13 resultados para Sedimentos estuarinos
em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)
Resumo:
2009
Resumo:
Sedimentos de mangue contaminados ou não com produtos derivados do petróleo foram avaliados quanto à atividade microbiana e enzimática. Os maiores valores de C da biomassa microbiana foram obtidos nas áreas mais próximas ao mar, independentemente da contaminação. Os valores obtidos foram, em média, 73% maiores do que o observado para a área mais longe do mar. Os sedimentos da área contaminada não apresentaram menores valores de Cmic/Corg e nem maiores valores de qCO2 o que demonstra o desenvolvimento de uma população de microrganismos bem adaptada às condições reinantes. É interessante que trabalhos posteriores estudem a diversidade destes microrganismos e o possível impacto que estas mudanças poderiam causar no caso de se adotar estratégias para recuperação desta área.
Resumo:
2008
Resumo:
Sedimentos de mangue contaminados ou não com produtos derivados do petróleo foram avaliados quanto à sua toxicidade. De todos os parâmetros que determinam qualidade do solo, os testes toxicológicos usando microcrustáceos vivos como bioindicador são os mais adequados em virtude de suas sensibilidades a componentes químicos e tóxicos do ambiente. Para que estratégias de recuperação de áreas degradadas sejam adotadas é importante que se conheça a extensão dos distúrbios provocados no ecossistema através desses testes. Os maiores valores de mortalidade foram encontrados nas áreas contaminadas, no ponto de transição, utilizando 100g de sedimento. No mangue não contaminado com óleo não houve mortalidade em nenhuma das áreas, independentemente dos métodos utilizados.
Resumo:
Os trabalhos foram conduzidos num sistema de drenagem subterranea entubado (1,5 ha), instalado nos solos classe 3 do P.I. de Manicoba, BA, para observar a aplicabilidade das equacoes de escapamento de drenos usados, conferir alguns parametros hidrologicos dos solos e ajustar parametros de dimensionamento. Foram consederadas variaveis o espacamento entre drenos e uma combinacao de materiais de envoltura. O espacamento de drenagem foi calculado baseado em parametros determinados "in loco" e usando as equacoes de Hooghoudt e Glover e Dumm. O duplo do espacamento calculado foi considerado como variacao deste parametro. As variacoes do lencol freatico e as vazoes dos drenos como resposta as recargas de irrigacao superficial (sulcos) e chuvas foram levantadas para drenose espacados 15 e 30m , acompanhando os regimes de umidade do perfil do solo. Assim mesmo, foram determinadas, em analise de laboratorio, as caracteristicas quimicas e a quantidade de sedimentos das aguas de drenagem. Resultados do estudo mostraram que o espacamento calculado manteve melhor regime de umidade no perfil do solo. A descarga maxima instantanea dos drenos e de 8 a 10 mm/d, caindo a 4 mm/d ou menos no terceiro dia apos a recarga. O lencol freatico manteve entre 0,6 e 1,0 m embaixo da superficie na area com L = 30 e entre 1,2 e 1,50 na area com L = 15 m. Demonstrou-se a contribuicao desprezivel da camada embaixo dos drenos ao fluxo subterraneo, e a precisao do metodo do furo de trato (auger hole) na determinacao da condutividade hidraulica.(...).
Resumo:
A avaliação, em corpos hídricos, de resíduos de herbicidas empregados em áreas agrícolas para controle de plantas consideradas daninhas, tem encontrado uma grande variação na concentração dos produtos originais e de seus metabólitos. Tem sido sugerido que estas variações são devidas às propriedades químicas dos compostos, somadas às condições hidrogeológicas e climáticas locais e aos sistemas de cultivo, uma vez que são condições que influenciam o comportamento de lixiviação. Em estudo na bacia hidrográfica do rio Corumbataí, que abastece principalmente as cidades de Rio Claro e Piracicaba-SP, foram quantificados sazonalmente por CG/NPD e HPLC, os resíduos de herbicidas em amostras de água e sedimentos em diversos locais, durante os anos de 2004-2005. A área é cultivada principalmente com cana-de-açúcar, citrus e pastagens. A escolha dos herbicidas baseou-se em trabalho de levantamento dos herbicidas mais utilizados e época de aplicação na região. Dos 63 produtos registrados, foram analisados 24 i.a.. Os herbicidas que apresentam alto risco de lixiviação, como ametrina, atrazina e simazina foram os encontrados em concentrações superiores aos níveis do padrão de 2 ?g L-1 da Portaria do Ministério da Saúde MS - 518/2004. A freqüência e nível de concentração foram maiores na época do início das chuvas intensas.
Resumo:
Sedimentos de mangue contaminados ou não com produtos derivados do petróleo foram avaliados quanto à atividade microbiana e enzimática. Os maiores valores de C na biomassa microbiana foram obtidos nas áreas de transição e restinga, independentemente da contaminação. No mangue contaminado,a biomassa microbiana encontrada na área de transição significativamente menor que as outras áreas. Os maiores valores de qCO2 foram encontrados no mangue contaminado, indicando que a população microbiana gasta mais energia para a manutenção da sua biomassa. Os maiores resultados das atividades enzimáticas, principalmente arilsulfatase, B-glucosidase e fosfatase, foram obtidos na área de transição no mangue contaminado.
Resumo:
Em extensas áreas planas, processos pedogenéticos relacionados às condições de drenagem fechada atuam sobre os solos modificando suas propriedades. O objetivo deste trabalho é apresentar resultados do balanço geoquímico de massa de SiO2, Al2O3 e Fe2O3, buscando relacionálos aos processos pedogenéticos que atuam sobre Argissolos dispostos em toposseqüências com declividade média de 1,3%. Foram comparadas duas áreas contíguas sob as mesmas condições de relevo, uma irrigada (por cinco anos e meio, na época da coleta de dados) e outra mantida em pousio por mais de dez anos. Foram amostrados perfis dos terços superior, médio e inferior de duas áreas. Foram também coletadas amostras do material de origem (sedimentos da Formação Barreiras) abaixo dos perfis dos terços inferiores. Utilizou-se a técnica de fluorescência de raios-X para a determinação da análise química total e procedeu-se aos cálculos do balanço geoquímico de massa. A análise comparativa de SiO2, Al2O3 e Fe2O3 demonstrou que as diferenças entre os perfis refletem as condições de drenagem fechada da área, que faz com que o excesso de água concentre-se nas partes mais baixas do relevo, acelerando processos pedogenéticos como a ferrólise, marcando o avanço da hidromorfia em direção ao perfil do terço médio da área irrigada.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de terras para irrigação numa área de aproximadamente 26.162 km2 na Bacia do Tucano, Estado da Bahia. A base das interpretações foi o levantamento de solos realizado pela Embrapa na escala de 1:1.000.000. A metodologia utilizada foi a do Bureau of Reclamation (BUREC) com simplificações. As terras consideradas irrigáveis foram enquadradas nas classes 2 e 3. As da classe 2 ocupam 641,39 km2, isto é, cerca de 2,46 % da área total. Nesta classe são encontrados principalmente Cambissolos e Vertissolos. As terras da classe 3 ocupam 9.180,97 km2, cerca de 35,08 % da área total. Estão representadas principalmente por Latossolos e Argissolos. A maior parte das terras são consideradas não irrigáveis (classe 6) e ocupam 16.339,91 km2, cerca de 62,46 % da área total.
Resumo:
As matas ciliares são encontradas nas margens dos rios e mananciais e são responsáveis por proteger os cursos d'água do assoreamento, da obstrução de alguns trechos do rio pelo aumento no volume de terra e outros sedimentos carregados pela correnteza. Realizou-se o inventário florístico próxima ao leito do igarapé na região nordeste paraense, nas respectivas áreas de monitoramento: Ceará, Monte-verde, São Francisco, Ver-o-peixe e Vitório. Objetivou-se neste trabalho caracterizar a estrutura demográfica e ocupação da área basal em cinco áreas de mata ciliar da região nordeste paraense. Com base, nestes dados coletados (diâmetros, espécie) foram calculadas a abundância e área basal absoluta e relativa dos indivíduos identificados por local e tamanho de classes diamétricas e/ou altura. Foram registrados 1.213 indivíduos, sendo a maior proporção encontrada na área São Francisco que obteve 10.039 indivíduos por hectare, enquanto à área basal destacou-se Ceará com 34,2%. A distribuição da demografia apresentou alta similaridade na proporcionalidade da distribuição dos indivíduos nas classes de tamanhos (muda, vara, árvore) e averiguamos que a quantidade de indivíduos apresentados por área não necessariamente implica no acúmulo da maior área basal.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo a realização de um diagnóstico da fragilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Almada, Bahia, Brasil. Para tanto, foi realizada a caracterização da área de estudo, com base em dados primários e pré-existentes; elaboração do mapa de solo - a partir da interpretação da paisagem e de sessenta perfis de solo distribuídos na bacia, além de análises físicas e químicas em trinta perfis e análises mineralógicas em amostras representativas; determinação do grau de fragilidade ambiental. O mapa de fragilidade ambiental foi obtido a partir da integração das características climática, substrato rochoso, declividade, solo e uso e ocupação do solo, por meio de álgebra de mapas em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG) na escala de 1:100.000, sendo classificado em cinco graus de fragilidade, assim identificadas: muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto. As maiores fragilidade incluem as áreas urbanas, os sedimentos arenosos expostos na zona de praia, manguezais e bolsões degradados da planície costeira localizados na porção leste e as áreas de pastagem e solo exposto nas porções oeste da bacia. Nas classes que apresentaram fragilidade baixa estão incluídos as rochas do embasamento cristalino, recobertas pela floresta de mata atlântica e da cabruca.
Resumo:
As estimativas atuais de biomassa florestal contêm erros não dimensionados pela escassez de dados dos sistemas radiculares. Esta lacuna se deve às custosas estratégias de amostragem de raízes, que demanda grande quantidade de labor manual enquanto a estimativa da biomassa aérea pode ser feita com apenas a medida de diâmetro do tronco (DAP) conforme apontado por Chave et al, Houghton recomenda um valor geral de 20% da parte aérea para quantificar biomassa radicular, apesar de Silver haver demonstrado que o clima, o solo e a qualidade da serapilheira devam ser levados em conta. Dentre os principais determinantes da biomassa radicular destacam-se, no Estado do Rio de Janeiro, as contrastantes condições de clima e solo, além da composição e estrutura dos diferentes fragmentos florestais que ocorrem na paisagem. De acordo com Davis & Naghettini, ocorre expressiva variação climática representada por precipitações anuais desde 750 mm no Vale do Rio Paraíba do Sul a 4000 mm na Serra da Mantiqueira. Há grande variedade de solos no estado. A título de ilustração, em dois municípios costeiros, um deles incluído no presente estudo, Lumbreras et al encontraram a dominância, nas partes elevadas, de Latossolos, Argissolos, Nitossolos, Luvissolos, Planossolos, Cambissolos e Neossolos. Já nas baixadas, relacionadas aos sedimentos recentes, ocorrem as classes: Espodossolos, Planossolos, Gleissolos, Neossolos e Organossolos. Associados a outros atributos da feição paisagística, compuseram 45 unidades de mapeamentos. Nesse ambiente distribuem-se diversos fragmentos florestais, alguns remanescentes, em geral interferidos ou de difícil acesso e vegetação secundária em sua maioria. Os fragmentos florestais fluminenses resultam, primordialmente, da conversão das florestas nativas em cafezais e pastagens nos séculos 19 e 20, do uso crônico do fogo nas pastagens (ou por vandalismo), e da extração seletiva de árvores, cujo impacto pode ser detectado na ciclagem de nutrientes, conforme demonstrado por Villela et al., que deve influenciar significativamente a biomassa radicular. Ante o exposto o presente estudo visou estimar a biomassa radicular fina de diferentes fragmentos florestais da Planície Costeira Fluminense, comparando-as entre si.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho caracterizar e classificar quatro Plintossolos localizados no município de Pinheiro-MA, de forma a validar novas classes propostas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). Foram selecionados quatro pedons em pontos distintos da paisagem: terço superior, médio, inferior e base da encosta, tendo como material de origem arenitos ferruginosos da Formação Itapecuru e sedimentos coluviais e aluviais. Os perfis foram morfologicamente descritos e os horizontes avaliados quanto às propriedades físicas, químicas e mineralógicas. Os três perfis localizados ao longo da encosta foram classificados como Plintossolos Argilúvicos, e o situado na transição para a várzea, como Plintossolo Háplico. Três perfis apresentaram caráter concrecionário no perfil de solo, identificando os solos como petroplínticos no quarto nível categórico. Todos os solos apresentaram caráter alítico, indicando ambiente de formação de solos diferenciado nesta localidade do Estado do Maranhão, que favorece a preservação de argilominerais de alta atividade juntamente com elevada acidez do solo. As classes inseridas no SiBCS, na ordem dos Plintossolos, se mostraram adequadas para classificar os perfis e contemplam as variações relacionadas ao ambiente pedogenético.