8 resultados para Portas logicas

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Esta dissertação de mestrado tem por objecto de estudo o conjunto das tascas localizadas nas portas da Muralha Fernandina de Évora. Praticamente desaparecidos espaços ainda íntegros, pode-se considerar que estas construções integram uma rede de estabelecimentos composta por estruturas militares, religiosas, de lazer e de carácter colectivo, que se encontram associadas e caracterizam as portas medievais de Évora. O objectivo desta investigação é o estudo urbanístico e arquitectónico das portas urbanas, e o modo como os estabelecimentos de venda de bebida configuraram as diversas narrativas urbanas a partir de diferentes orientações políticas ao longo dos tempos. O caso de Évora é tomado como base de trabalho por ser legível ainda uma imagem de conjunto, a partir de vestígios, exemplares minimamente conservados, fontes históricas, impressas e fotográficas. A articulação urbana típica e recorrente, na relação directa tasca-porta, pode-se encontrar noutras cidades alentejanas, e nas cidades amuralhadas em geral; PLACES OF FRONTIER: THE TAVERNS LOCATED IN THE GATES OF EVORA'S FERNANDINA WALL ABSTRACT: This dissertation has as subject the study of the taverns located in the gates of Évora's Fernandina Wall. Despite the almost disappearance of intact spaces, it can be considered that these buildings are part of a network of institutions composed of various structures such as military, religious, recreational and collective character, which are associated and feature the ancient medieval gates of Évora. The aim of this investigation is the urban and architectural study of the urban gates, and how the beverage outlets have represented the various urban narratives from different political orientations over time. The case of Évora is the base of work by being a readable group, from traces, minimally preserved specimens, historical, printed and photographic sources. The typical and recurrent urban articulation, in a direct relation tavern-gate, can be seen in other Alentejo towns, and walled cities in general.

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Resumo: Apesar da existência de anteriores estudos, tanto em termos nacionais como regionais, e que demonstram a forte presença de escravos em Évora nos séculos XV e XVI, localizar a população escrava na documentação de instituições religiosas femininas da cidade e entender a sua condição de vida nessas comunidades não se revela fácil. Muitas das referências à sua existência são indiretas, ao fazerem parte de um dote ou doação (constando como bens a que se atribui um determinado valor), que podia ser testamentária, de partilhas e sentenças. São também de difícil perceção as tarefas desempenhadas no quotidiano de espaços claustrais, especialmente os femininos, sujeitos às exigências pós-tridentinas. Só com a apresentação de alguns casos, a juntar aos já conhecidos, poderemos sugerir algumas considerações sobre esta matéria. Abstract: Despite the existence of previous studies, both national and regional, studies that demonstrate a strong presence of slaves in Évora in the 15th and 16th centuries, locating them in documents from the city’s female religious communities and understanding their living conditions in those communities is not an easy task. Many of the references to their existence are indirect and related to a dowry or donation (being mentioned as assets with an assigned value), which could be associated with a will, a partition or a sentence. It is also difficult to ascertain the tasks they performed in the everyday life of cloistered communities, particularly the female ones, subject to the post-Tridentine requirements. Only by presenting a series of cases, other than the ones that are already known, will we be able to suggest considerations on this matter.

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Este artigo descreve uma experiência pedagógica que cruza ensino, investigação e intervenção social, desenvolvida no âmbito de uma disciplina de metodologia de investigação qualitativa com alunos universitários dos cursos de Sociologia e Ciências da Informação e da Documentação na cidade de Évora (sul de Portugal, Europa). O projecto de iniciação à investigação científica “(Por)Portas e Travessas” foi incluído no plano de actividades 2015 do CLASE – Conselho Local de Acção Social de Évora com o propósito de analisar e compreender a experiência do envelhecimento por relação com o espaço urbano no centro histórico de Évora, classificado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1986. A investigação foi desenvolvida em várias fases de recolha e análise de dados, incluindo a aplicação de entrevistas e realização de etnografias urbanas em diversas ruas e travessas da cidade, culminando com uma sessão pública organizada pelos estudantes, onde os residentes foram também convidados a participar como comentadores. Espera-se que a experiência aqui descrita sirva de base a uma reflexão sobre a relação entre ensino (superior), investigação e intervenção social que, tendo a cidade em pano de fundo, potencie um envolvimento mais rico e criativo entre o ambiente académico, a sociedade civil e a comunidade local.

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O sobrelotamento dos Serviços de Urgência Pediátrica é uma realidade da sociedade atual, verificando-se uma crescente progressão de atendimentos, principalmente de falsas urgências. Tendo como objetivo identificar fatores psicológicos que possam contribuir para a compreensão da utilização inapropriada destes serviços, foi desenvolvido este estudo exploratório-descritivo. A amostra foi constituída por 115 crianças, observadas sem critérios de urgência num Serviço de Urgência Pediátrica, e respetivos acompanhantes, dos quais 26.1% são emocionalmente perturbados. Os dados, recolhidos através da ficha de urgência, da entrevista e de um questionário, revelaram que a recorrência frequente ao Serviço de Urgência está relacionada com as crenças dos acompanhantes acerca do serviço, com a perceção de criança mais frágil, mais difícil e com mais problemas de comportamento. Conhecidos os efeitos da hospitalização infantil, pretende-se que este estudo abra portas à exploração de novos horizontes, na tentativa de encontrar soluções para a racionalização da utilização dos recursos de saúde. ABSTRACT: The overflow of the Pediatrics Emergencies is a reality in today's society. There has been an increasing attendance, primarily of false emergencies. The objective of this exploratory-descriptive study is to identify the psychological factors that might contribute to the understanding of the inappropriate use of these services. The sample was composed of 115 children, observed without any emergency criterion of the Pediatric Emergency, and respective escorts, of which 26.1% of them are emotionally disturbed. The data gathered through the emergency file, the interview and a questionnaire, revealed that the frequent use of the Emergency Service is related with the beliefs of the escorts, with the perception of a more fragile child, more difficult and with more behavioral problems child. The effects of child hospitalization known, this study intends to open the doors to new horizons, in an attempt to find solutions to the rationalization of the use of health resources.

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A Biblioteca Pública de Évora é uma das mais importantes bibliotecas patrimoniais de Portugal, quer pela sua colecção quer por ter sido uma das primeiras bibliotecas a abrir as portas aos leitores. Neste trabalho analisam-se os dados sobre a leitura na Biblioteca Pública de Évora, entre 1887-1921, em particular o número de lei- tores em cada ano, os livros requisitados, as temáticas mais populares, a leitura de jornais e a comparação entre a leitura pública e a alfabetização da população. Como fontes utilizam-se os dados publicados pelo Anuário Estatístico de Portugal, os livros de registo de leitores e visitantes, os relatórios dos bibliotecários e verbetes de leitura. Esta análise tem como objectivo traçar o perfil do leitor da Biblioteca Pública de Évora e contribuir para a caracterização do público leitor em Portugal na transição do século XIX para o século XX.Abstract: The Public Library of Évora is one of the most important heritage libraries of Portugal, both for its collection either by being one of the first libraries to open the doors to readers. This paper analyzes the data on reading at Public Library of Évora, between 1887-1921, in particular the number of readers in each year, the required books, the most popular themes, reading newspapers and the comparison between the public reading and literacy of the population. It is use as sources the data published by the Statistical Yearbook of Portugal, readers and visitors registration books, reports from librarians and reading entries. This analysis aims to draw the profile of reader at the Public Library of Évora and contribute to the characterization of the reading public in Portugal in the transition of the nineteenth century to the twentieth century.

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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento características comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrínseca e determinada por vários fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes são influenciados pelo processo de instalação da cidade, numa determinada época, com uma posição específica no território funcional e num sítio com características topográficas e geográficas, que irão informar a criação das várias dimensões da configuração urbana; económicas; funcionais; sociológicas; estéticas e simbólicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praças; quarteirões, equipamentos; edifícios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setúbal e Évora sob estes aspetos e as suas diferentes configurações morfológicas. A cidade de Setúbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condições naturais de defesa, boa exposição solar, proteção dos ventos, facilidade de recursos económicos assentes nas actividades fluvio-marítimos, condições geográficas de comunicação quer por via terrestre, quer por via fluvial e marítima, através do Oceano Atlântico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no período de ocupação romana, terá sofrido, posteriormente, um período de decadência, tendo sido reocupada com a reconquista cristã. A área urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construção da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu também os arrabaldes e conteve a consolidação urbana até ao final ao séc. XIX. Évora é uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histórico circunscrito por um conjunto notável de muralhas cuja construção remonta à Baixa Idade Média. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao período romano-godo quer o seguinte da época medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existência de espaços urbanos livres no casco histórico de tipologias diversas. No caso de Setúbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientação de eixos paralelos à linha de costa e o surgimento progressivo de praças, segundo um crescimento orgânico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parâmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de Évora teve um desenvolvimento radio-concêntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados através de vias circulares.

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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento características comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrínseca e determinada por vários fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes são influenciados pelo processo de instalação da cidade, numa determinada época, com uma posição específica no território funcional e num sítio com características topográficas e geográficas, que irão informar a criação das várias dimensões da configuração urbana; económicas; funcionais; sociológicas; estéticas e simbólicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praças; quarteirões, equipamentos; edifícios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setúbal e Évora sob estes aspetos e as suas diferentes configurações morfológicas. A cidade de Setúbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condições naturais de defesa, boa exposição solar, proteção dos ventos, facilidade de recursos económicos assentes nas actividades fluvio-marítimos, condições geográficas de comunicação quer por via terrestre, quer por via fluvial e marítima, através do Oceano Atlântico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no período de ocupação romana, terá sofrido, posteriormente, um período de decadência, tendo sido reocupada com a reconquista cristã. A área urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construção da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu também os arrabaldes e conteve a consolidação urbana até ao final ao séc. XIX. Évora é uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histórico circunscrito por um conjunto notável de muralhas cuja construção remonta à Baixa Idade Média. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao período romano-godo quer o seguinte da época medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existência de espaços urbanos livres no casco histórico de tipologias diversas. No caso de Setúbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientação de eixos paralelos à linha de costa e o surgimento progressivo de praças, segundo um crescimento orgânico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parâmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de Évora teve um desenvolvimento radio-concêntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados através de vias circulares.

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O objetivo do presente trabalho procura realizar um estudo comparativo de três conjuntos monásticos da Ordem Carmelita em Évora, de épocas de construção diferenciadas. A Ordem do Carmo surgiu no final do século XII, na região do Monte Carmelo (ordem católica cuja designação inicial era Ordem dos Carmelitas) localizado nas proximidades da cidade de Haifa pertencente ao Estado de Israel. O Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, propôs a sistematização de uma Regra para a Ordem do Carmo, cerca de 1209. A sua aprovação ocorreu em 1226, pelo Papa Honório III. No século XIII com as invasões árabes os religiosos migraram para o Ocidente. Posteriormente no século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz efetuaram a renovação (ou reforma) do carisma da Ordem do Carmo. Surgiu deste processo um novo ramo: o ramo dos Carmelitas Descalços. A Ordem dos Carmelitas Descalços foi instituída em Portugal em 1612, data em que houve a separação os conventos portugueses dos conventos da Baixa Andaluzia. A Ordem dos Carmelitas Descalços é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Após algumas vicissitudes que retardaram a fundação deste convento em Évora, vieram alguns religiosos em 1594 dando início ao primeiro convento. Este convento foi a última casa religiosa a ser construída em Évora e por esse motivo ficou vulgarmente conhecido como convento Novo. O convento de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de março de 1681. Trata-se de um convento feminino da Ordem das Irmãs Descalças de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Carmelitas) - Província de São Filipe. O Convento do Carmo localiza-se no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro. Foi construído na segunda metade do século XVII e não foi o primeiro desta ordem existente na cidade. A 6 de Outubro de 1531 Frei Baltazar Limpo recebeu a doação da então ermida de S. Tomé, situada extramuros, à porta da Lagoa, e sobre ela erigiu o convento. Estes três conjuntos monásticos de épocas de construção diferenciadas, entre os séculos XVI e XVII, contribuem para a riqueza patrimonial de Évora, pelas suas características arquitetónicas e também pelo rico acervo que integram.