3 resultados para Fenóis totais

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O género Opuntia spp. pertence à família Cactaceae, sendo a espécie Opuntia ficus-indica (OFI) a que tem maior importância económica. Em frutos de vinte populações provenientes de quatro espécies do género Opuntia spp. (OFI, O. robusta, O. dillenii and O. elata), com origem em Portugal, foram estudadas as características cromáticas, a acidez, o pH, o teor em sólidos solúveis totais (SST) e ainda os teores em ácido ascórbico (AA), betalaínas e fenóis totais (FT). As cultivares Italianas de OFI ‘Bianca’, ‘Gialla’ e ‘Rossa’ foram incluídas como termo de comparação. Os valores mais elevados de acidez foram registados nos frutos de O. dillenii e O. elata e os menores em OFI. Os frutos de O. dillenii apresentaram os teores mais elevados de betalaínas e FT, ao passo que as concentrações mais elevadas de AA foram registadas nos frutos de O. elata. Os ecótipos de OFI mostraram variação na concentração de compostos bioativos. Em OFI, a cv. de polpa vermelha ‘Rossa’ é a que apresenta maior concentração de betalaínas, seguida pelos ecótipos de polpa laranja e, finalmente, os ecótipos de polpa branca. Os valores mais elevados de FT foram encontrados nos ecótipos de polpa branca. O género Opuntia spp. é uma fonte de compostos bioativos, pelo que o consumo dos seus frutos representa uma boa forma de ingestão de compostos de elevado valor nutricional.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As leveduras Dekkera/Brettanomyces são responsáveis pela formação de fenóis voláteis em vinhos tintos, tornando-se numa grande preocupação para a produção enológica a nível mundial, devido à dificuldade em controlá-las. Os fenóis voláteis são responsáveis por aromas desagradáveis nos vinhos tintos, diminuindo a sua qualidade e resultando em grandes perdas económicas. Este trabalho teve como principal objectivo estudar um método de preparação de amostra e um método cromatográfico para analisar e quantificar os principais fenóis voláteis (4-etilfenol, 4-etilguaiacol, 4-etilcatecol, 4-vinilfenol e o 4-vinilguaiacol), em meio sintético e em vinhos tintos comerciais. A preparação de amostras foi efectuada através do método de extracção líquido-líquido e a separação dos compostos foi efectuada por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC-FID). Os resultados obtidos permitem concluir que é possível detectar e quantificar os fenóis voláteis com este método, incluindo o 4-etilcatecol. O 4-etilfenol foi o composto mais abundante nos vinhos tintos comerciais estudados. ABSTRACT: The yeasts Dekkera I Brettanomyces are responsible for the formation of volatile phenols in red wine, becoming a major concern for the enological production worldwide because of the difficulty in controlling them. The volatile phenols are responsible for unpleasant aromas in red wines, reducing its quality and resulting in great economic lasses. The main objective of this work was to study a sample preparation and a chromatographic method to analyze main volatile phenols (4-ethylphenol, 4-ethylguaiacol, 4-ethylcatechol, 4-vinylphenol and 4-vinylguaiacol) in synthetic wine and red wines. Sample preparation was done by liquid-liquid extraction and compounds separation was achieved by gas chromatography with flame ionization detector (GC­ FID) Results showed that it is possible to detect and quantified volatile phenols with the methodology proposed, including 4-ethylcatechol. 4-ethylphenol was the main compound found in commercial red wines.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O Regulamento (CE) nº 853/2004, que estabelece as regras de higiene específicas para os produtos de origem animal, na Secção IX – III do Anexo III, define os critérios microbiológicos a que deve obedecer o leite cru. Segundo este Regulamento, para o leite de vaca, são estabelecidos critérios para a carga microbiológica, mesófilos viáveis totais (MVT) e para a conta gem de células somá cas (CCS). Já no que se refere a outros leites que não de vaca, onde se inclui o leite de pequenos ruminantes, só é definido um critério para a carga microbio lógica, não havendo qualquer referência a CCS.Parece nos fundamental que seja estabelecido um critério para a CCS no leite de ovelha, pois será a única forma de garan r que o leite que entra na cadeia alimentar não é proveniente de animais com mas te. Eventualmente, pode rão ser implementados incen vos económicos que sirvam de es mulo aos produtores.