11 resultados para Ribeira de Oeiras
em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal
Resumo:
No decurso de um largo lapso de tempo, iniciado nos primrdios da presena humana no continente europeu, o territrio ocupado pelo concelho de Oeiras conservou testemunhos de sucessivas presenas humanas, as quais tm vindo a ser, nos ltimos anos, objecto de um programa de pesquisas metdicas, conduzido pelo Centro de Estudos Arqueolgicos do concelho de Oeiras, da Cmara Municipal de Oeiras. Deste modo, foram investigados diversos stios de interesse arqueolgico, do Paleoltico Inferior ao Perodo Romano, bem como de pocas ainda mais recentes, cujos resultados os transformam em elementos-chave para a cabal com preenso da evoluo das sociedades humanas no espao geogrfico concelhio. Com efeito, os vestgios materiais que ali tm vindo a ser exumados, contribuem decisivamente para a caracterizao econmica, social e cultural das comunidades que se sucederam, ao longo dos milnios, na ocupao do solo oeirense, realidade que h pouco mais de uma dcada permanecia ainda quase totalmente por investigar.
Resumo:
A incluso de crianas com necessidades especiais nas escolas comuns uma idealizao voltada para a oportunidade e o respeito diversidade. Com a Constituio Federal Brasileira (1988), no seu captulo III, da Educao, da cultura e do desporto, Art. 205, rege que A educao, direito de todos e dever do Estado e da famlia [...] denota que lugar de criana na escola, independente de credo, deficincia, raa e cultura. O presente estudo de caso na escola pblica Rui Barbosa, situada na cidade de Ribeira do Pombal, Bahia, Brasil, pretende conhecer a prxis educativa e o perfil dos profissionais sobre a proposta e a prtica pedaggica inclusiva, como tambm analisar o espao fsico, observando se h ou no barreiras arquitetnicas e acessibilidade para os alunos com deficincia e tambm a participao da famlia, em inserir o filho no ambiente formal. Esta investigao tem como base a reviso da literatura sobre incluso, com a utilizao, no enquadramento terico, da legislao brasileira, entre outros autores voltados ao tema. O desenvolvimento do estudo possui caracterstica qualitativa, atravs de observao, questionrio, entrevista, visitas, ou seja, uma construo atravs do dilogo e vivncia diria realizada no turno matutino. Os participantes dessa investigao foram: gestores, coordenadora da Educao Especial e coordenadora do ensino comum, professores, agentes administrativos, representante da secretaria municipal, profissional da sade (psicloga), famlias e alunos do ensino comum e especial. A anlise dos resultados obtidos revela que a proposta inclusiva encontra-se em processo de evoluo humana e arquitetnica, mas tambm regista-se pontos positivos no aumento de nmero de matrculas, ou seja, os pais esto sendo conquistados e adquirindo confiana na instituio. Os professores, apesar da insegurana, da carncia de auxlio, no tratam os alunos com desdm e buscam auxili-los como podem e sabem. Por fim, a escola aposta num trabalho que envolva o interpessoal e intrapessoal em busca da incluso sem obstculos.
Resumo:
Emisses - Entre Ns
Resumo:
Inclui entrevista com a professora Ana Pinto Moura, docente da Universidade Aberta e Margarida Oliveira, professora do Instituto Tecnologia Qumica e Biolgica (Oeiras) e apresentao do vdeo Cincias do Consumo Alimentar : percepo do risco alimentar " (59min 18 seg).
Resumo:
Separata da "Revista Guimares", Vol. 90 de 1981. 1 parte
Resumo:
O trabalho agora apresentado, complemento do estudo global da coleco do Escultor lvaro de Bre, que constitui o mais rico conjunto de artefactos do povoado pr-histrico de Laceia (freguesia de Barcarena, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa), a qual, mediante autorizao concedida por M.me de Bre, a quem muito agradecemos, foi por ns estudada.
Resumo:
No ano de 1998, foi o signatrio solicitado a dar parecer, no mbito das funes atribudas, a nvel municipal, ao centro de Estudos Arqueolgicos do Concelho de Oeiras/Cmara Municipal de Oeiras, sobre a descoberta fortuita de ossos supostamente humanos, aparecidos no decurso de obras de beneficiao na cave do edifcio onde se encontra instalada a Biblioteca Operria Oeirense.
Resumo:
Em 1997, um de ns (A.G.) detectou, em um sector da margem direita da pequena albufeira criada na ribeira da Fervena pela barragem de Vale Ressim, na encosta setentrional da Serra da Estrela, cerca de 1,2 km a NNE das Penhas Douradas, um grande machado semienterrado, denunciado pela colorao escura da rocha constituinte, que contrastava com a colorao esbranquiada dos granitos correspondentes aos afloramentos observados na zona.
Resumo:
Esta obra trata da sucesso cultural registada na Estremadura portuguesa desde a emergncia das sociedades complexas do Calcoltico at chegada dos Romanos, correspondendo a um lapso de tempo entre os finais do IV milnio e os finais do sculo II a.C. Embora corresponda apenas a intervalo temporal de aproximadamente trs mil anos, o que, no registo material da nossa Pr-Histria e Proto-Histria, se afigura mais rico e diversificado de informao, com o desenvolvimento e fixao de regionalismos culturais, que na Estremadura cunharam identidades prprias, as quais persistiram nalguns casos at poca recente, no quotidiano dos seus habitantes. A percepo geral desta evoluo, bem como as suas determinantes, o primeiro, e talvez mais importante objectivo desta obra, a par de outros a seguir enunciados: a gnese dos povoados fortificados calcolticos, em resultado da crescente intensificao econmica e da especializao das produes a Revoluo dos Produtos Secundrios (RPS), que decorreu ao longo de boa parte do III milnio a.C. a par do crescimento demogrfico, que determinou, por seu turno, a competio inter-grupos, com a consequente necessidade de fortificao; a monumentalizao / fortificao de alguns dos stios habitados como expresso da coeso social da respectiva comunidade, acompanhada da emergncia de diferenciaes inter e intra-comunitrias, indcio de diferenciao social, em crescente afirmao, decorrente do processo de desenvolvimento econmico complexo, caracterstico do Calcoltico; as arquitecturas defensivas do III milnio a.C., como expresso pblica indissocivel da monumentalizao acima referida: exemplos mais importantes no territrio estremenho, distribuio geogrfica, caractersticas principais, semelhanas e diferenas; neste mbito, importa conhecer as diversas teorias explicativas para o seu surgimento, desde o modelo difusionista e orientalista vigente em Portugal (dos anos 40 aos anos 70), passando pelo modelo indigenista (anos 80), at s formas difusionistas mitigadas, de expresso regional, dos finais da dcada de 80 em diante, e principais argumentos invocados; a desarticulao do modelo de sociedade calcoltica, caracterizada pela concentrao da populao em stios fortificados ou pelo menos implantados predominantemente em locais altos e defensveis; os moldes em que se processou a acentuao das influncias mediterrneas no decurso do Calcoltico (em especial na metade meridional do territrio): a generalizao do comrcio transregional calcoltico e a intensificao e especializao das produes, no quadro da Revoluo dos Produtos Secundrios (RPS), exemplificada pela explorao de jazidas cuprferas, como veculo de difuso de novas tcnicas (metalurgia), matrias-primas exgenas (marfim) e artefactos ideotcnicos de caractersticas at ento desconhecidas (generalizao do culto da divindade feminina e correspondentes expresses simblicas, algumas de mbito estritamente regional), acompanhada da difuso, de Sul para Norte, de novas arquitecturas funerrias (tholoi); sobre o Campaniforme, fenmeno cultural com identidade prpria da fase mdia e tardia do Calcoltico estremenho, sero discutidas as caractersticas e cronologia da sua emergncia, na Estremadura (um dos plos mais importantes, a nvel europeu) no quadro da sociedade calcoltica pr-existente: tipo de povoamento e de necrpoles, bem como as relaes estabelecidas com as comunidades de tradio cultural mais antiga; o faseamento interno do fenmeno, com base nas diferenas identificadas no registo material (em particular a tipologia das cermicas); e principais tipos artefactuais que o integram. O campaniforme dever ser entendido como uma expresso material especfica, associada a um novo tipo de povoamento, que resultou do decrscimo do interesse oferecido pelos stios fortificados edificados no incio do Calcoltico. Neste sentido, corresponde a perodo de transio para a Idade do Bronze: existem argumentos, com base no registo arqueolgico (jias de ouro, artefactos de prestgio) que ilustram o incremento do processo de diferenciao social, ento verificado, ao contrrio do que uma abordagem mais superficial, com base simplesmente no reordenamento demogrfico, faria supor; o registo arqueolgico do Bronze Pleno configura a acentuao dos regionalismos, apesar de similitudes do sistema de povoamento face ao perodo imediatamente anterior, o que indicia realidades socioeconmicas comparveis. Importa, assim, conhecer as principais caractersticas dos escassos povoados identificados, bem como a organizao social a ele subjacente, a partir dos testemunhos arqueolgicos conhecidos, incluindo os de carcter funerrio; segue-se o Bronze Final, perodo dominado pela plena afirmao do comrcio transregional atlntico-mediterrneo, favorecido pela prpria realidade geogrfica do territrio portugus. Devem valorizar-se os testemunhos materiais desse perodo e as respectivas balizas cronolgicas: Assim, devero os leitores ficar familiarizados com as produes de carcter atlntico, como as armas, objectos utilitrios e respectivas tipologias e com as de cunho mediterrneo (com destaque para objectos de indumentria e de carcter cultual, embora estes ltimos quase se desconheam na rea estremenha), cujo comrcio e difuso foi suportado pela existncia de solidariedades econmicas transregionais, baseadas em provveis pactos formalmente estabelecidos entre comunidades vizinhas. Os respectivos territrios, de norte a sul do Pas, apresentar-se-iam cada vez melhor delimitados; o mesmo dever ter-se verificado na Estremadura. A caracterizao da respectiva economia ser, por isso, objecto da anlise e discusso; embora de base agro-pastoril (com importncia evidente na Estremadura dadas as caractersticas dos solos e a quase inexistncia de minrios de cobre ou de estanho), a produo de peas metlicas de bronze assumiu importncia crescente, como se conclui pelas ocorrncias conhecidas. O reforo e a consolidao das elites ento verificada, eram necessrios para a boa gesto de grandes povoados muralhados que despontam no Bronze Final; na Estremadura, embora os testemunhos de tais centros demogrficos no sejam particularmente evidentes, no fim da Idade do Bronze desponta um vigoroso povoamento de altura; seria a partir desses locais que as elites da poca, de cunho guerreiro, administrariam territrios bem delimitados. Tambm a existncia de outros testemunhos arqueolgicos so concorrentes para a percepo da realidade social: as jias aurferas, tornadas ento relativamente frequentes, deixam transparecer influncias ora atlnticas ora mediterrneas, por vezes reunidas numa nica pea (tcnicas e tipologias decorativas), expressivas das correntes culturais que, ento, se faziam sentir na Estremadura; tambm as armas, so testemunho da afirmao das elites guerreiras, encontrando-se representadas por exemplares cujas principais caractersticas devem ser conhecidas. As diversas prticas funerrias, apesar de escassamente representadas, revelam influncias continentais (cremao e campos de urnas, j fora da rea estremenha, mas dela prxima: caso dos campos de urnas de Tanchoal e de Meijo, Alpiara) e mediterrneas (inumaes na tholos da Roa do Casal do Meio, Sesimbra), que traduzem um mosaico cultural complexo, reforando a ideia de se tratar de regio receptora de influxos culturais de diversas reas geogrficas em simultneo: , no essencial, a comprenso global desta realidade, a um tempo econmica, social e cultural, coroando um longo processo de diferenciao social, por um lado e, por outro, de intensificao econmica e interaco cultural, que lhe est subjacente, que dever ter-se presente. Por ltimo, segue-se o estudo e caracterizao das principais estaes e materiais da Idade do Ferro, de incio (I Idade do Ferro) profundamente marcadas pela presena, directa ou indirecta, de colonizadores fencios; depois, pelos comerciantes de origem pnica (II Idade do Ferro) e, enfim, pelos exrcitos itlicos. Trata-se, em suma, de processo de caractersticas prprias, sempre determinado pelas influncias mediterrneas, largamente dominantes face s originrias do interior peninsular, as quais cunharam uma realidade cultural com caractersticas prprias, que persistiu no decurso da dominao romana.
Resumo:
As Ferrarias del Rey, em Barcarena, foram o mais bem sucedido dos empreendimentos metalrgicos reais portugueses dos sculos XV a XVII. Vocacionadas para a metalurgia do ferro e com data de fundao documentada no ano de 1487, constituem o mais antigo complexo oficinal portugus orientado exclusivamente para a produo de armamento. Para alm da sua dimenso, mpar poca em Portugal, foi a sua componente tecnolgica que verdadeiramente diferenciou as Ferrarias das restantes oficinas ento existentes.