51 resultados para Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico


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Desde sempre existiram várias escolas no Alentejo. Para lá da Escola propriamente dita – ambiente formal e escolar -, onde muitos (as) alentejanos(as) nunca tiveram oportunidade de aprender (pensemos nos altos índices de analfabetismo da população alentejana), outros ambientes, menos formais e pouco ou nada escolarizados, serviram e servem da escola a muitas pessoas. A este II Encontro Regional de Educação – Aprender no Alentejo presidiu a finalidade de desocultar e estudar múltiplos e interessantes ambientes de aprendizagem que existem nas cidades, vilas e aldeias alentejanas. Por outro lado, houve também a preocupação em estudar e discutir as ligações existentes entre este ambientes de aprendizagem e o território. Esta obra reúne os contributos de todos(as) os(as) que quiseram participar na iniciativa. Grande parte destes testemunhos resultaram da realização de trabalhos de investigação de estudantes da Universidade de Évora, particularmente, dos Cursos de Complemento de Formação Científica e Pedagógica para Educadoras(es) de Infância e Professoras(es) do Ciclo do Ensino Básico, da Licenciatura em Ensino Básico ( Ciclo) e do Curso de Profissionalização em Serviço. Desta forma, foram reunidas as três finalidades da missão da Universidade de Évora: investigar, formar e prestar serviços à comunidade onde se situa: o Alentejo. Falar, discutir e escrever sobre o Aprender no Alentejo é, também, uma forma de contribuir para a preservação de um património importante da região onde nos situamos: o aprender alentejano.

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Entre o mundo das conceções científicas e a realidade dos conceitos alternativos existe, frequentemente, uma barreira quase intransponível. À laboriosa e paciente ação docente de despistagem, identificação, compreensão e (re)construção negociada de novas conceções discentes, opõe-se, muitas vezes, uma quase inquebrável resistência natural da arquitetura concetual discente, que presidiu (e preside) à construção desse apreciável e maravilhoso edifício mental que conhecemos com o depreciativo nome de conceções alternativas parecem interferir de forma decisiva na construção dos esquemas de perceção e compreensão da realidade. A comunicação decorre, portanto, de um trabalho de investigação e assume como principal finalidade a deteção e caracterização de esquemas conceptuais e respetiva estrutura em alunos do Ciclo do Ensino Básico, ao nível das Ciências da Natureza.

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Esta dissertação pretende contribuir no âmbito da gestão e valorização do Património Histórico-Cultural, para o estabelecimento de uma estratégia de valorização e enriquecimento dos currículos escolares portugueses do Ensino Básico, como forma de divulgar, preservar e educar para o Património de um país. Neste contexto emergiu um design de investigação que se afigura pertinente e centrado na prática docente ao fazer um estudo de caso, baseado na opinião recolhida junto dos alunos do ciclo do ensino básico de um agrupamento de escolas sobre a noção que os mesmos têm de Património. A compreensão e valorização da Educação Patrimonial num processo contínuo de descoberta e aprendizagem são tarefas que só a "Escola" pode fazer, formando os indivíduos tomando-os competentes nesta área do conhecimento. Os objectos patrimoniais, monumentos, sítios e centros históricos, ou o património imaterial e natural, são recursos educacionais importantes, permitem a aquisição de competências motivacionais, para qualquer área do currículo ou aproximam áreas aparentemente distantes no processo de ensino e cidadania. ABSTRACT: This thesis aims to contribute in the management and enhancement of Cultural - Heritage for the establishment of a strategy for recovery and enrichment of school curricula elementary Portuguese as a means to educate, preserve and disclose to the heritage of a country. ln this context emerged a research design that seem relevant and focused on teaching to make a case study, based on the feedback gathered from pupils of 1 primary school, a grouping of schools on the notion that their balance sheets. Understanding and appreciation of Heritage Education in a continuous process of discovery and learning are tasks that only the “School” can do, forming the individuals making them competent in this field of knowledge. Heritage objects, monuments, sites and historical centres, or intangible and natural heritage, are important educational resources, enable the motivational skills acquisition, to any area of the curriculum or assemble seemingly distant areas in education and citizenship.

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Este projecto faz uma abordagem à nova museologia e ao seu papel no mercado do turismo, com especial enfoque nos serviços educativos dos museus portugueses e na sua relação com o turismo cultural. O estudo do património artístico e cultural do Museu da Tapeçaria 1e Portalegre Guy Fino e da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, bem como a análise crítica dos serviços educativos de museus importantes a nível nacional e internacional, serviram de suporte à realização do projecto de criação de serviços educativos no referido Museu. O projecto tem como principal objectivo qualificar a oferta turístico-cultural que as Tapeçarias de Portalegre representam e está estruturado de forma a poderem ser desenvolvidas actividades em rede com os outros dois museus da cidade, o Museu Municipal e a Casa Museu José Régio. Foram escolhidas, como áreas temáticas, a História, a História da Arte e a Literatura. As actividades propostas para as áreas temáticas, são de três tipos: visitas dinamizadas, visitas-oficina e vistas-jogo, podendo algumas delas ser desenvolvidas on-line, de forma interactiva. Todas as actividades propostas exploram conteúdos programáticos que integram os planos curriculares do 1° Ciclo do Ensino Básico, podendo algumas delas ser desenvolvidas também por alunos do 2° Ciclo e por famílias de diferentes nacionalidades. O projecto constitui um primeiro passo para uma progressiva transformação das Tapeçarias de Portalegre numa atracção âncora do turismo cultural regional, sem perder de vista as suas inquestionáveis potencialidades de se tornar numa atracção de âmbito nacional e internacional. ABSTRACT: This project makes an approach to the new museology and its role on tourist market, with special focus on the educational services in portuguese museums and its relationship with cultural tourism. The investigation about the artistic and cultural patrimony of Guy Fino Museum and the Manufacture, as well as the critic analysis of educational services in important national and international museums, supported the present project of creation of educational services for Guy Fino Museum. The defined main objective of the project is qualifying the touristic and cultural offer represented by the Tapestries of Portalegre. lt is structured in a way that allows activities to be developed in network with other museums in the city: The Municipal Museum and the Museum House of Jose Regio. ln this way, the following areas were chosen: History, History of Arte and Literature. The activities proposed for the themes are three types: dynamic visits, visits - hands on and visits - games, some being developed on-line, in an interactive way. Twelve activities were conceptualized. Ali the proposed activities explore programmed contents that integrate curricular plans of primary school. Some of the activities can also be developed by students of secondary school and families. The translation of the material used should be in a way that they can be used and developed by foreign visitors. The project constitutes a first step for a progressive transformation of the Tapestries of Portalegre in an anchor attraction of the regional cultural tourism, being sure of their unquestionable potentialities to become a national and international attraction.

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No âmbito do projeto abrangente que se propõe Pensar a Educação em Portugal 2015, o contributo do grupo sobre a Educação de Infância situa a sua reflexão na educação das crianças dos 0 anos até entrada para o Ciclo do Ensino Básico (CEB). Tendo consciência que o processo de educação ocorre num continuum entre os contextos de educação formal ao longo de diversos níveis etários e, igualmente, num continuum entre os contextos de educação formal e não formal, situamo-nos neste intervalo etário para podermos produzir um documento com alguma profundidade. Sabemos dos riscos que corremos neste recorte que contraria não só o conceito de educação de infância adotado na Europa, mas também o que foi utilizado em documentos estruturantes, produzidos em Portugal, para uma conceção da educação das crianças mais novas e que se referem à Educação de Infância como a Educação dos 0 aos 12 anos (Conselho Nacional de Educação, 2008). Reconhecemos, igualmente, a educação de infância como um espaço de fronteira (Vasconcelos, 2014) entre diversos espaços de educação e da vida em sociedade, nomeadamente na esfera da saúde, da cultura, do emprego, da cidade e do mundo natural. Sem esquecer que nestes trânsitos estamos, por vezes, a lidar com a criança e outras vezes com o aprendiz, ainda não aluno – mas já habitante de um espaço formal de educação, consideramos com prioridade observar e caraterizar as políticas e as respostas efetivas de educação das crianças entre os 0 e os 6 anos, num contexto socioeconómico de crise onde estas se tornam particularmente vulneráveis, procurando conhecer o que, como país, temos feito pela educação de infância e como projetamos o que queremos fazer nos tempos próximos. O texto organiza-se a partir de três secções procurando identificar as questões e problemas fundamentais, enunciando pontos fortes e fracos, e fazendo referência ao conhecimento produzido em Portugal e noutros países: a primeira, a ecologia da infância como base para a compreensão dos desafios que se colocam à educação de infância procura contextualizar este documento sobre educação num quadro social abrangente que compreenda os desafios da sociedade atual e da situação das crianças e dos seus direitos; a segunda, o papel do Estado na definição e desenvolvimento da educação de infância em Portugal retrata a evolução do papel do Estado enquanto legislador e construtor do papel da criança na sociedade e da identidade da educação de infância em Portugal; a terceira, rede formal de educação de infância equaciona o desenho da rede e a questão do acesso, bem como os/as profissionais de educação de infância e as suas práticas. Por último, e com base no equacionar da situação da educação de infância no tempo presente, enunciaremos linhas de ação que promovam uma educação de infância como garante de um desenvolvimento social sustentável, que combine desenvolvimento com proteção social e equidade ambiental, reforçando a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida.

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RESUMO Neste texto partilhamos, particularmente, vivências e dinâmicas investigativas ocorridas durante a profissionalização no Curso de Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do Ciclo do Ensino Básico. O conceito de avaliação (FERNANDES, 2008) entrelaçou teoria e prática na intervenção pedagógica. A pesquisa biográfica (DELORY MOMBERGER, 2012; JOSSO, 2002), que inclui o conceito de mediação biográfica (PASSEGGI, 2008), orientou os processos de investigação, também guiados pelo conceito de isomorfismo pedagógico (NIZA, 2009). Priorizando a investigação-formação e a participação, a narrativa global e retrospectiva mostrou que o papel dos participantes não foi fixo no desenvolvimento daquele projeto e que alguns contornos se alteraram no espaço/tempo de fazer. Observando, escutando, recordando, atuando e escrevendo, aprendemos de nós e das crianças, da e na profissão. A participação afastou posturas tradicionais do investigador e as narrativas tomaram parte numa construção de saberes em que todos tivemos voz