5 resultados para Grupo de Teatro Popular
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede é uma Escola! A afirmação parece uma redundância mas não é. Na realidade, desde Março de 1998 que na vila de S. Miguel de Machede (concelho de Évora), no seio de uma associação de desenvolvimento comunitário chamada SUÃO, existe uma preocupação fundamental: preservar e valorizar o património mais valioso e cada vez mais reduzido do Alentejo rural: as pessoas. Como é que se preserva e valoriza o património humano senão através da Educação? A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede assenta num modelo de desenvolvimento curricular baseado no modelo PADéCA – Programa de Auxílio ao Desenvolvimento da Capacidade de Aprender e tem vindo a promover atividades educativas nas mais diversas áreas. Um dos seus projetos mais emblemáticos será talvez a Biblioteca Comunitária, através da qual, praticamente todas as cerca de 250 famílias de S. Miguel de Machede recebem, diária, gratuita e domiciliarmente um jornal diário, há mais de um ano, consecutivamente. No entanto, outras atividades têm preenchido os dias e as noites de muitos habitantes da nossa vila. Com o Grupo de Teatro, o Cante Alentejano e no meio das exposições do Museu Comunitário, vai-se fazendo o Jornal Comunitário. Nos intervalos de tudo isto assegura-se o funcionamento do Gabinete da Papelada. Porquê tudo isto? Fundamentalmente, para sermos felizes na nossa terra e para aprendermos. Aprendermos a viver uns com os outros; aprendermos coisas de outras terras e de outras gentes; aprendermos a aprender ao longo da nossa vida. Porque não há coisa que nos dê mais Felicidade que aprendermos com os nossos amigos e família coisas que nos dão prazer à vida.
Resumo:
Partindo de um texto original, o mestrando constrói um espetáculo teatral assumindo a preparação e concretização de todas as fases do processo de forma integrada, contando com o apoio do dramaturgo e da estrutura tisica e humana do grupo de teatro que dirige. O projeto desenvolve-se num contexto de teatro feito a partir da escola para a comunidade e integra-se numa dinâmica de duas décadas de dinamização juvenil e da população em geral, contribuindo para a criação de uma identidade cultural para a região. O relatório estrutura-se como uma abordagem sistémica dos fatores intervenientes no projeto, tendo sempre presente a natureza pragmática das soluções e a preocupação com a receção pelo público. Nele se procura ainda sublinhar os principais aspetos conceptuais e metodológicos que estiveram presentes na preparação e direção global do projeto, fundamentando as opções estéticas e técnicas na experiência pessoal de trabalho, enriquecida agora pela frequência deste Curso de Mestrado. ABSTRACT: From an original play, the author builds up a show from its preparation to its implementation through all the stages of the process thoroughly. On doing so, the author was assisted by the playwright and the company he runs. This project is developed at school seeking its surrounding community, both youth and general population and is part of a cultural dynamic that has been in place for the last couple of decades in the region. This report erupts directly from the project’s prevailing issues which were handled in a very practical way, focusing mainly on audience's perception of the show. An attempt is made to highlight the main conceptual and methodological aspects of preparing and directing a show which emerge from both personal experience and new knowledge obtained on this Master's Degree
Resumo:
A prática e a história da Máquina Real afirma-se como um elemento central do teatro de marionetas peninsular, sobretudo a partir dos estudos empreendidos por Francisco J. Cornejo Vega. Estes estudos permitiram relançar os termos da pesquisa da presença de companhias e de repertório da máquina real no espaço português entre os séculos XVI e XVIII, equacionando influências e interrogando o significativo desenvolvimento setecentista de um teatro de bonecos português — tanto ligado à ópera como às formas de teatro popular, como os presépios —, até ao lento declinar oitocentista daquela tipologia de teatro. O que quero propor é que a máquina real, enquanto objecto histórico e desafio historiográfico, se perspective à luz da sua vocação compósita, território onde confluem objectos animados, maquinismos e práticas espectaculares gímnicas e mecânicas, às quais poderiam acrescentar-se as luminárias e fogos de artifício, as touradas e paradas equestres, as assembleias e outeiros poéticos que caracterizam de forma insistente as práticas espectaculares do nosso século XVIII (como atestam inúmeros títulos de entremezes seetecentistas), alargando assim algum tanto o corpus de objectos mal-amados das histórias do teatro que tradicionalmente se situam nas franjas do sistema teatral. Esta é a primeira etapa desse desiderato.
Resumo:
A Educação Popular tem assumido, na região Alentejo, uma grande importância, na medida em que tem adoptado várias modalidades, diferentes protagonistas e promotores. Na realidade, nesta região, vários factores concorreram para este papel da Educação Popular.
Resumo:
Em Para estudar o teatro do Renascimento italiano. A questão da tragédia (explorações) estabelecem-se as pistas para o reconhecimento do fracasso italiano na elaboração quinhentista de textos trágicos, equacionando as causas desse fracasso e assinalando alguns dos textos e autores cuja produção marcou esse trajecto.