6 resultados para Mosteiro de Santa Cruz (Coimbra, Portugal)

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Este artigo é o resultado de uma pesquisa exaustiva que tenho desenvolvido em torno do Manuscrito 242 da Biblioteca da Universidade de Coimbra (P-Cug MM 242). Este valioso manuscrito do século XVI destaca-se pela importância crucial para o estudo da música instrumental em Portugal, no Renascimento tardio e nas primeiras décadas do século XVII. Neste manuscrito estão reproduzidos alguns dos primeiros exemplos de tento e fantasia, como o atestam as obras para tecla de António Carrreira (c.1530c. 1594). Para além de um grande número de cópias de motetes, andamentos de Missa, canções e madrigais escritos por diversos compositores europeus de meados do século XVI, identificados e inventariados por Owen Rees, este manuscrito inclui também diversas peças instrumentais de autoria desconhecida, que ainda não receberam a atenção que merecem. Deste conjunto, seleccionei dois grupos de obras que reúnem pequenas peças instrumentais, as quais irei aprofundar neste artigo. O primeiro grupo, que representa o objecto central deste estudo, é constituído por um conjunto de obras para tecla com melodias em cantochão que proponho incluir nos géneros verso e/ou fabordão para órgão. Pretendo discutir estas obras a partir das suas características formais, estilísticas e performativas, assim como a sua inclusão nas práticas de alternatim instrumental no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra durante esse período.

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Este artigo é o resultado de uma pesquisa exaustiva que tenho desenvolvido em torno do Manuscrito 242 da Biblioteca da Universidade de Coimbra (P-Cug MM 242). Este valioso manuscrito do século XVIdestaca-se pela importância crucial para o estudo da música instrumental em Portugal, no Renascimento tardio e nas primeiras décadas do século XVII. Neste manuscrito estão reproduzidos alguns dosprimeiros exemplos de tento e fantasia, como o atestam as obras para tecla de António Carrreira (c.1530c. 1594). Para além de um grande número de cópias de motetes, andamentos de Missa, canções emadrigais escritos por diversos compositores europeus de meados do século XVI, identificados einventariados por Owen Rees, este manuscrito inclui também diversas peças instrumentais de autoriadesconhecida, que ainda não receberam a atenção que merecem. Deste conjunto, seleccionei dois grupos de obras que reúnem pequenas peças instrumentais, as quais irei aprofundar neste artigo. O primeirogrupo, que representa o objecto central deste estudo, é constituído por um conjunto de obras para teclacom melodias em cantochão que proponho incluir nos géneros verso e/ou fabordão para órgão. Pretendodiscutir estas obras a partir das suas características formais, estilísticas e performativas, assim como a suainclusão nas práticas de alternatim instrumental no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra durante esse período.

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Este artigo pretende incidir sobre a história da construção do claustro do Mosteiro de Santa Clara- -a-Nova de Coimbra, em particular na reforma que ocorre a partir de 1737. É sobre a tutela de protagonistas do Ciclo do Aqueduto que esta se opera, reflectindo preocupações não só estilísticas como políticas, inerentes à saúde dos povos. Propomo-nos analisar a história da construção, a tratadística e o estudo da arquitectura da água no claustro, através do desenho e da análise documental. A traça do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (1648) é da autoria do engenheiro-mor do reino Frei João Turriano. A documentação relativa à obra sugere que é sua a planta universal, que estabelece as principais linhas orientadoras do cenóbio. Será ainda segundo a sua traça que, em 1722, se inicia a construção do claustro. Na sequência da ruína de uma ala, em 1737 é pedida a demolição da abóbada do lado do olival. É sobre a direcção de Custódio Vieira que se inicia a reforma estrutural do piso térreo, alterando definitivamente a sua tipologia original. Custódio Viera e o seu sucessor, Carlos Mardel, para além de alterarem a estrutura, introduzem a arquitectura da água, característica da cultura tratadística com base na política de felicidade dos povos, ligada às correntes do iluminismo (Carreira,2012; pp.3,4). A obra encetada no claustro a partir de Vieira é caracterizada por um conjunto de fontes que compõem o espaço, as quais fazem parte de um complexo sistema hidráulico, o qual deveria concluir-se com a construção do novo Aqueduto de Santa Clara (1789) de Manuel Alves Macomboa. A partir do estudo documental e da elaboração de desenhos do claustro, propõe-se relacionar a tratadística com o sistema construtivo empregue, que resulta num modelo híbrido, onde se conjugam diferentes culturas arquitectónicas.

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Este artigo apresenta uma proposta de revalorização do Mosteiro beneditino de Santa Maria de Pombeiro, fundado no seculo XI, perto de Felgueiras e próximo de Tibães. A partir de uma reflexão sobre o atual valor da realidade patrimonial, e sobre o significado que tem hoje para nós a sua dinamização, explicitam-se as razões da singularidade desta comunidade. Razões que se prendem com a história e o passado de Pombeiro, mas que estão também relacionadas com a especificidade do seu presente, e que facilitam e impõem a sua musealização. Analisa-se ainda a relevância do uso das novas tecnologias neste projeto sociocultural.

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O presente relatório de estágio, elaborado como etapa final do curso de Mestrado Integrado de Medicina Veterinária na Universidade de Évora, refere-se ao estágio curricular realizado na Clínica Equicare – Serviços Médico-Veterinários Lda., em Coimbra, Portugal, no âmbito da clínica e cirurgia de equinos. Este encontra-se dividido em três partes, onde, numa primeira fase se realiza uma descrição da casuística observada durante os seis meses de estágio, inseridas nas áreas de controlo e clínica reprodutiva, medicina preventiva e identificação equina, clínica médica e clínica cirúrgica. De seguida, realiza-se uma monografia sobre a doença degenerativa articular da extremidade distal de equinos e, por fim, uma apresentação de quatro casos clínicos onde se detetava a presença da mesma; EQUINE CLINICS AND SURGERY ABSTRACT: The present report was carried out as the final step of the Master of Science degree in Veterinary Medicine at the University of Évora and refers to the curricular externship held at the Equicare Clinic in Coimbra, Portugal, performed in Equine Clinics and Surgery. The report is divided in three parts, where initially takes place a casuistic analysis of the followed activities and clinical cases during the six month period of the externship, set in the areas of reproductive clinics, preventive medicine and equine identification, internal medicine and surgery. Afterwords a literature review about Degenerative Joint Disease of the distal limb in horses is performed and, finally, four clinical cases, about this same disease, are presented.

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Até 2010, considerava-se que apenas existia uma espécie de percebe (Crustacea: Cirripedia) no Oceano Atlântico, Pollicipes pollicipes, cuja área de distribuição incluía Cabo Verde. Em 2010, a população de percebes de Cabo Verde foi considerada uma espécie nova, Pollicipes caboverdensis. Esta espécie é endémica de Cabo Verde e, tal como a sua congénere atlântica, é um recurso explorado pelo Homem e tem valor comercial considerável. Não existem dados estatísticos oficiais sobre a pesca do percebe em Cabo Verde e são poucos os estudos sobre P. caboverdensis. Neste trabalho apresentamos os resultados de um estudo sobre a pesca do percebe na ilha de Santiago (Cabo Verde), tendo sido realizados inquéritos a pescadores da ilha de Santiago em junho de 2014. Foram entrevistados doze pescadores das seguintes localidades: Tarrafal, Rincão, Ribeira da Barca e Santa Cruz. Segundo os inquéritos realizados, o esforço de pesca do percebe em Santiago é bastante variável, tendo os apanhadores referido que podem apanhar entre 4 a 10 kg de percebe por dia e por apanhador. O preço de primeira venda do percebe em Santiago variou entre 300 e 1000 escudos cabo-verdianos (entre cerca de 2,7 e 9 euros) por kg. O resultado mais preocupante deste estudo é a perceção negativa que os apanhadores de Santiago têm sobre a evolução do estado do percebe nos últimos 5 anos. A larga maioria destes apanhadores referiu que a quantidade e o tamanho do percebe diminuíram entre 2010 e 2014. São também apresentados os desafios que se colocam à gestão desta pesca e à conservação desta espécie, bem como uma comparação com a problemática da gestão da apanha do percebe (P. pollicipes) em Portugal continental e Espanha.