39 resultados para Porco alentejano
Resumo:
Da criação, em 2004, da Secção Pedagógica do Coral Alentejano da Universidade de Évora, resultou a necessidade de encontrar um quadro organizacional que articulasse a participação dos(as) estudantes Universitários(as) (coralistas ou não), com as atividades próprias de um coral e com a extensão destas às escolas básicas. Desta forma, pretende-se promover o cante alentejano como ponto de partida e de chegada, no desenho e concretização curricular dos projetos educacionais. Assim sendo, surgiu a figura do Gestor Pedagógico concretizada, formalizada e legitimada, através da aprovação de um projeto de Estágio profissional, por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional. A comunicação que se apresenta descreve a atividade desenvolvida pela Gestora Pedagógica do Coral Alentejano da Universidade de Évora.
Resumo:
O I Encontro Regional de Educação, realizado na Universidade de Évora, nos dias 25 w 26 de Fevereiro de 2003, assumiu-se como o primeiro passo de uma viagem pela Educação que vai acontecendo no território alentejano. Nascido no seio da disciplina de Seminário de Desenvolvimento do Projeto Educativo – disciplina constante dos planos de estudo dos Cursos de Complemento de Formação Científica e Pedagógica para Professoras(es) do 1º Ciclo do Ensino Básico e Educadoras(es) de Infância ministrados na Universidade de Évora – o I Encontro Regional de Aprendizagem congregou, na Universidade de Évora, mais de quatrocentas pessoas, oriundas de todo o Alentejo que, durante dois dias de intensa reflexão, discutiram alguns dos vértices mais decisivos desta complexa geometria educacional alentejana. Como facilmente decorre do conteúdo dos textos que são publicados no livro, o centro de gravidade da reflexão produzida radicou, em grande medida, nos contextos não formais de educação. Foi essa a orientação que seguiram muitos dos pequenos projetos de investigação protagonizados pelos estudantes dos Cursos de Complemento de Formação, no livro apresentados. Uma orientação que se baseou na preocupação de unir, na medida das possibilidades, os três vértices do triângulo que traduz a missão da Universidade: investigar, formar e servir a comunidade.
Resumo:
Desde sempre existiram várias escolas no Alentejo. Para lá da Escola propriamente dita – ambiente formal e escolar -, onde muitos (as) alentejanos(as) nunca tiveram oportunidade de aprender (pensemos nos altos índices de analfabetismo da população alentejana), outros ambientes, menos formais e pouco ou nada escolarizados, serviram e servem da escola a muitas pessoas. A este II Encontro Regional de Educação – Aprender no Alentejo presidiu a finalidade de desocultar e estudar múltiplos e interessantes ambientes de aprendizagem que existem nas cidades, vilas e aldeias alentejanas. Por outro lado, houve também a preocupação em estudar e discutir as ligações existentes entre este ambientes de aprendizagem e o território. Esta obra reúne os contributos de todos(as) os(as) que quiseram participar na iniciativa. Grande parte destes testemunhos resultaram da realização de trabalhos de investigação de estudantes da Universidade de Évora, particularmente, dos Cursos de Complemento de Formação Científica e Pedagógica para Educadoras(es) de Infância e Professoras(es) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Licenciatura em Ensino Básico (1º Ciclo) e do Curso de Profissionalização em Serviço. Desta forma, foram reunidas as três finalidades da missão da Universidade de Évora: investigar, formar e prestar serviços à comunidade onde se situa: o Alentejo. Falar, discutir e escrever sobre o Aprender no Alentejo é, também, uma forma de contribuir para a preservação de um património importante da região onde nos situamos: o aprender alentejano.
Resumo:
Educações no Alentejo remete para uma pequena, mas apelativa, viagem pelo universo da Educação que vai acontecendo no Alentejo: a que acontece nas Escolas e a que se vai construindo na vida das instituições não escolares; a que ocorre na infância e na juventude e a que vai acompanhando a nossa vida; aquela em que aprendemos e a outra em que ensinamos. Os textos desta obra são muito diferentes e não foram construídos com o mesmo critério científico e estilístico. É através da Educação que recebemos a herança cultural e patrimonial daqueles que nos antecederam neste território. É através da Educação que deixamos à disposição dos que nos sucederem aquilo que recebemos, aumentado do que construímos. Nesta obra seguem-se milhares de palavras. Muitas delas foram construídas com rigor científico; outras tantas com o sentimento; quase todas com sotaque… alentejano! Depósito Legal: 375479/14
Resumo:
São Miguel de Machede é uma freguesia rural do concelho de Évora que tem cerca de um milhar de habitantes. Os micaelenses, cada vez mais idosos, apresentam uma baixa taxa de escolarização formal, hábitos de leitura quase inexistentes e uma relação infiel com a educação, qualquer que seja a modalidade. É neste, infelizmente vulgar, contexto alentejano, que nasce, em Março de 1998, uma Escola Comunitária. Entendida e vivida como espaço e tempo de aprendizagem informal, descontraída e lúdica, a Escola Comunitária da Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário, tem desenvolvido atividades com conteúdo educativo que vão desde a alfabetização de adultos (onde se aplica o método de Paulo Freire, devidamente contextualizado) até às visitas de estudo, não esquecendo as palestras, onde se fala de tudo ou quase tudo. É esta pequena história sobre a educação comunitária que a comunicação descreve nas linhas que a compõem.
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Em Março de 1998, na pequena comunidade rural de S. Miguel de Machede, nasce a Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário e, no seio desta, a Escola Comunitária de S. Miguel de Machede. A Escola Comunitária da pequena comunidade rural micaelense adotou, desde o início do seu funcionamento, um paradigma da educação comunitária que assenta num desenho curricular integrado baseado, fundamentalmente, nas potencialidades e recursos da população e promovendo a existência de espaços e tempos comunitários de aprendizagem intergeracional. Partindo do pressuposto que as pessoas são o património mais valioso das comunidades rurais, a Escola Comunitária de S. Miguel de Machede tem promovido diversas iniciativas, nas quase se entende o desenvolvimento local numa perspetiva integrada, assumindo-se a educação como o eixo estruturante de toda a atividade comunitária numa linha teórica e prática profundamente inspirada nas perspetivas críticas e conscientizadoras de Paulo freire e num modelo de aprendizagem baseado no PADéCA – Programa de Auxílio ao Desenvolvimento da Capacidade de Aprender, proposto por Berbaum. A presente comunicação apresenta os objetivos da Educação Comunitária em São Miguel de Machede, sendo que os mesmos, passam, sobretudo e de forma resumida, por, promover na comunidade uma atitude favorável a uma construção coletiva do futuro, com base num respeito e identificação com um passado comum e uma vontade de preservar uma forma idiossincrática de vida no meio rural alentejano.
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A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede é uma Escola! A afirmação parece uma redundância mas não é. Na realidade, desde Março de 1998 que na vila de S. Miguel de Machede (concelho de Évora), no seio de uma associação de desenvolvimento comunitário chamada SUÃO, existe uma preocupação fundamental: preservar e valorizar o património mais valioso e cada vez mais reduzido do Alentejo rural: as pessoas. Como é que se preserva e valoriza o património humano senão através da Educação? A Escola Comunitária de S. Miguel de Machede assenta num modelo de desenvolvimento curricular baseado no modelo PADéCA – Programa de Auxílio ao Desenvolvimento da Capacidade de Aprender e tem vindo a promover atividades educativas nas mais diversas áreas. Um dos seus projetos mais emblemáticos será talvez a Biblioteca Comunitária, através da qual, praticamente todas as cerca de 250 famílias de S. Miguel de Machede recebem, diária, gratuita e domiciliarmente um jornal diário, há mais de um ano, consecutivamente. No entanto, outras atividades têm preenchido os dias e as noites de muitos habitantes da nossa vila. Com o Grupo de Teatro, o Cante Alentejano e no meio das exposições do Museu Comunitário, vai-se fazendo o Jornal Comunitário. Nos intervalos de tudo isto assegura-se o funcionamento do Gabinete da Papelada. Porquê tudo isto? Fundamentalmente, para sermos felizes na nossa terra e para aprendermos. Aprendermos a viver uns com os outros; aprendermos coisas de outras terras e de outras gentes; aprendermos a aprender ao longo da nossa vida. Porque não há coisa que nos dê mais Felicidade que aprendermos com os nossos amigos e família coisas que nos dão prazer à vida.
Resumo:
O analfabetismo continua a ser uma das dimensões mais tristes e persistentes da realidade alentejana. De acordo com a informação disponibilizada pelo recenseamento da população, realizado em 2001, a taxa do analfabetismo no Alentejo é muito elevada. Entre 1991 e 2001, o abaixamento que se verificou na taxa de analfabetismo terá resultado mais da mortalidade verificada entre os analfabetos do que, certamente, da aprendizagem da leitura e da escrita. Apesar de, cada vez mais, se assumirem políticas ativas de educação e formação ao longo da vida, a realidade é que continuam a existir muitos alentejanos que não conseguem ler ou escrever. O que fazer? Será o analfabetismo uma fatalidade intrínseca do Alentejo ou poderá ainda transforma-se num desafio estratégico do Alentejo? Um desafio que envolva todos, sem exceções: do Estado ao indivíduo; das autarquias às escolas; das instituições de ensino superior às associações recreativas.
Resumo:
Na região Alentejo, e em todo o país, é conhecido o problema estrutural ao nível da qualificação escolar e profissional da população. A partir do ano 1999, com a criação da Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), começa a emergir, no território alentejano, em particular, e no país, em geral, um novo dispositivo educacional que visava promover o reconhecimento, validação e certificação das competências (RVCC) e conhecimentos adquiridos ao longo da vida, à semelhança do que já, há algumas décadas, vinha a ocorrer noutros países, que não apenas europeus (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, México, Brasil, entre outros). Neste contexto, em Portugal, surgiram, em 2000, os primeiros Centros de RVCC (CRVCC) com o objectivo de reconhecer, validar e certificar as competências dos adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, que não possuíssem a escolaridade básica, no sentido de melhorar os níveis de certificação escolar, promover a continuação de processos subsequentes de educação e formação, numa perspectiva de Aprendizagem ao Longo da Vida, e aumentar as suas oportunidades de empregabilidade e de mobilidade profissional e social. Na presente comunicação, apresentam-se alguns dos resultados do estudo dos impactos, pessoais, profissionais e sociais, do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) no universo de indivíduos que, em toda a região Alentejo, no período 2000-2005, nele tendo participado, viram certificadas as suas competências e, em consequência, alterados os respectivos níveis de escolaridade. A investigação que suporta a comunicação e que se encontra em curso, de natureza descritiva, assumiu uma base metodológica quantitativa, com o recurso à aplicação de questionário a todo o universo. A análise em curso assumiu uma dimensão geográfica e institucional, no sentido de serem possíveis leituras territorializadas e institucionais dos resultados, de acordo com as divisões administrativas e geográficas existentes na região Alentejo (distritos, concelhos e freguesias) e as instituições promotoras dos CRVCC existentes no período em estudo.
Resumo:
A partir de 1999, com a criação da Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), começa a emergir, no território alentejano, em particular, e no país, em geral, um novo dispositivo educacional que visava promover o reconhecimento, validação e certificação das competências (RVCC) e conhecimento adquiridos ao longo da vida. Neste contexto, em Portugal, surgiram, em 2000, os primeiros Centros de RVCC com o objetivo de reconhecer, validar e certificar as competências dos adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, que não possuíssem a escolaridade básica. Todo este programa de qualificação visava aumentar os níveis de certificação escolar, promover a continuação de processos subsequentes de educação e formação e aumentar empregabilidade e mobilidade profissional e social. Na presente comunicação, apresentam-se alguns dos resultados do estudo dos impactos, pessoais, profissionais e sociais, do processo de RVCC no universo de indivíduos que, em toda a região Alentejo, no período 2000-2005, nele tendo participado, viram certificadas as suas competências e, em consequência, alterados os respetivos níveis de escolaridade. A investigação que suporta a comunicação é de natureza descritiva e assume uma base metodológica quantitativa, com o recurso à aplicação de questionário a todo o universo.
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O vinho alentejano tem todos os sabores (tradicional, das antigas adegas; dos solos ressequidos e quentes da planície; das tabernas com balcão de mármore branco; da inovação nas ciências agrárias; dos jovens técnicos formados nas instituições de ensino superior alentejanas; dos especialistas do marketing e do design; do património, do ambiente e da ruralidade do Alentejo) e é por isso que tem o sucesso que tem. O antigo e o moderno; o popular e o científico; o tradicional e a inovação tecnológica. É nesta base que esta pequena comunicação foi escrita, pois, sendo esta a fórmula do sucesso do vinho alentejano, poderá ser esta a fórmula do sucesso do Alentejo.
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Neste texto, são partilhados alguns pensamentos acerca da cultura do e no Alentejo e do papel, social, económico e político que pode e deve assumir a região Alentejo, realçando a riqueza do património alentejano, nas suas dimensões material e imaterial e o papel que assume na construção, valorização e divulgação da identidade do território, da sociedade e da história alentejanos.
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Este artigo é uma síntese da investigação em curso sobre o falar raiano de Marvão, um concelho do Nordeste Alentejano que faz fronteira com Valência de Alcântara, na Extremadura Espanhola. Depois de uma breve caracterização do território em estudo, é feito o enquadramento do Falar de Marvão no panorama dialectal português e a apresentação das suas principais características, sob os pontos de vista fonético-fonológico, morfossintático e lexical. Ainda que este falar apresente muitas das características identificadas pelos linguistas do século XX sobre esta região dialetal, demarca-se por algumas particularidades que o distinguem dos falares dos concelhos limítrofes.
Resumo:
O Alentejo é, hoje, como todas as regiões do interior, um território difícil para o exercício do direito à educação. Na realidade, o sistema educativo encontra-se, hoje, de forma heterogénea e descontinuada, presente no território Alentejano. A escolaridade obrigatória vai ser, num futuro próximo, uma realidade não presente, na totalidade do território do Alentejo, em função da evolução demográfica e da insustentabilidade das atuais redes escolares, face à evolução esperada da demografia. Neste contexto, qual ou quais as geometrias possíveis para as redes de formação no Alentejo, que promovam a coesão territorial e não sejam fator de despovoamento?
Resumo:
A former cross between Alentejano (AL) and Bísaro (BI) breeds, called Ribatejano pig (RI), was quite spread in Ribatejo region until half of the last century and was raised in both borders of Tagus River. Besides the renewed interest of this cross nowadays, no performance data is available regarding the RI (ALxBI and BIxAL) animals or their products, which were studied in the frame of project TREASURE1. In order to assess the productive performance of the RI pig, castrated AL, BI, ALxBI and BIxAL pigs (10 from each genotype) raised in traditional free-range system and fed commercial diets ad libitum, were slaughtered at ~65kg LW.