had certainly leaded to the development of the instrument we are studying. At the same time, we will study historical respect and performance, by contextualizing the different historical periods of Timpani. It is also important to have information about the quantity of Timpani used at amateur musical bands in Portugal, mainly in what concerns ancient instruments. These elements will allow us to draw a general idea about the way Timpani are used in Portugal. ln order to have concrete examples of the Timpani as a solo instrument, we will analyze the following compositions: Marche de Timba/les (1685) by André and Jacques Philidor; The ensemble of Concerts and Symphonies for multiple Timpani from the end of the XVIIIth century; The Eight Pieces for Four Timpani (1950/1966) by Elliott Carter. Bearing in mind that other Defined Pitch Percussion Instruments have emerged at the beginning of the XIXth century, we will also study the evolution of those instruments. The Recital will materialize the main aspects we have focused at our written work and already mentioned above. The presentation will follow a chronological sequence as indicated: Marche de Timballes by André and Jacques Philidor (1685) Eight Pieces for Four Timpani by Elliott Carter (1950/1966) (March, Saeta, Moto Perpetuo, Recitative) - Concerto pour Percussion et Orquestre by André Jolivet (1958) (Movements I, II, III) Omar Due Pezzi per Vibrafono by Franco Donatoni (1985)

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A Revolução Industrial consistiu num amplo conjunto de mudanças que ocorreu nos séculos XVIII e XIX na Europa, em que a grande metamorfose na sociedade sucedeu devido à substituição do trabalho manual pelo uso da máquina. Constituiu-se como fenómeno abrangente que congregou fatores demográficos, sociais, ideológicos, políticos e económicos. A busca de melhores condições de vida e de trabalho, foi fator decisivo para o aumento de população nos grandes núcleos urbanos, circunstância que determinou a procura de uma solução que resolvesse a questão do alojamento da classe trabalhadora. Surgiram assim teorias utópicas e sociais e também modelos urbanísticos dos quais se salientam: o Falanstério de Charles Fourier, Familistério de Jean-Baptiste Godin entre outros. Em Portugal, a industrialização ocorreu mais tarde que na restante Europa, assim como as evoluções e transformações associadas a esta. É neste contexto, que a partir do século XIX, o sector agrícola no país foi sendo gradualmente substituído pela indústria. O aumento da industrialização conduziu a um incremento da concentração de mão-de-obra próxima de grandes cidades industriais, ocorrência que fomentou o aparecimento dos primeiros núcleos habitacionais destinados à classe operária. A cidade sofreu, assim, alterações assinaladas por uma série de acontecimentos resultantes da Revolução Industrial, a par da falta de estratégias ligadas à questão da habitação para as classes desfavorecidas. É neste enquadramento que surge o Bairro do Pessoal da Empresa de Cimento de Leiria, Maceira-Liz. Este procurou responder às necessidades dos trabalhadores oferecendo-lhes boa qualidade de vida. Foi dotado de infraestruturas e equipamentos como a “Casa do Pessoal” ou a Cooperativa Abastecedora, entre outros, necessários ao bom funcionamento e permitindo uma maior sociabilidade entres os seus habitantes Desta forma, para demostrar a sua importância, introduz-se o Bairro do Pessoal da E.C.L no estudo do contexto internacional e nacional. Observam-se e criam-se relações com os modelos das cidades utópicas do século XIX e os conjuntos industriais em Portugal, detentores de alojamento destinado à classe trabalhadora, fazendo uma análise urbanística detalhada do Bairro do Pessoal de Maceira- Liz, uma “Utopia” construída segundo o espirito progressista do seu fundador Henrique Sommer.A partir do estudo dos fundamentos teórico-práticos, da forma de implantação e construção, bem como dos vários planos elaborados para este complexo - que demonstravam uma tentativa de inovar, através da construção de respostas às mudanças da sociedade e arquitetura em Portugal- poderá observar- -se que Maceira-Liz tinha alternativas para resolver a situação sócio- laboral dos operários e tentava resolver questões como a insalubridade da habitação operária da I República. O Bairro do Pessoal de E.C.L. ou Bairro de Maceira-Liz é um dos mais significativos exemplos de urbanismo do tipo fabril em Portugal, que permite fazer uma reflexão crítica e arquitetónica do papel que a arquitetura assume face à questão das diferenças sociais de classes, ao mesmo tempo que se propõe uma solução de revitalização do Bairro a fim de contribuir para a sua preservação e conservação da sua identidade; ABSTRACT: The Industrial Revolution consisted in a wide range of changes that occurred in the eighteenth and nineteenth centuries in Europe, where the great metamorphosis in society succeeded due to the replacement of manual work by the use of machinery. It was established as a wide-ranging phenomenon which gathered demographic, social, ideological, political and economic factors. The search of better conditions of life and work was a decisive factor for the increase of population in major urban centers, a circumstance that led to the search for a solution to solve the question of working-class housing. Thus, utopian and social theories emerged, as also as urban models, of which we stand out: the Charles Fourier Phalanstery, Jean- Baptiste Godin Familistère and others. In Portugal, the industrialization occurred later than in the rest of Europe, as well as developments and changes associated with this. It is in this context that, starting in the nineteenth century, the agricultural sector in the country had been gradually replaced by the industry. The increased industrialization has led to an enlarged concentration of labor work close to major industrial cities, occurrence that fomented the appearance of the first housing units for the working class. So, the city suffered changes shown by a series of events resulting from the Industrial Revolution, together with the lack of strategies linked to the issue of housing for disadvantaged classes. It is in this context that comes the Neighborhood “Bairro do Pessoal da Empresa de Cimento de Leirio, Maceira – Liz”. This tried to respond to workers’ needs by offering them good quality of life. It was gifted with infrastructure and equipment as the “Staff Home” or the Cooperative Supplying, among others, needed for a proper functioning and allowing a greater sociability among its inhabitants. So, to demonstrate its importance, the Quarter of the Cement Company is introduced in the study of national and international context. Relationships with models of utopian cities in the nineteenth and the industrial plants in Portugal, owners of housing for the working class, are observed and created, making a detailed and urban analysis of the Quarter of the Cement Company, a “utopia “ built according to the progressive spirit of its founder Henry Sommer . From the study of the theoretical and practical fundamentals, the way of implementation and construction, as well as the various plans drawn up for this complex - which showed a determination to innovate by building responses to changes in society and architecture in Portugal - it can be founded that Maceira -Liz had alternatives to solve the socio- labor situation of the workers and tried to solve issues such as the unhealthiness of the working room of the First Republic. The Quarter of the Cement Company is one of the most significant examples of the industrial type urbanism in Portugal, which allows a critical and architectural reflection of the role that architecture assumes in what concerns the social class differences issues, while it is proposed a revitalization solution for the Neighborhood in order to contribute to the preservation and conservation of its identity

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O presente artigo comprova a presença de repertório italianizante nos mosteiros e conventos femininos portugueses no final do século XVIII e inícios do século XIX.Foi analisada particularmente a documentação do mosteiro cisterciense de S. Bento de Cástris (Évora) e do convento beneditino da Avé-Maria (Porto), permitindo elencar compositores e obras, acrescentando novas informações acerca da praxis musical das religiosas no período referido.