293 resultados para Bento Gonçalves
Resumo:
Linepithema micans é a principal espécie de formiga dispersora da pérola-daterra. Uma alternativa para reduzir a infestação da cochonilha é o controle da formiga. Aplicações de iscas tóxicas a base de hidrametilnona na dose de 450g/ha/semana por 19 semanas foram eficazes no controle dos insetos. No entanto, a necessidade de aplicação semanal é demandante de mão de obra inviabilizando o emprego prático da tecnologia. Uma estratégia para definir a densidade de porta iscas/área é o conhecimento do raio de forrageamento das operárias. Nesse trabalho foi avaliado o efeito da redução do número de aplicações de iscas tóxicas para o controle dos insetos e ajustado um protocolo para estudar a dispersão de L. micans
Avaliação do potencial de novas cultivares de videiras do tipo americana para elaboração de vinhos*.
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Os vinhos agem como potentes aliados à saúde, pois em sua composição encontram-se diversos compostos, dentre eles os polifenóis, com elevada ação antioxidante. Recentemente, foram lançadas novas cultivares de videira para elaboração de suco que apresentam potencial para a elaboração de vinho de mesa. O objetivo deste trabalho foi determinar o conteúdo de antocianinas totais, de polifenóis totais e caracterizar a cor dos vinhos elaborados com seis novas cultivares de videiras (Concord Clone 30, BRS Carmem, BRS Cora, BRS Magna, BRS Rúbea e BRS Violeta) e com duas tradicionais (?Concord? e ?Isabel?).
Resumo:
A macieira é uma árvore de clima temperado pertencente à família Rosaceae. Árvores de macieira entram em um período de dormência durante o inverno, o que garante a sobrevivência dessas plantas frente a temperaturas abaixo de zero e permite à planta retomar o crescimento vegetativo e reprodutivo na primavera. A indução, progressão e liberação da dormência é dependente de temperaturas abaixo de 7,2°C e é regulada por um mecanismo molecular endógeno de gemas. Em estudos anteriores do Laboratório de Genética Molecular Vegetal, foi identificado um importante QTL no cromossomo 9 de macieira que explica mais de 50% da variação fenotípica observada para o tempo de floração. Dois genes candidatos, MdFLC-like e MdPRE1, foram localizados dentro do intervalo de confiança deste QTL. Na planta modelo Arabidopsis thaliana, FLC e PRE1 estão envolvidos no processo de floração e crescimento, respectivamente, o que reforça um possível papel de MdFLC-like e MdPRE1 na regulação do tempo de floração em macieira. No presente estudo, está sendo investigado o papel dos genes MdFLC-like e MdPRE1 na progressão e liberação da dormência em gemas de macieira.
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Uma alta diversidade de espécies de cochonilhas farinhentas (Hemiptera:Pseudococcidae) tem sido observada na cultura da videira. Algumas espécies são inclusive consideradas pragas quarentenárias para outros países. A identificação de cochonilhas farinhentas é um dos fatores limitantes para o manejo destes insetos no campo, em decorrência da grande similaridade morfológica observada entre espécies próximas e da variação morfológica que ocorre em alguns grupos em decorrência do hospedeiro e da temperatura de desenvolvimento. Além disto, a identificação destes insetos baseia-se em características morfológicas presentes apenas em fêmeas adultas, realizada por poucos especialistas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um ?kit? de identificação molecular das principais espécies de cochonilhas farinhentas presentes na cultura da videira no Brasil [(Dysmicoccus brevipes (Cockerell), Phenacoccus solenopsis (Tinsley), Planococcus citri (Risso), Planococcus ficus (Signoret) e Pseudococcus viburni (Signoret)]. Cochonilhas farinhentas foram coletadas na Serra Gaúcha, RS, Vale do São Francisco (Polos Juazeiro- BA e Petrolina-PE) e em cidades produtoras de uvas do Paraná.
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A deficiência hídrica é o principal fator limitante à agricultura, causando significativas perdas de produtividade nas mais diversas culturas vegetais. Novas tecnologias agrícolas, tais como a geração de plantas geneticamente modificadas melhor adaptadas a condições adversas de cultivo, são necessárias. Em um estudo anterior do grupo caracterizando a família gênica das desidrinas (DHNs) em macieira (Malus x domestica Borkh.), foi verificado que o gene MdDHN11 possui níveis de expressão cerca de 6 mil vezes maior em sementes em relação a outros tecidos. Sugere-se que o acúmulo nos últimos estágios de desenvolvimento de sementes possua papel protetor na tolerância à dessecação. Além disso, as DHNs são proteínas caracterizadas por seu envolvimento na resposta a mudanças na disponibilidade de água, principalmente os causados por estresses abióticos.
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A cor violácea intensa é uma das características mais importantes no suco de uva, pois é muito apreciada pelo consumidor. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a cor de sucos elaborados com cinco novas cultivares de videiras (BRS Rúbea, BRS Cora, BRS Carmem, BRS Violeta e BRS Magna) e três tradicionais (Bordô, Concord e Isabel). A determinação de cor foi realizada com espectrofotômetro Konica Minolta (CM-700d/600d), que possibilita o uso dos sistemas L*a*b* e L*C*h*. Os sucos foram elaborados pelo Laboratório de Inovação Tecnológica, com uvas produzidas no campo experimental da Embrapa Uva e Vinho.
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A irregularidade na distribuição de chuvas no sul do Brasil pode afetar o desenvolvimento, a qualidade e a produtividade de macieiras. O objetivo desse trabalho foi avaliar a disponibilidade de água em função da aplicação de irrigação e fertirrigação em pomar de macieira, comparadas ao cultivo convencional. O experimento foi realizado em um pomar de macieira cvs. Maxi Gala e Fuji Suprema sobre o portaenxerto M9, implantado em 2009, na área da Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, da Embrapa Uva e Vinho, em Vacaria/RS.
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A avaliação da segurança é essencial para a pesquisa e desenvolvimento das plantas geneticamente modificadas (PGMs), incluindo a análise dos riscos potenciais das plantas ou das práticas relacionadas ao seu cultivo para o meio ambiente e efeitos para a saúde humana e animal de maneira comparativa com a variedade convencional. O método GMP ? RAM (Risk Assessment Method for Genetically Modified Plants), é a primeira metodologia para avaliação caso a caso dos riscos de PGMs, a partir desta análise, possibilita a adoção de medidas para evitar ou controlar tal risco. A possibilidade de inserir indicadores específicos para a avaliação da PGM em questão e a necessidade de elaborar a lista de recomendações a partir dos resultados levantados permite uma análise caso a caso do evento, neste trabalho foi realizado o estudo de caso da segurança alimentar e ambiental da Soja Roundup Read.
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Nos 5 continentes, o mundo da uva e do vinho concerne mais de 40 países, conforme relatam os dados estatísticos do Office International de la Vigne et du Vin - O.I.V. O Brasil ocupa a 17ª posição no ranking dos produtores mundiais de vinhos (Dutruc-Rosset, 1998). O limite geográfico vitícola do globo, em superfície cultivada, é determinado pela restrição térmica. No Hemisfério Norte os vinhedos comerciais mais setentrionais se encontram ao sul da Inglaterra, ao redor do paralelo 52. No Hemisfério Sul, a viticultura está presente até 39º de latitude, junto à Nova Zelândia. Tonietto (1999), com base no Sistema de Classificação Climática de Peguy (1970), refere a grande diversidade de tipos de clima em que a viticultura mundial é encontrada: Temperado (Oceânico, Oceânico Quente, Temperado de Transição, Continental, Continental Frio), Mediterrâneo, Subtropical (Subtropical, Subtropical Continental), Tropical (Atenuado, Tropical), Semi-Árido (margens dos climas áridos), Árido e Hiperárido. Destaca, ainda, que a maior parte da área vitícola destinada à elaboração de vinho está concentrada em regiões de clima do tipo temperado e do tipo mediterrâneo. A viticultura do Brasil está concentrada em regiões de clima temperado e subtropical (nos dois casos com verões úmidos) e de clima tropical (semi-árido).
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A primeira indicação geográfica do Brasil, sob registro número 200002, foi reconhecida pelo INPI em 22 de novembro de 2002, tendo como titular do direito de propriedade a APROVALE - Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos As inovações que a Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos introduziu foram:Área geográfica de produção das uvas e dos vinhos delimitada;Conjunto de cultivares autorizadas, todas da espécie Vitis vinifera L.;Conjunto restritivo de produtos vinícolas autorizados;Limite de produtividade máxima por hectare;Padrões de identidade e qualidade química e sensorial mais restritivos, com aprovação obrigatória dos vinhos por um grupo de experts em degustação; Elaboração, envelhecimento e engarrafamento na área delimitada;Sinal distintivo para o consumidor, através de normas específicas de rotulagem;Conselho Regulador de autocontrole.A Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos foi reconhecida pela União Europeia em 25 de janeiro de 2007.
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2013
Resumo:
ABSTRACT The ground pearl, Eurhizococcus brasiliensis, is considered an important pest of vineyards in southern Brazil, with affected plants exhibiting leaf chlorosis, reduction in vigor, fading, and death. This study evaluated the quality of hardwood cuttings produced from plants infected (I) and not infected (NI) by ground pearl. ?Paulsen 1103? (Vitis berlandieri × Vitis rupestris) plants were grown for 29 months in brick-built raised beds either infested or not infested by ground pearl; then, 12 one-year-old branches with a maximum of 12 buds each were cut from each plant, subdivided into three portions (4 buds cutting-1), and subjected to destructive and nondestructive testing. Destructive testing comprised determining fresh and dry weight, length, internode diameters, and percentage of starch. Nondestructive testing comprised assessing the potential for bud sprouting and shoot development. Each mother plant in the I and NI beds was considered a replicate, with a total of 360 cuttings per treatment. It was observed that cuttings from infected plants had significantly lower (P<0.05) internode diameter, length, and fresh and dry weight than those of the uninfected plants. The percentage of starch content of the cuttings did not differ significantly. All cuttings showed the same percentage (100%) of bud breaking and no changes in growth and development of seedlings regardless of source. Given these results, it was concluded that vines of ?Paulsen 1103? infested with ground pearl produce smaller cuttings than those of uninfected plants but with no reduction in bud break percentage or seedling development. Key words: Margarodidae, Vitaceae, insect?plant interaction, carbohydrates. RESUMO A pérola-da-terra, Eurhizococcus brasiliensis, tem sido considerada uma importante praga dos vinhedos no sul do Brasil, sendo que as plantas atacadas manifestam clorose foliar, redução no vigor, definhamento e morte. Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de estacas lenhosas produzidas a partir do contraste de videiras infestadas (I) e não infestadas (NI) por pérola-da-terra. Após 29 meses de cultivo em canteiros de alvenaria, em presença ou ausência de pérola-da-terra, cada planta da variedade ?Paulsen 1103? (Vitis berlandieri × Vitis rupestris) foi submetida à retirada de 12 ramos de ano, com no máximo 12 gemas cada, sendo subdivididos em três porções 4 gemas estaca-1) e submetidos a avaliações destrutivas e não destrutivas. As destrutivas consistiram em determinar massas fresca e seca, comprimento, diâmetro de entrenós e percentual de amido. As avaliações não estrutivas consistiram em testar o potencial de brotação e desenvolvimento das estacas. Cada planta matriz dos canteiros I e NI foi considerada uma repetição, totalizando 360 estacas por tratamento. As estacas das plantas infestadas tiveram uma redução (P<0,05), em relação às não infestadas, em diâmetro, comprimento e massas fresca e seca. Não houve contraste significativo do percentual de amido avaliado das estacas. Quanto à brotação, destaca-se que todas as estacas apresentaram o mesmo percentual (100%), independente da origem, sem alterações no desenvolvimento e crescimento das mudas. Diante desses resultados, salienta-se que videiras ?Paulsen 1103? infestadas por pérola-da-terra produzem estacas menores, porém não há comprometimento no percentual de brotação e desenvolvimento das mudas, quando comparadas com plantas não infestadas. Palavras-chave: Margarodidae, Vitaceae, interação inseto-planta, carboidrato
Resumo:
2008
Resumo:
O ?Mal de Pierce? (Pierce?s disease) é uma doença de importância quarentenária A1, ou seja, ainda não encontrada no Brasil. Economicamente representa uma grande ameaça para a vitivinicultura por ser altamente destrutiva e de difícil controle, devido a sua disseminação natural por vetores aéreos (cigarrinhas) e por dispor de inúmeras hospedeiras alternativas nativas. Esta doença foi primeiramente constatada em 1884, próximo a Pomona e Anaheim na California. Foi chamada inicialmente de Anaheim disease, doença misteriosa, doença da California, praga da videira, entre outros. Em 1892 foi pela primeira vez descrita por Newton B. Pierce, de quem posteriormente herdou o nome e passou a chamar-se ?Pierce?s disease?. Algumas decadas depois a doença foi identificada em outras regiões vitícolas, incluindo o Sul da California até a Florida. O Mal de Pierce foi por muito tempo considerado uma doença causada por vírus. Entretanto investigações conduzidas a partir da década de 70 do século passado, mostraram que em plantas doentes tratadas com antibióticos os sintomas desapareciam e que a imersão de material vegetativo dormente em água quente eliminava o agente causal. Estudos posteriores com microscopia eletrônica demonstraram a presença de bactéria do tipo ricketisia nos tecidos xilemáticos de plantas doentes. Em 1978 a bactéria foi isolada e cultivada em meio de cultura artificial e completado o postulado de Koch?s comprovando-se ser o agente causal da doença. Em 1987 foi definitivamente classificada por Wells e colaboradores como Xylella fastidiosa, bactéria sistêmica do tipo bastonete, gram-negativa, fastidiosa, aflagelada, aeróbica e limitada aos vasos xilemáticos da planta. Esta bactéria apresenta várias estirpes (raças) que causam doenças em outras culturas além da videira, como a queimadura das folhas da amendoeira, nanismo da alfafa, ?phony peach? em pessegueiro, clorose variegada dos citros, escaldadura das folhas da ameixeira e requeima do cafezeiro. Há evidências experimentais que as doenças da videira, amendoeira e alfafa são causadas pela mesma estirpe da bactéria.
Resumo:
2006