11 resultados para Musealização de sítio

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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O coelho-bravo, devido à sua importância ecológica e económica, tem sido alvo de diversos planos de gestão e vários esforços têm sido empreendidos no sentido de contrariar o decréscimo das suas populações. Este estudo foi realizado em três zonas de caça do Sítio Monchique e o principal objectivo é determinar se as medidas de gestão implementadas influenciam a distribuição e abundância da espécie na área de estudo. A abundância relativa foi interpolada com o método "Inverso do Peso da Distância" {IDW), e as relações entre presença de coelho e os descritores ambientais foram analisadas através de Modelos Lineares Generalizados (GLM). Os resultados da modelação estatística mostraram que as medidas de melhoria de habitat parecem ter sido determinantes para um aumento da área de distribuição do coelho-bravo nos locais intervencionados. São propostas novas medidas de gestão, cujo objectivo será promover a continuação do aumento da ocorrência e abundância da espécie neste local. /ABSTRACT: The wild rabbit, due to its ecological and economical role, has been the target of several management plans and considerable efforts have been made to enhance its populations. This study was held in three game estates located inside Monchique Natura 2000. Site and aims to determine if the habitat management actions implemented in the study area influence rabbit distribution and abundance. The relative abundance was interpolated to all study area with lnverse Distance Weight method {IDW} and the relationships between rabbit presence and the environmental descriptors were evaluated with Generalized Linear Models (GLM). The results of the statistical modelling showed that the management actions seem to have contributed significantly to an enhancement on the rabbit occurrence in the studied game estates. Several new management actions are proposed with the aim to continue to increase rabbit occurrence and abundance in this site.

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A gestão da áreas classificadas é cada vez mais um factor de desenvolvimento e de sucesso para alcançar os objectivos de conservação da biodiversidade tal como é defendido por diversas convenções e tratados internacionais. As metodologias de gestão têm evoluído continuamente nas últimas décadas mas no essencial observam, de acordo com as recomendações das referidas convenções, a elaboração de inventários e do planos de gestão integrados e participados que promovam e contribuam para a utilização sustentável desses mesmo sistemas. O ecoturismo pode contribuir para a gestão e conservação destes espaços ricos em biodiversidade promovendo o conhecimento destes recursos e uma mudança de atitude dos visitantes incrementando a sua consciencialização sobre a importância dos valores naturais através da oferta de serviços e produtos sustentáveis. É imprescindível disponibilizar aos técnicos do sector, que trabalham nos territórios, dados sobre a riqueza em biodiversidade existente e simultaneamente indicar a magnitude das ameaças que sobre elas recaem para que seja feito um correto planeamento das actividades de lazer. Para a flora e fauna já existem livros vermelhos com estatutos de conservação e conceitos operacionais como RELAPE mas no que se refere à biodiversidade beta e gama a região Calcária do Centro Oeste de Portugal, em que serão indicadas as séries de vegetação e os habitats que pela sua originalidade biogeográfica e grau de ameaça deveriam ter um estatuto de conservação. Faremos referência aos desafios e oportunidades do ecoturismo na gestão e conservação da biodiversidade e daremos exemplos práticos de actividades de animação turística desenvolvidas no território.

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Enquadrado no projeto de investigação arqueológica de Alcácer-Ceguer, no qual a DGPC colabora conjuntamente com outras entidades nacionais e estrangeiras no âmbito da conservação e restauro, está em curso, no laboratório HERCULES, um estudo que visa a caracterização das argamassas utilizadas na construção e no restauro da igreja matriz e da cidadela Portuguesa de Alcácer Ceguer.

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Os Charcos temporários mediterrânicos (3170*) são habitats prioritários devido à enorme biodiversidade que albergam e ao grau de ameaça sob o qual que se encontram. A singularidade deste habitat resulta da coexistência de diferentes comunidades de plantas no mesmo espaço mas em períodos de tempo diferentes, o que é viabilizado pela existência de bancos de sementes abundantes e diversificados. A avaliação da composição específica e abundância do banco de sementes do solo permitiu determinar a distribuição espacial das sementes e o potencial de recuperação dos charcos. Com esta avaliação concluiu-se que existe uma maior riqueza específica nas cinturas externa e média dos charcos do que na cintura interna. Concluiu-se também que o conhecimento do banco de sementes dos charcos pode contribuir para a definição de estratégias de gestão/recuperação dos charcos, nomeadamente daqueles que possuem grau de conservação intermédio, funcionando como um valioso instrumento de gestão; The soil seed bank - a tool for assessing the conservation status of Mediterranean temporary ponds Abstract: Mediterranean temporary ponds (3170*) are priority habitats due to the huge biodiversity they shelter and because they are menaced. The uniqueness of this habitat results from the coexistence of different plant communities in the same space at different time periods, what is allowed by the existence of abundant and diversified soil seed banks. The assessment of the specific composition and abundance of soil seed bank, made possible to ascertain the spatial distribution of seeds within ponds and their recovery potential. This assessment showed that there is more specific richness in intermediate and outer belts of ponds than in the inner belt. It also showed how valuable can this information be regarding the design of management or recovery strategies for ponds, particularly for those with intermediate degree of conservation.

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INTRODUÇÃO: A água, elemento fundamental para o florescimento de qualquer civilização, foi desde tempos imemoriais diligentemente procurada e habilmente posta ao serviço do homem. A sua maior ou menor abundância e qualidade, condicionou a formação e desaparecimento de muitas cidades, assim como o seu grau de riqueza e desenvolvimento. Contudo, se nos primórdios o homem escolhia o sítio de fixação essencialmente em função das condições hídricas do local, épocas houve em que outros interesses mais fortes ditaram a sua escolha. Aparecem então sitias inóspitos povoados, e onde a população carenciada desse bem essencial que é a água, a teve de obter por processos mais ou menos engenhosos. Ao abastecimento em fontes naturais ou rios, seguiu-se todo o percurso de construção de poços e cisternas que, recolhendo e armazenando a água do sub-solo ou das chuvas, permitiu a sua utlização mais racional. Com o aumento populacional, e a escassez de recursos aquíferos, foi necessário recorrer-se a captações em locais cada vez mais distanciados dos núcleos urbanos. A condução dessa água que primitivamente era feita simplesmente por gravidade, através de canais ou tubagens, assumiu carácter inovador com os gregos (construção dos primeiros túnel e sifão que se conhecem na adução de água) e com os romanos, com a utilização pela primeira vez, também, de arcarias para suporte do canal ou tubagem adutora. A aplicação destes princípios básicos, extremamente simples, aliados à precisão de execução legou-nos verdadeiras obras monumentais, obras essas acima de tudo essenciais ao florescimento das antigas cidades. Em Portugal, na exiguidade deste território, muitos foram os aquedutos construídos ao longo dos séculos. As arcarias, mais ou menos monumentais destas aduções de água, passaram a marcar significativamente algumas das nossas paisagens urbanas e rurais. Foram os romanos que desempenharam em Portugal um papel decisivo na construção destas imponentes infraestruturas hídricas, essenciais às exigências públicas da população romana aqui instalada.

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São Miguel de Machede é uma freguesia do concelho de Évora, onde habita cerca de um milhar de pessoas. Uma pequena vila como tantas outras. No entanto, este território possiu uma particular peculiaridade, que o distingue de todas as outras vilas e aldeias do Alentejo: é a nossa terra! A nossa terra não é uma simples expressão do quotidiano. É, normalmente, a tradução de um forte sentimento, contextualizado geográfica e socialmente, que faz com que aquele(a) que a utiliza deixe transparecer um laço assumido e decisivo com um território e uma comunidade. A nossa terra implica dois compromissos: o primeiro, aquele que decorre de pertencermos a um sítio, a uma comunidade e a um tempo; o segundo, o que resulta de assumirmos, com esse sítio e essa comunidade, a responsabilidade de, ali, percorrermos parte significativa do nosso tempo vital. Ali, não noutro local que não seja aquele que é limitado por aquele território e por aquelas pessoas. Foi esta decisão – a de viver ali, com aquelas pessoas – que um grupo de São Miguel de Machede tomou, quando, em Março de 1998 criou a Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário.

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O território da Serra da Lousã, quase desabitado e profundamente descaracterizado, esconde lugares em ruína e indícios de vivências passadas que a montanha teima em reclamar. Importa recuperar esses lugares reinventando-os, sob pena de se perderem com o passar do tempo e o avanço do meio natural. Este trabalho debruça-se sobre um dos lugares abandonados desta serra, a Silveira de Baixo, procurando nas suas raízes oportunidades para uma reactivação. Estuda a hipótese de tornar a aldeia e esta parte da serra, acessíveis a pessoas portadoras de deficiências, físicas ou cognitivas, tendo assim um duplo objetivo: permitir o acesso para todos a lugares de grande beleza natural e reactivar uma economia local que permita um desenvolvimento sustentado, através de actividades e produtos nativos deste território, conservando assim alguns dos seus saberes ancestrais. Desenha-se deste modo o início de uma comunidade, experimentando um equilíbrio entre o antigo e o contemporâneo, negando a musealização do lugar que o pode tornar estéril e constitui um impedimento no retorno de vida a este território. Assim, o trabalho experimenta o papel da arquitectura na reactivação de um lugar antigo e com marcas, preservando os seus elementos notáveis e com eles construindo novas espacialidades que ajudem ao estabelecimento de vivências contemporâneas; Mountain setlements: Proposal for reactivating an abandoned village in Ceira river valley, Lousã mountain range Abstract: The Lousã mountain range, almost uninhabited and profoundly decharacterized, speaks to us through its ruins about ways of living that ceased to exist. It is important to recover and reinvent them, otherwise they will slowly vanish as time goes by and nature steps in. This investigation focus on one of these abandoned settlements, Silveira de Baixo. It looks in its roots for opportunities of reactivation, investigating the hypothesis of turning this village and the mountain accessible to the physically and mentally impaired, thus assuming a double objective, of allowing these disabled people to experience a place of extreme beauty and of reinventing and reactivating native productive activities thus conserving them and allowing for the village’s economical sustainability. This work designs a new beginning for a community and experiments the balance between the old and the new, without excessive patrimonialisation that often kills the return of life to such settlements. Experimenting the role of architecture in providing life to an abandoned place through a sustainable intervention.

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O Arquipélago dos Açores é uma região sismicamente activa. Desde o seu povoamento no séc. XV o arquipélago foi afectado por 33 sismos de intensidade máxima (Io) ≥ VII. O obejctivo é apresentar o primeiro mapa de intensidades máximas observadas (IMO) do arquipélago dos Açores. A elaboração do IMO visa identificar as áreas afectadas no passado por eventos de grande magnitude. Do catálogo sísmico (1915-2003) foram selecionados as intensidades máxima dos eventos ≥ V. Foram adicionados 14 sismos históricos com Io ≥ VII que ocorreram entre 1522 e 1912. Os clusters sísmicos associados a erupções vulcânicas (1957/58 e 1964) assim como réplicas foram removidos para evitar o enviesamento dos resultados. Utilizou-se o método de krigagem ([1], [2]) para fazer a interpolação para obter os valores de intensidade dos pontos desconhecidos com base dos pontos e intensidades conhecidas. O mapa IMO mostra que a parte oriental das ilhas de São Jorge e Graciosa têm os valores de intensidade mais elevados, XI e IX, respectivamente. Nas ilhas da Terceira e Pico as IMO, com intensidades VIII e VII, respectivamente, estão limitadas aos extremos oriental e ocidental. No Faial, uma faixa com direcção NW-SE apresenta os valores de intensidade (X) mais elevada. Em S. Miguel as IMO (VII e X) estão localizadas na parte ocidental, sudeste e norte da ilha. Por fim, só a parte oriental da ilha de Santa Maria apresenta os valores mais elevados de IMO (VI). Não apresentamos resultados para as ilhas Flores e Corvo, devido à reduzida sismicidade que não preenche os critérios estabelecidos para a selecção de sismos com Io ≥ V. Os mapas IMO não têm capacidade para descriminar os efeitos de sítio, apesar de mostrarem as áreas com elevado movimento do solo.

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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento características comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrínseca e determinada por vários fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes são influenciados pelo processo de instalação da cidade, numa determinada época, com uma posição específica no território funcional e num sítio com características topográficas e geográficas, que irão informar a criação das várias dimensões da configuração urbana; económicas; funcionais; sociológicas; estéticas e simbólicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praças; quarteirões, equipamentos; edifícios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setúbal e Évora sob estes aspetos e as suas diferentes configurações morfológicas. A cidade de Setúbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condições naturais de defesa, boa exposição solar, proteção dos ventos, facilidade de recursos económicos assentes nas actividades fluvio-marítimos, condições geográficas de comunicação quer por via terrestre, quer por via fluvial e marítima, através do Oceano Atlântico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no período de ocupação romana, terá sofrido, posteriormente, um período de decadência, tendo sido reocupada com a reconquista cristã. A área urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construção da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu também os arrabaldes e conteve a consolidação urbana até ao final ao séc. XIX. Évora é uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histórico circunscrito por um conjunto notável de muralhas cuja construção remonta à Baixa Idade Média. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao período romano-godo quer o seguinte da época medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existência de espaços urbanos livres no casco histórico de tipologias diversas. No caso de Setúbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientação de eixos paralelos à linha de costa e o surgimento progressivo de praças, segundo um crescimento orgânico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parâmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de Évora teve um desenvolvimento radio-concêntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados através de vias circulares.

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Resumo As cidades apresentam no seu desenvolvimento características comuns, embora em cada uma se verifique uma entidade intrínseca e determinada por vários fatores, nomeadamente a morfologia e o desenho urbano. Estes são influenciados pelo processo de instalação da cidade, numa determinada época, com uma posição específica no território funcional e num sítio com características topográficas e geográficas, que irão informar a criação das várias dimensões da configuração urbana; económicas; funcionais; sociológicas; estéticas e simbólicos. Temos, assim, cidades com os seus elementos estruturantes distintos: ruas; praças; quarteirões, equipamentos; edifícios singulares e a arquitetura de caracter corrente, que as distinguem. Analisemos o exemplo das cidades de Setúbal e Évora sob estes aspetos e as suas diferentes configurações morfológicas. A cidade de Setúbal instalou-se numa local que lhe assegurou boas condições naturais de defesa, boa exposição solar, proteção dos ventos, facilidade de recursos económicos assentes nas actividades fluvio-marítimos, condições geográficas de comunicação quer por via terrestre, quer por via fluvial e marítima, através do Oceano Atlântico. A urbe, que beneficiou de grande desenvolvimento no período de ocupação romana, terá sofrido, posteriormente, um período de decadência, tendo sido reocupada com a reconquista cristã. A área urbana inicial foi cercada, no séc. XIV, por uma cintura de muralhas. No séc. XVII a construção da segunda estrutura defensiva, abaluartada, circunscreveu também os arrabaldes e conteve a consolidação urbana até ao final ao séc. XIX. Évora é uma urbe que, remontando a data indeterminada, conserva ainda hoje o seu centro histórico circunscrito por um conjunto notável de muralhas cuja construção remonta à Baixa Idade Média. O desenvolvimento da cidade ocorreu a partir dos eixos que ligavam as principais portas situadas no circuito amuralhado quer o mais antigo que remontava ao período romano-godo quer o seguinte da época medieva, ou o mais recente, o Sistema Vauban do século XVII. O tecido urbano foi-se densificando ao longo dos séculos constatando-se actualmente a existência de espaços urbanos livres no casco histórico de tipologias diversas. No caso de Setúbal o tecido urbano foi sendo formado, com uma forma alongada, sob a orientação de eixos paralelos à linha de costa e o surgimento progressivo de praças, segundo um crescimento orgânico, embora submetido a uma estrutura que seguiu em cada momento os parâmetros organizacionais definidores e geradores da forma urbana. A cidade de Évora teve um desenvolvimento radio-concêntrico que evoluiu prolongando os eixos radiais, interligados através de vias circulares.

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O Sítio de Importância Comunitária da Costa Sudoeste de Portugal alberga 49 habitats naturais e seminaturais, 25% considerados prioritários. A ocupação e uso do solo estão a ameaçar valores paisagísticos e ecológicos nesta área protegida. As principais causas de degradação ambiental são a intensificação agrícola e o crescimento turístico. Os Charcos Temporários Mediterrânicos estão legalmente protegidos, mas cerca de 50% desapareceram em 18 anos. Apesar de haver bons estudos sobre as ameaças e os impactos na biodiversidade associada aos charcos temporários, nenhum ilustra a perceção ambiental da população. Foram realizados questionários e entrevistas a quatro públicos-alvo (população local, turistas, agricultores e administradores) nos concelhos de Odemira e Vila do Bispo. Existem diferenças na perceção destes públicos no que respeita a valoração do habitat como recurso natural. No concelho de Odemira valora-se os charcos temporários pela utilidade que podem ter nas atividades agrícolas tradicionais. Em Vila do Bispo, valora-se mais o uso turístico. Turistas estrangeiros dão mais valor à conservação do que turistas nacionais. Os agricultores valoram os charcos temporários consoante a localização destes no terreno. Se a sua presença não interferir com a produção, são considerados mais-valias, mas se reduzirem a rentabilidade da exploração, serão pontos de conflito com a gestão da área protegida. Os administradores valoram o habitat por ser um elemento diferenciador do território e reconhecem a sua potencialidade para o turismo de natureza. São propostas ações de sensibilização para a conservação dos charcos temporários e minimização dos conflitos existentes entre desenvolvimento local, gestão e conservação deste habitat.