3 resultados para Imigrantes - Japão

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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Com o presente trabalho de investigação procurámos perceber os desafios ao nível social e económico que os imigrantes da República Democrática do Congo têm experimentado no seu processo de integração no Bairro Camama1, na cidade de Luanda, a forma como a sociedade angolana e o Estado Angolano lidam com a situação bem como as medidas tomadas para lidar com este fenómeno social crescente. O trabalho de campo foi realizado no bairro Camama 1 com a aplicação de um inquérito que combina questões abertas e fechadas e participaram no estudo 69 imigrantes da República Democrática do Congo. Os resultados da investigação levaram-nos a concluir que a integração dos imigrantes da RDC se faz essencialmente ao nível do sector económico ou seja, é sobretudo uma integração de carácter económico e não social. Apesar da interação com os angolanos e de estarem inseridos no mercado de emprego secundário, os imigrantes da RDC não estão registados como residentes do bairro e apresentam um estatuto jurídico precário o que lhes impossibilita a integração social: são invisíveis para a sociedade angolana.

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A presente dissertação levou-nos a recolher excertos dos inquéritos, por entrevista, aplicados a oito mulheres participantes que nos ajudaram a compreender como as competências interculturais influenciaram o processo de integração em Cascais, Portugal. Ver o/a outro/a como igual apesar da sua diversidade cultural, sabendo colocar-nos no seu lugar pode parecer simples, no entanto, passar da teoria à prática exige a desconstrução da nossa perspetiva sobre o outro/a e de nós próprios. Neste processo acabamos por compilar um conjunto de informação qualitativa, que apresenta um método psicossocial de interação empático e conciliatório com os outros/as, pessoas, seres humanos como nós, livres de terem ideias e convicções diferentes das nossas. Apresentamos uma aplicação aberta à mudança, flexível e articulante de conhecimentos, concretamente das competências interculturais em constante plasticidade evolutiva.

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Em 2007 e 2010, Portugal aprovou dois planos para a integração dos imigrantes (PII), os quais fizeram uma sistematização das medidas escolhidas para promover a integração dos imigrantes residentes. Estas medidas incidiam sobre uma grande variedade de sectores como o emprego, a habitação, a saúde, a educação, a segurança social ou a justiça, revelando assim o carácter transversal da política de integração. Numa análise geral, verificamos que a maioria das medidas que constituem os PII podem enquadrar-se em dois grandes tipos: a) informar, sensibilizar e formar os imigrantes, e, b) capacitar os sectores da administração pública que têm um maior contacto com as minorias para lidarem com a especificidade da sua condição. Apesar disso, as medidas previstas e a execução que delas foi feita sugerem a ausência de uma intervenção política coerente e articulada por parte do estado português em relação à integração dos imigrantes, prevalecendo, sobretudo, a intenção de mostrar que se está a intervir na área.