2 resultados para Energia - Fontes alternativas

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Entre o mundo das conceções científicas e a realidade dos conceitos alternativos existe, frequentemente, uma barreira quase intransponível. À laboriosa e paciente ação docente de despistagem, identificação, compreensão e (re)construção negociada de novas conceções discentes, opõe-se, muitas vezes, uma quase inquebrável resistência natural da arquitetura concetual discente, que presidiu (e preside) à construção desse apreciável e maravilhoso edifício mental que conhecemos com o depreciativo nome de conceções alternativas parecem interferir de forma decisiva na construção dos esquemas de perceção e compreensão da realidade. A comunicação decorre, portanto, de um trabalho de investigação e assume como principal finalidade a deteção e caracterização de esquemas conceptuais e respetiva estrutura em alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, ao nível das Ciências da Natureza.

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Portugal apresenta uma actividade sísmica que resulta em grande parte da sua proximidade à fronteira entre as placas tectónicas Euro-asiática (EA) e Nubia (NU), numa faixa que se estende desde Gibraltar até ao arquipélago dos Açores. A fractura litosférica contida nessa faixa é habitualmente designada por Fractura Açores-Gibraltar. A forte interacção entre os dois blocos, manifesta-se por um aumento da sismicidade nesta faixa, fortemente influenciada pela interacção entre os dois blocos tectónicos. No prolongamento para Ocidente deste acidente atinge-se a Crista Média Atlântica (CMA) num ponto localizado a noroeste do arquipélago dos Açores, e que constitui a fronteira entre a placa Americana (AM) e as placas EA e NU. Este ponto também é conhecido por Junção Tripla dos Açores. A interacção entre os três limites de placas confere à região dos Açores a actividade sísmica que se lhe conhece, uma das mais significativas no contexto nacional. Toda esta zona, devido ao potencial e efectivo risco sísmico testemunhado pelos eventos sísmicos recentes e pelos grandes terremotos historicamente documentados, é alvo de um elevado esforço que nos últimos anos resultou, de forma integrada, em avanços como: 1) melhoria da capacidade de observação do fenómeno sísmico –a existência dos meios mínimos de monitorização sísmica é hoje uma realidade que reconhecemos, salientando contudo, o muito que há a fazer em domínios como: a instalação de estações sísmicas submarinas (OBS) capazes de suprir as lacunas verificadas; a compatibilização de dados e o livre acesso aos mesmos; a criação de uma rede de acelerómetros capaz de registar os movimentos fortes; 2) aumento da capacidade de investigação – o recrutamento de novos investigadores através de projectos multi-disciplinares em domínios como a sismicidade, fonte sísmica e mecanismos focais, geomagnetismo, gravimetria, geodesia e análise estrutural....