170 resultados para Insetos como agentes de controle biológico de pragas


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação de leveduras pulverizadas durante o desenvolvimento dos frutos no campo, seguido de reaplicações pós-colheita, em comparação com produto comercial registrado para a cultura. O experimento foi conduzido no Campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) com quatro tratamentos: com fungicida pré e pós-colheita; Sacharomyces sp. LF; Pichia kudriavzevii L9; controle sem aplicação de fungicida pré ou pós-colheita, apenas com imersão em solução de CMC. Houve efeito significativo dos agentes de controle biológico sobre a incidência e a severidade das podridões com aplicação de tratamentos pré e pós-colheita, resultado este estatisticamente similar ao tratamento com fungicida. Os tratamentos com Sacharomyces sp. LF e P. kudriavzevii L9 apresentaram risco de desenvolvimento de podridão 3,2 e 3,5 vezes menor que o controle, respectivamente. Esses valores são similares a 3,7, alcançado com a aplicação de fungicida.

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Em janeiro de 1992 foi instalado no campo experimental do CNPDA, em Jaguariúna/SP, um experimento para testar a viabilidade técnica do controle biológico do ácaro rajado (Tetranychus urticae Koch) por ácaros predadores fitoseídeos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições e 5 tratamentos; T1= liberação de 10 ácaros rajados/planta + Malation (para eliminacao dos predadores nativos); T2= 10 ácaros rajados /planta; T3= 10 acaros rajados + 8 ácaros predadores Phytoseiulus macropilis (Banks)/planta; T4= 10 ácaros rajados + 8 ácaros predadores Amblyseius idaeus (Denmark & Muma)/planta; T5= Avermectina-testemunha sem liberação de ácaros. Esses tratamentos foram aplicados em 20 plantas tomadas ao acaso na área útil de cada parcela. Antes da liberação dos predadores não havia diferença significativa entre os tratamentos, exceto em relação a testemunha T5. Após a liberação dos predadores, destacou-se o tratamento T4 que apresentou o número de ácaros rajados significativamente menor em relação aos tratamentos T1, T2, T3. Assim, o predador A. idaeus foi capaz de controlar a população do ácaro rajado, mantendo-a em niveis inferiores em relação aos demais tratamentos (exceto T5). Esse predador esteve presente nas plantas de pepino desde a sua liberação ate o término do experimento. Já a população de P. macropilis extingui-se 10 dias após a liberação.

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Grapholita molesta (Lepidoptera: Tortricidae) é uma das principais pragas do pessegueiro no Brasil, causando perdas de 3-5% da produção. Dentre os agentes de controle biológico Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) tem sido encontrado nos pomares de pessegueiros. O objetivo deste trabalho foi estudar a criação de T. pretiosum em ovos de G. molesta e Anagasta kuehniella (Lepidoptera: Pyralidae) e selecionar as linhagens de T. pretiosum com potencial de controle de G. molesta. A seleção de linhagens foi realizada com cinco populações de T. pretiosum coletadas em pomares de pessegueiro cultivados sob o sistema orgânico de produção. O estudo foi realizado em condições controladas de temperatura (25 ± 2°C), umidade relativa (70 ± 10%) e fotofase (14h). Ovos de G. molesta são hospedeiros adequados ao desenvolvimento de T. pretiosum uma vez que, nas variáveis estudadas número de ovos parasitados, porcentagem de parasitismo e razão sexual, os valores foram equivalentes aos criados em ovos de A. kuehniella . O maior parasitismo de ovos de G. molesta ocorreu com posturas de até 48h de desenvolvimento embrionário. Das linhagens de T. pretiosum coletadas, H08, PO8, PEL e L3M apresentaram melhor desempenho biológico, sendo, portanto, indicadas para estudos de semi-campo e campo para o controle biológico da mariposa-oriental.

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Na bananicultura orgânica, uma das práticas mais importantes é o manejo do solo, pois este deve ser mantido com cobertura viva e/ou morta. Os nutrientes podem ser supridos por fontes orgânicas (plantas melhoradoras do solo ? leguminosas e não leguminosas, estercos animais, tortas vegetais, resíduos agrícolas) ou fontes minerais naturais (calcários, fosfatos naturais, pós de rocha e cinzas de madeira). O manejo de pragas em sistemas orgânicos de produção, visando à proteção das plantas, baseia-se no uso de variedades resistentes e mais adaptadas às condições da região e também na utilização de controle biológico de pragas e doenças. São várias as opções de variedades resistentes às três principais doenças da bananeira (sigatoka-negra; sigatoka-amarela e mal-do-panamá), as quais constituem importante alternativa para o cultivo orgânico. Práticas culturais, como o uso de matéria orgânica (MO), rotação de culturas e adubação verde, contribuem para diminuir o estresse nas plantas, reduzindo os problemas com pragas e doenças. O mercado brasileiro para produtos orgânicos tem sido crescente. Assim, a demanda por bananas orgânicas visa não só produtos saudáveis, isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em risco a saúde do consumidor e do agricultor e o meio ambiente, mas também a preservação e a ampliação da biodiversidade dos ecossistemas e a conservação das condições físicas, químicas e biológicas do solo, da água e do ar, atendendo assim ao tripé: ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. Espera-se, com a bananicultura orgânica, que o agricultor tenha mercado distinto com um produto diferenciado e competitivo

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The genus Trichogramma Westwood (Hymenoptera: Trichogrammatidae) includes insect egg parasitoids that are widely used throughout the world as control agents of pest insects. The aim of this study was to identify the species of Trichogramma naturally associated with the eggs of lepidopteran pests of the following agricultural and horticultural crops: collards, Brassica oleracea L. (Brassicales: Brassicaceae); papaya, Carica papaya L. (Capparales: Caricaceae); tomato, Lycopersicon esculentum Mill. (Solanales: Solanaceae); cassava, Manihot esculenta Crantz (Malpighiales: Euphorbiaceae); banana, Musa sp. L. (Zingiberales: Musaceae); passion fruit, Passiflora sp. Degener (Malpighiales: Passifloraceae); sugarcane, Saccharum sp. L. (Poales: Poaceae); and corn (maize), Zea mays L. (Poales: Poaceae); and an invasive species (Sodom?s apple milkweed, Calotropis procera Aiton; Gentianales: Apocynaceae) in the semiarid region of Minas Gerais, Brazil. We report natural parasitism by Trichogramma in eggs of Agraulis vanillae vanillae (L.) (Lepidoptera: Nymphalidae), Antichloris eriphia F. (Lepidoptera: Arctiidae), Danaus sp. (L.) (Lepidoptera: Nymphalidae), Diatraea saccharalis F. (Lepidoptera: Crambidae), Erinnyis ello L. (Lepidopera: Sphingidae), and Protambulyx strigilis L. (Lepidopera: Sphingidae). In total, 2,242 specimens of Trichogramma were obtained, belonging to the species T. pretiosum Riley, T. manicobai Brun, Moraes & Soares, T. marandobai Brun, Moraes & Soares, and T. galloi Zucchi. These species of Trichogramma may be candidates for biological control programs of lepidopteran pests in the semiarid region of Minas Gerais and in other semiarid regions.

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Uma alternativa para controle do mofo-branco do feijão (Sclerotinia sclerotiorum, Ss) é o uso de agentes de controle biológico (ACB). Trichoderma sp. (Tr) e Clonostachys rosea (Cr) podem competir, parasitar e produzir metabólitos tóxicos contra fitopatógenos. Avaliou-se a capacidade de três isolados de Tr e um de Cr, previamente selecionados para o controle de Ss, em produzir metabólitos tóxicos contra o patógeno. Os ACB foram crescidos em caldo batata dextrose sob agitação (100 rpm) por sete dias. Após, o caldo foi filtrado a vácuo (membrana bacteriológica 0,22µm) e adicionou-se uma alíquota (2 ml) do filtrado ou de ADE (testemunha) a BDA fundente em placas de Petri. Após o resfriamento, adicionou-se no centro da placa um disco de micélio de Ss. As placas (cinco repetições/tratamento) foram incubadas a 20˚C ou 25˚C. Diariamente mediu-se o diâmetro das colônias até a testemunha atingir as bordas da placa. A 25˚C verificou-se significativa redução (Tukey, 5%) do crescimento micelial de Ss pelos filtrados dos três isolados de Tr (72 a 79%) e por Cr (50%). A 20ºC, apenas dois isolados de Tr inibiram Ss (45 a 65%). Os resultados indicam que os ACB podem atuar por antibiose, porém a eficiência é influenciada pelo ambiente.

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O mofo-branco causado por Sclerotinia slerotiorum é uma das doenças mais destrutivas do feijoeiro. Agentes de controle biológico (ACB) vêm sendo usados com sucesso para o controle do patógeno em diversos países. Entre estes, Coniothyrium minitans tem se destacado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura sobre o crescimento de isolados do antagonista. O experimento foi composto de 15 isolados de C. minitans e cinco temperaturas (15, 20, 25, 30 e 35ºC) em câmaras de crescimento na ausência de luz. Foram feitas quatro repetições para cada isolado e temperatura, sendo cada repetição composta por uma placa de Petri. Os diâmetros da colônia no sentido transversal e longitudinal de crescimento foram medidos após 4, 7, 11, 14 e 19 dias, quando as primeiras repetições atingiram o crescimento máximo. O efeito da temperatura sobre o crescimento radial dos isolados de C. minitans foi semelhante. A temperatura ideal de crescimento variou de 18 a 19ºC para todos isolados e nas temperaturas de 30 e 35ºC não houve crescimento. Ainda não existem estudos acerca da utilização do antagonista em condições brasileiras. Essa espécie é resistente à decomposição por luz, porém é sensível a altas temperaturas, como verificado. Portanto, C. minitans tem potencial para ser usado nos cultivos de outono-inverno no Centro-sul do Brasil, onde as temperaturas são mais amenas. Os isolados de C. minitans serão avaliados quanto à capacidade parasítica de escleródios e apotécios do patógeno em condições de campo em cultivos de feijão de outono-inverno.