O que o estado portugu��s quis conservar: a avalia����o e aquisi����o de documentos de arquivo em Portugal nos s��culos XIX e XX

Esta disserta����o procura identificar os des��gnios que orientaram as decis��es do Estado portugu��s em rela����o �� aquisi����o de documentos de arquivo, com o objectivo de verificar se esses des��gnios se formalizaram numa pol��tica de avalia����o e aquisi����o de documentos de arquivo coerente e sistem��tica. A an��lise incidiu no Arquivo Nacional e nos arquivos distritais durante o per��odo cronol��gico que abrange o s��culo XIX e a primeira metade do s��culo XX. Partindo da discuss��o te��rica presente nos discursos de arquivistas e investigadores, da evolu����o das pr��ticas no Arquivo Nacional e das incorpora����es realizadas nos arquivos distritais, esta tese defende que existiu uma vis��o constitutiva dos arquivos enquanto reposit��rios documentais da mem��ria da na����o. No entanto, esta vis��o n��o se concretizou numa pol��tica arquiv��stica articulada e estrutural; ABSTRACT:This dissertation aims to identify portuguese state���s goals that guided its intervention on acquisition of archival records. Our purpose is to verify if those goals meant a coherent and systematic appraisal and acquisition policy. Our analysis took as object Portugal���s national and regional archives from nineteenth to twentieth century���s first half. Beginning from theoretical discussion that can be seen on archivists and investigators speeches, National Archive���s practices and acquisitions occurred in regional archives, this thesis sustains that there was a vision on the archives as national memory documental repositories. However, this vision was not translated on an articulated and structured archival policy.

Qualidade higi��nica do leite de ovelha e rela����o com o estado sanit��rio da gl��ndula mam��ria

A prefer��ncia cada vez mais acentuada, por parte dos consumidores, por produtos t��picos e genu��nos origin��rios de regi��es geogr��ficas espec��ficas, determina a procura crescente de leite de ovelha, principal mat��ria-prima usada no fabrico de queijos tradicionais em Portugal. Segundo o Reg. 853/CE de 2004, o leite de ovelha destinado a produtos fabricados com leite cru por processos que n��o incluam qualquer tratamento t��rmico, deve ter um valor de mes��filos vi��veis inferior a 500 000 por mililitro. Relativamente �� contagem de c��lulas som��ticas, para este leite n��o foi estabelecido nenhum crit��rio ao contr��rio do estipulado para o leite produzido por f��meas bovinas. O objectivo deste trabalho foi avaliar a qualidade higi��nica e sanit��ria do leite de ovelha obtido por alguns produtores e destinado ao fabrico de queijo de ��vora e investigar a eventual exist��ncia de uma rela����o entre os dois par��metros citados anteriormente. Foram analisadas 269 amostras de leite de conjunto, recolhidas semanalmente, provenientes de 8 explora����es equipadas com ordenha mec��nica, durante o per��odo de um ano. A todas as amostras foi feito o Teste Californiano de Mastites (TCM) e a pesquisa de res��duos de antibi��ticos e os par��metros analisados foram mes��filos vi��veis (MV), c��lulas som��ticas (CS) e pH. Para o TCM, a moda foi 2, numa escala de 1 a 3, e todas amostras apresentaram resultado negativo �� pesquisa de inibidores microbianos. A m��dia geom��trica de CS foi de 1 459 173 c��lulas som��ticas por mililitro e a de MV foi de 181 574 ufc/mL. O pH m��dio foi de 6,81 ��� 0,08. Os elevados valores de CS obtidos traduzem a exist��ncia de uma grande preval��ncia de infec����o intra-mam��ria que reduz fortemente a produ����o de leite e altera a sua qualidade. Por outro lado, a maior parte das explora����es apresentaram valores de MV que cumpriam os crit��rios em vigor, relativamente ao leite destinado ao fabrico dos produtos com leite cru e sem qualquer tratamento t��rmico. N��o se observou a exist��ncia de qualquer rela����o entre os valores de MV e de CS. Podemos concluir que apesar de existir uma elevada preval��ncia de infec����o intramam��ria nos rebanhos em estudo, as regras de higiene relativamente �� obten����o de leite estar��o, provavelmente, a ser respeitadas. Contudo, uma vez que a maior parte dos microrganismos causadores de infec����o intramam��ria �� veiculada pelo leite, podendo entrar na cadeia alimentar e constituir um eventual perigo para a sa��de p��blica, parece importante referir que a contagem de CS n��o deve ser negligenciada, como crit��rio de qualidade do leite de ovelha.

A percep����o do consumidor do valor da marca : O caso TAP Portugal

Neste trabalho de investiga����o pretende-se responder �� quest��o: qual a import��ncia da percep����o do consumidor do valor da marca TAP PORTUGAL? Para atingir os objectivos da investiga����o realizou-se um estudo de caso, tendo-se elaborado entrevistas junto de respons��veis pela ��rea do marketing da companhia a��rea nacional e procedeu-se �� recolha de informa����o (publica����es TAP, ANA�� AEROPORTOS, entre outras; e, aplicou-se um question��rio junto dos passageiros TAP. PORTUGAL no Aeroporto Internacional de Lisboa) de modo a se poder estudar o caso aprofundadamente. Os resultados da investiga����o indicam que a an��lise da nova imagem TAP PORTUGAL por parte dos passageiros ��, de um modo geral, muito positiva, estando alinhados com os objectivos definidos no rebranding levado a cabo em 2005. A presente investiga����o contribui para sistematizar e clarificar as percep����es dos consumidores do valor da marca TAP PORTUGAL, bem como retirar algumas ila����es comparativas sobre os objectivos propostos e implementados na opera����o de rebranding com as percep����es que os seus clientes t��m desta nova imagem, contribuindo para uma melhor estrat��gia de gest��o da marca. ABSTRACT; The present research seeks to answer the question: What is the importance of consumers' perception for the brand equity of TAP PORTUGAL? To achieve the objectives of the research a case study of methodology was done, having prepared interviews with the responsible for the marketing area of the Portuguese Airline, and proceeded to gather information (TAP, ANA-AEROPORTOS publications, among others; and, have applied a questionnaire to the TAP PORTUGAL passengers who made the check-in in the International Airport of Lisbon) to make a profound study of the case. Research results indicate that the new image analysis of TAP PORTUGAL from passengers, is generally very positive, and aligned with the objectives outlined in rebranding carried out in 2005. This research contributes to systematize and clarify the consumer's perceptions for the brand equity of TAP PORTUGAL, and draw some comparative conclusions on the objectives proposed and implemented in the rebranding operation with the customers��� perception that have the new image, contributing to improve the brand management strategy. NOTA: cont��m Cd em mau estado (Ileg��vel).

Princ��pios de responsabilidade social : como v��o as coisas nas pequenas e m��dias empresas do Portugal perif��rico?

O presente trabalho aborda a problem��tica da Responsabilidade Social Empresarial no ��mbito das Pequenas e M��dias Empresas, e corresponde �� disserta����o exigida para conclus��o do Mestrado em Gest��o da Universidade de ��vora. Analisa-se o 'estado da arte' naquela mat��ria, verifica-se que o problema da responsabilidade social n��o �� uma novidade das ��ltimas d��cadas e apresenta-se o resultado da aplica����o no Alentejo de um inqu��rito utilizado no Brasil pela Ethos-Sebrae para medir a consciencializa����o das PME relativamente ��s quest��es da Responsabilidade Social. Conclui-se pela necessidade de implementar ac����es de forma����o, sensibiliza����o e assessoria, junto dos pequenos empres��rios, atrav��s de Institui����es sem fins lucrativos. ABSTRACT: This work is focused on the subjects of small and medium size enterprises concerning the Corporate Social Responsibility (CSR), and it is the required exposition for the conclusion of the Master���s degree in Management given by the University of ��vora. lt contains the analysis of the "state of the art" in this subject, confirming that the problem of social responsibility is not a new concern in the last decades. Besides it presents the result of the application in Alentejo of an inquire used in Brazil by Ethos- Sebrae to measure the level of conscience of the small and medium size companies in what concerns to their social responsibility. lt comes to the conclusion it is required that non-profit institutions should implement workshops, actions of awareness and advisory directed to small enterprisers.

Identidade nacional e mem��ria colectiva em Portugal e na Alemanha: Um estudo comparativo de manuais de terceira classe

Este estudo prop��e-se fazer uma an��lise comparativa de dois manuais de leitura do ensino prim��rio, um em L��ngua Portuguesa e o outro em L��ngua Alem��. A pesquisa aponta afinidades e temas comuns na forma como em ambos os livros s��o abordados elementos representativos da identidade nacional e da mem��ria colectiva. O nosso trabalho procura evidenciar, atrav��s dos manuais analisados e de uma fundamenta����o te��rica, a manipula����o destes conceitos durante o per��odo do Estado Novo e do Terceiro Reich, ��poca a que se reportam os manuais escolares. A nossa disserta����o de mestrado insere-se no ��mbito da Literatura Comparada, apoiando-se no que diz respeito �� sua fundamenta����o te��rica em estudos e autores trabalhados no contexto das disciplinas de Literatura e Cultura de Massas e de Literatura Infanta-Juvenil, investiga����es essenciais para estabelecer uma an��lise comparativa entre os dois manuais de leitura do ensino b��sico. ABSTRACT: This study aims at a comparative analysis of two primary textbooks, one in Portuguese and the other in German language. The research points out common topics, affinities as well as a similar approach to representative elements of the National Identity and the Collective Memory in Portugal and in Germany. Based on the analysis of the schoolbooks mentioned and supported by a theoretical ground basis, our work tries to show the manipulation of these concepts during the years of the Estado Novo and the Third Reich, the period of time in which both schoolbooks were published and taught. Our dissertation applies to the study field of Compared Literature, having its theoretical ground basis on studies and authors referred to in the scope of the disciplines of Literature and Culture of the Masses as well as Children���s and Youth Literature which provided us essential knowledge for a comparative analysis of these two primary schoolbooks.

Percep����es de envelhecimento e estado de sa��de na rela����o com o bem-estar psicol��gico em adultos activos

Este estudo teve como finalidade investigar a rela����o que as perce����es de envelhecimento, o estado de sa��de e os sintomas psicopatol��gicos t��m no bem-estar psicol��gico, tendo em conta a influ��ncia de vari��veis (moderadoras ou mediadoras) como o apoio social percebido e o estado emocional. Foram equacionadas quatro hip��teses ao longo deste estudo. Uma hip��tese geral e que aponta para uma influ��ncia do estado de sa��de no bem-estar psicol��gico; a segunda hip��tese confirma a modera����o do vari��vel apoio social percebido; a terceira hip��tese confirma a media����o do vari��vel estado emocional; e a ��ltima hip��tese confirma a media����o das vari��vel apoio social percebido e estado emocional em conjunto. Para cada hip��tese foram analisados os dados s��cio-demogr��ficos. Trata-se de um estudo correlacionai, transversal e explorat��rio, com uma ��nica avalia����o. Foi desenvolvido com 200 indiv��duos adultos em idade ativa, com idades compreendidas entre os 30 e os 64 anos, de ambos os sexos e residentes em Portugal Continental. No fim s��o apresentadas algumas limita����es deste estudo, bem como os seus aspetos positivos e algumas sugest��es para estudos futuros. ABSTRACT: This study aimed to investigate the relationship that perceptions of aging, health status and psychopathological symptoms have on psychological well-being, taking into account the influence of variables (moderating or mediating) as the perceived social support and emotional state. Four cases were dealt with during this study. A general hypothesis and aims to influence health status on psychological well-being; the second hypothesis confirms the moderating variable of perceived social support; the third event confirms the mediating variable of emotional state; and the last hypothesis confirms the mediating variables perceived social support and emotional state together. For each hypothesis we analyzed the socio-demographic dates. This is a correlational study, transversal and exploratory, with a single evaluation. Research was conducted with 200 adults of working age, aged between 30 and 64 years, of both sexes residing in Portugal. ln order to present some limitations of this study as well as its positive aspects and some suggestions for future studies.

Contributos para o estudo da arquitectura cisterciense, em Portugal, no ��mbito do Projecto ORFEUS: forma e m��sica

Abstract This communication reflects the work done in the Department of Civil Engineering and Architecture at the University of Beira Interior (Portugal), and still ongoing, in the framework of the project ORFEUS - The Tridentine Reform and music in the cloistral silence: the Monastery of S. Bento de C��stris (Project FCT EXPL/EPH-PAT/2253/2013) and aims to bring the debate to a contribution to the study of the specificity of the monastery of St. Bento de C��stris in the context of Cistercian architecture, in which the shape and the music are intertwined. In this way, two dissertations have been developed in Architecture (integrated master course of architecture of the University of Beira Interior) within the project ORFEUS, which are divided by the importance and contributions of the Cistercian Architecture in contemporary religious architecture, the morphology of the Cistercian churches and the relationship between architecture and music in the specific case study of the church of the monastery of St. Bento de C��stris. Resumo Esta comunica����o reflecte o trabalho desenvolvido no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior, e ainda em curso, no ��mbito do Projecto ORFEUS - A Reforma tridentina e a m��sica no sil��ncio claustral: o mosteiro de S. Bento de C��stris (Projecto FCT EXPL/EPH- PAT/2253/2013) e pretende-se com esta comunica����o trazer a debate um contributo para o estudo da especificidade do Mosteiro de S. Bento de C��stris, no contexto da arquitectura cisterciense, no qual a forma e a m��sica se entrela��am. Neste sentido foram desenvolvidas duas disserta����es de mestrado integrado em Arquitectura, no ��mbito do Projecto ORFEUS, que se repartem pela import��ncia e contributos da Arquitectura Cisterciense na Arquitectura religiosa contempor��nea, a morfologia das igrejas cistercienses e a rela����o entre a arquitectura e m��sica patente no estudo de caso da igreja do Mosteiro de S. Bento de C��stris.

Judeus, crist��os e mu��ulmanos no Portugal Medieval

Judeus e mu��ulmanos vivem e movem-se numa sociedade que se define como uma ���respublica christiana���. O direito can��nico e a sua influ��ncia nas leis gerais dos reinos europeus implica, necessariamente, a constru����o de uma identidade crist�� que se define em oposi����o ao ���outro���, sobretudo o judeu, mas tamb��m o mu��ulmano. Neste sentido, a superioridade crist��, basilar no pensamento da Igreja, afeta a legisla����o r��gia portuguesa (como a demais europeia), criando progressivamente normas de segrega����o, tanto a n��vel de vestu��rio como de restri����o espacial das minorias. O discurso da Igreja e o conceito de ���infiel���, conflui, de resto, com os interesses das oligarquias concelhias, no seu programa pol��tico de hierarquiza����o social e econ��mica. N��o obstante, os contextos vivenciais espec��ficos de cada comunidade subvertem, bastas vezes, as normativas , numa necess��ria complementaridade dos membros das tr��s religi��es.

Hist��ria da Companhia de Jesus em Portugal

O livro cont��m uma s��ntese hist��rica sobre a a����o da Companhia de Jesus em Portugal desde a sua funda����o ( s��culo XVI) at�� �� atualidade.

Reconstitui����o hist��rica virtual do ret��bulo-mor da Igreja do Esp��rito Santo de ��vora: aplica����o ao Patrim��nio da infografia web-based

As a part of a multidisciplinary and integrated research, including conservation sciences and history, a proposal is presented for the historical reconstitution and the virtual restoration of the mannerist altarpiece of the main altar at the Esp��rito Santo Church, in ��vora. The collected data is abundant and the scientific information, because of its technicality, is less prone to be easily understood by the general public, thus becoming less accessible. Web-based infographics are explored as privileged forms of disseminating results and raising awareness to Cultural Heritage. The project materializes as an Internet platform where data and a reconstitution proposal are shared in a visual and interactive way. In addition to the digital virtual reconstitution (2D), some tridimensional models (3D) are presented of various elements of the altarpiece, obtained using methods of computer graphics and digital photogrammetry

Ci��ncia e cultura, cole����es e museus: olhares sobre um ��Portugal e a cultura europeia��, no s��culo XX������,

Sob o signo de ��Portugal e a cultura europeia��, no s��culo XX, faz-se uma incurs��o pela hist��ria da cultura cient��fica que agrega Congressos cient��ficos, Museus de Hist��ria Natural e Cole����es como cultura material. Artur Ricardo Jorge (1886-1972), naturalista e diretor do Museu Bocage em Lisboa, assume neste estudo o papel de protagonista para seguir o debate sobre o papel dos Museus de Hist��ria Natural na pol��tica cient��fica, na investiga����o e na educa����o cient��fica. Um estudo de caso que permite confirmar uma agenda de hist��ria das pr��ticas cient��ficas e culturais sobre a participa����o de Portugal nas redes internacionais de troca de conhecimentos e de circula����o cient��fica, neste caso de Naturalistas/ Zoologia, no per��odo do Estado Novo.

S��ries de vegeta����o priorit��rias para a conserva����o no centro e sul de Portugal continental

Como corol��rio de v��rios estudos geobot��nicos realizados, no sudoeste Ib��rico, no ��mbito do semin��rio internacional Gest��o e Conserva����o da Biodiversidade VIII, apresentou-se uma confer��ncia sobre as principais s��ries de vegeta����o priorit��rias para a conserva����o no centro e sul de Portugal continental. Assim, neste trabalho, ap��s uma breve introdu����o apresenta-se uma s��mula da caracteriza����o biof��sica deste territ��rio e um conjunto de s��ries singulares destas superf��cies. Assim, selecionaram-se as s��ries de vegeta����o potencial climat��filas, edafoxer��filas e edafo-higr��filas que possuem, do ponto de vista corol��gico ou flor��stico, maior originalidade. Dentro destas, com elevado valor conservacionista, destacam-se quatro s��ries de sobreirais de Quercus suber, seis carvalhais de folha marcescente (tr��s de Quercus broteroi, uma de Quercus canariensis, uma de Quercus marianaica e uma de Quercus pyrenaica), seis de zimbrais (quatro de Juniperus turbinata, uma de Juniperus navicularis e uma de Juniperus oxycedrus subsp. lagunae), um carrascal arb��reo (Quercus rivasmartinezii), um zambujal (Olea europaea var. sylvestris), um salgueiral (Salix salviifolia subsp. australis) e duas comunidades arborescentes de cursos de ��gua torrenciais (Nerium oleander e Flueggea tinctoria). Por��m, algumas destas s��ries encerram o seu volar, particularmente nas suas etapas seriais, essencialmente devido �� presen��a de plantas end��micas e/ou com estatuto de prote����o legal. Neste sentido, salienta-se ainda ao n��vel da s��rie, a sinecologia, a sincorologia e a sinestrutura. Contudo, a revis��o da din��mica serial e os trabalhos de campo efectuados recentemente, permitiram a identifica����o de uma nova associa����o vegetal descrita no presente trabalho, no ��mbito das s��ries de Aro neglecti-Querco suberis sigmetum. Finalmente exp��em-se alguns dados relativos ao estado de conserva����o das etapas seriais mais pr��ximas do cl��max, apresentando-se sugest��es que visam a recupera����o e valoriza����o destes habitats boscosos, tendo em vista a cria����o e consolida����o de uma estrat��gia nacional de conserva����o.

Processos de integra����o de normas e pr��ticas nos campos da assist��ncia e da sa��de (Portugal, s��culos XVI-XVIII)

Dentre as iniciativas pol��ticas conducentes �� cria����o do Estado Moderno, contam-se as que procuraram tornar a administra����o central e local mais eficaz e melhor conhecer o territ��rio e integr��-lo juridicamente, objetivos para os quais os monarcas mobilizaram v��rios recursos. Neste processo salientam-se, em Portugal, na s��ntese de Margarida Sobral Neto, a reorganiza����o das estruturas centrais do Estado, a publica����o das Ordena����es Manuelinas, a reforma dos forais, o regimento das sisas e, em 1520, a cria����o do of��cio de correio-mor. Na senda de trabalhos anteriores, reafirma-se neste texto que a Coroa utilizou as pol��ticas de assist��ncia com id��nticos prop��sitos de centraliza����o e hegemonia do poder r��gio. Partindo da documenta����o das miseric��rdias inventariada no primeiro volume dos Portugaliae Monumenta Misericordiarum, procurar-se observar a assist��ncia e a sa��de como ve��culos de transmiss��o dos signos reais e de valores e modos de proceder, que n��o s�� ajudaram a colmatar as fragilidades da incipiente burocracia como permitiram aos monarcas alcan��ar ��reas aonde aquela dificilmente chegaria.

EDUCA����O AMBIENTAL E RECURSOS H��DRICOS EM PORTUGAL

Ao longo dos tempos os sistemas aqu��ticos surgem associados ao desenvolvimento humano. N��o �� por acaso que os grandes aglomerados urbanos se tem desenvolvido no litoral ou pr��ximo de grandes rios ou lagos. Esta proximidade conduziu a uma f��cil utiliza����o do recurso ��gua (consumo dom��stico, agricultura e ind��stria) e a uma explora����o dos recursos vivos suportados pelos ecossistemas. Neste contexto a ��gua tem sido considerada como um recurso inesgot��vel e indispens��vel �� vida do ser humano e s�� indiretamente associada aos ecossistemas aqu��ticos. Como consequ��ncia, tem-se assistido �� degrada����o de ecossistemas aqu��ticos e a fen��menos sist��micos de polui����o. Em muitas situa����es a degrada����o torna-se irrevers��vel, atingindo-se baixos padr��es de diversidade biol��gica e de qualidade da ��gua, que inviabilizam o seu uso. Surge assim a necessidade de avaliar a magnitude do estado de degrada����o. Simultaneamente nasce a consci��ncia dos limites da disponibilidade da ��gua e o reconhecimento dos valores naturais. Desenvolvem-se novos conceitos tais como: Conserva����o; Restaura����o; Reabilita����o; Recupera����o. Evoluiu-se para um novo paradigma, o ecossistema, avaliado integralmente numa perspetiva funcional, passa a constituir o objetivo central da monitoriza����o. Abandona-se uma perspetiva ANTROPOC��NTRICA (que considera a ��gua como recurso para o uso humano) em benef��cio de uma vis��o ECOC��NTRICA direcionada para a qualidade ecol��gica, onde a ��gua �� considerada como o suporte de vida e dos ecossistemas. Este novo paradigma encaixase perfeitamente no conceito mais abrangente de desenvolvimento sustent��vel exposto em 1987 no relat��rio Brundtland. Nesta ��tica, aos defensores da sustentabilidade cumpre criarem condi����es para diluir os riscos sobre os sistemas naturais. Para tal, a a����o pol��tica deve liderar o processo de transforma����o em que o uso dos recursos, a dire����o dos investimentos, o rumo do progresso tecnol��gico e a mudan��a institucional, ter��o que ser orientados para satisfazer as necessidades humanas, respeitando os limites da capacidade de regenera����o dos recursos naturais, ou seja a sua resili��ncia. Nesta perspetiva uma abordagem mais abrangente da gest��o da ��gua na sua componente de qualidade, deve ser baseada em crit��rios biol��gicos, considerados como indicadores da condi����o global do sistema aqu��tico. Estes crit��rios permitem uma avalia����o da qualidade (ecossistema) mais adequada, uma vez que s��o detetados problemas que, de outra forma, n��o seriam identificados ou seriam subavaliados. A aplica����o destes crit��rios �� especialmente adequada para a dete����o de polui����o causada por fontes difusas, de contamina����es epis��dicas ou cumulativas e de altera����es f��sicas do ecossistema. A avalia����o da qualidade ecol��gica contribui igualmente para a identifica����o dos ecossistemas mais amea��ados, permitindo a aplica����o de medidas de prote����o mais eficazes. Por outro lado, a gest��o dos recursos h��dricos implica um conjunto de a����es estrat��gicas de planeamento que dever��o ser consideradas ao n��vel da bacia hidrogr��fica, sempre incluindo a participa����o p��blica e as organiza����es institucionais.