2 resultados para Fábrica Robinson

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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A utilização da pólvora negra em Portugal está documentada desde o reinado de D. Fernando, conhecendo-se referências a polvoristas a partir de meados do século XV. De entre as primitivas oficinas da pólvora referenciadas no século XVI, destaca-se a de Barcarena. Com a expansão ultramarina, aumentou a importância desta unidade, o que não obstou a que novas fábricas se fossem instalando em estabelecimentos ultramarinos portugueses, principalmente na índia e no Brasil. Apresenta-se a evolução tecnológica da Fábrica da Pólvora de Barcarena, com especial realce para a monumental fábrica construída por António Cremer (1729) e para as inovações nela introduzidas por Bartolomeu da Costa, nos finais do século XVIII. Referem-se também as posteriores ampliações recebidas pela Fábrica e a utilização de novas formas de energia, a do vapor de água e a energia eléctrica, esta produzida em duas centrais Diesel-eléctricas e numa central hidroeléctrica, instaladas entre 1924 e 1929. Em 1988 encerrou a Fábrica e em 1998 foi criado o Museu da Pólvora Negra de Barcarena, cuja concepção e constituição são sumariamente apresentadas.

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As Ferrarias del Rey, em Barcarena, foram o mais bem sucedido dos empreendimentos metalúrgicos reais portugueses dos séculos XV a XVII. Vocacionadas para a metalurgia do ferro e com data de fundação documentada no ano de 1487, constituem o mais antigo complexo oficinal português orientado exclusivamente para a produção de armamento. Para além da sua dimensão, ímpar à época em Portugal, foi a sua componente tecnológica que verdadeiramente diferenciou as Ferrarias das restantes oficinas então existentes.