7 resultados para Ensino básico do 2º ciclo

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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Esta investigao foi realizada no mbito do Doutoramento em Educao, na vertente de Educao e Interculturalidade, tendo como ttulo A educao intercultural na aula de Portugus no 3 Ciclo do Ensino Básico. O principal objetivo foi no s o de conhecer as representaes e prticas docentes relativamente diversidade cultural nas turmas de 3 ciclo do Ensino Básico dos Agrupamentos de Escolas e das Escola No Agrupadas da freguesia de Arrentela, - concelho do Seixal, pennsula de Setbal -, como tambm propor uma matriz sociocultural para a disciplina de Portugus no 3 Ciclo do Ensino Básico e aplic-la a turmas alvo, permitindo verificar se a mesma propicia uma maior e efetiva participao de todos os alunos, contribuindo para o seu sucesso educativo. Esta investigao alicerou-se no quadro terico da educao para a cidadania intercultural, nomeadamente na educao intercultural e no modelo coorientacional de Byram. Este trabalho tomou a forma de estudo de caso, tendo-se recorrido ao paradigma quantitativo e qualitativo, tornando-os complementares na recolha de dados. No decorrer desta investigao, efetuou-se um processo de investigao exploratria, tendo-se realizado pesquisa documental para uma breve caracterizao da Pennsula de Setbal, do concelho do Seixal, da freguesia de Arrentela. Fez-se um levantamento de dados sobre a diversidade cultural das escolas com 3 ciclo do Ensino Básico desta freguesia e sobre o insucesso dos alunos no exame de Portugus de 9 ano. Utilizou-se, ainda, um inqurito por questionrio a vinte e um docentes do grupo 300 que lecionaram Portugus no 3 ciclo do Ensino Básico das escolas supra mencionadas, nos anos letivos 2011/2012, 2012/2013/ 2013-2014 (alguns dos quais ainda lecionam), para conhecer as representaes docentes e prticas letivas recorrentes em escolas pluriculturais. A anlise dos primeiros dados recolhidos por inqurito por questionrio demonstrou que, para os docentes inquiridos, o objetivo primordial da educao intercultural a abertura e aproximao ao Outro. No que concerne as prticas letivas, h uma preocupao dos professores em aproveitar uma parte do manancial e da riqueza da diversidade cultural das turmas heterogneas, nomeadamente na prtica da leitura/escuta, (re)escrita, na divulgao de textos enriquecedores entre cultura(s), na comparao entre culturas, na promoo de atividades colaborativas, nas atividades integrando a cultura de origem ou de herana. Verificou-se ainda que os materiais privilegiados na sala de aula so maioritariamente os manuais escolares e a compilao de textos emanados pelas editoras de livros escolares. Uma vez que os manuais escolares no contemplam muitas culturas, os docentes utilizam, em menor percentagem, textos de todo o gnero que permitem a comparao entre culturas, uma atitude crtica e a descentrao. Relativamente colaborao entre alunos, esta essencialmente realizada atravs do trabalho de pares, enquanto a cooperao entre escola/comunidade desenvolvida sobretudo por exposio e eventos escolares abertos populao e por atividades que podem ser corealizadas por alunos e Encarregados de Educao e/ou seus familiares. Como causas para a no implementao da educao intercultural nas aulas de Portugus, os inquiridos denunciaram fatores fulcrais como a ausncia de formao adequada e de materiais didticos e pedaggicos adequados ou o comportamento dos alunos, entre outros. Posteriormente, foi produzido e aplicado um inqurito por questionrio a trs turmas heterogneas escolhidas (7., 8. e 9. anos) para sua posterior caracterizao. Aps esta etapa, foram recolhidos e selecionados materiais e atividades pedaggicos que foram integrados numa proposta de matriz sociocultural (Costa Afonso, 2002) aberta a modificaes, transversal a outras disciplinas, baseada nas diversas identidades socioculturais dos alunos presentes em sala de aula, alicerada, por um lado, essencialmente, no domnio da educao literria, por outro, na ponte que deve ser, continuamente, estabelecida entre escola/ comunidade local/ comunidade global. Nesta proposta visvel a preocupao na procura de textos literrios cannicos, cujos contedos culturais permitam o contacto com a alteridade, com outras cosmovises capazes de promover, por um lado, a desconstruo de preconceitos, esteretipos, do racismo e/ou suas manifestaes, por outro, proporcionar a compreenso, a valorizao crtica de culturas, a consciencializao da necessidade de liberdade, criatividade e reflexo crtica na criao de um mundo mais justo e na sustentao de um estado democrtico. Aquando da aplicao experimental da matriz, envolvido nas interaes comunicacionais interculturais propiciadas pelos materiais e atividades/projetos subsequentes, o discente assumiu o papel de sujeito sociocultural crtico, cidado ativo e responsvel. Da aplicao experimental foi efetuado um registo dos acontecimentos mais pertinentes. Outras sugestes de atividades/projetos foram veiculadas.

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Este estudo tem como objetivo principal conhecer os hbitos, concees e prticas de leitura dos alunos dos e 3 ciclos do ensino básico, assim como dos seus professores, encarregados de educao e assistentes operacionais, da EB1,2,3/JI/S Padre Maurcio de Freitas, ilha das Flores, arquiplago dos Aores. O enquadramento terico deste estudo est organizado em trs partes: a primeira aborda a leitura como uma competncia basilar para aceder ao conhecimento; a segunda incide sobre a formao dos leitores e mediadores nessa construo; a terceira apresenta concees de alunos, professores, pais e assistentes operacionais sobre a leitura. Tendo em conta a natureza do estudo, enveredmos por um paradigma de investigao interpretativo, numa abordagem mista, recorrendo a dados qualitativos e quantitativos. Realizmos, testmos, reformulmos e aplicmos quatro questionrios, destinados a cada grupo participante neste estudo. Os resultados do estudo mostram que o gosto pela leitura transversal a todos os participantes no estudo, embora a prtica da leitura seja pouco sistemtica. Durante a infncia, a maioria dos alunos teve contacto com atividades de promoo de leitura, desenvolvidas pelos pais, embora de forma pouco constante. As concees que apresentam nem sempre so coincidentes com as prticas, sugerindo mais um desejo do que uma prtica efetiva. A maior parte dos participantes v a leitura como um ato de prazer e associa-a aprendizagem e ao conhecimento. O estudo revela tambm que a generalidade dos inquiridos est convicto de que os hbitos de leitura afetam o desempenho/sucesso escolar. Os professores promovem, sobretudo, a leitura funcional e analtica, mais frequentemente na disciplina de Portugus. A biblioteca da escola vista, pelos alunos, essencialmente, como um espao para passar o tempo, o que , de certa forma, corroborado pelos professores destacados na biblioteca. A generalidade dos participantes aponta vrias atividades para dinamizar este espao; contudo, so os Assistentes Operacionais que mostram maior disponibilidade para se envolver em atividades de promoo da leitura.

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A colaborao um tema cada vez mais atual nas prticas pedaggicas dos docentes. No que diz respeito a esta temtica, a avaliao externa das escolas no seu quadro de referncia apela ao trabalho colaborativo entre os docentes, na prestao do servio educativo, afirmando o acompanhamento e a superviso da prtica letiva e apresentando um papel relevante na monitorizao da eficincia das prticas de apoio educativo. Pretendemos, desta forma, investigar as metodologias colaborativas evidenciadas, bem como a partilha de vivncias e perspetivas em relao efetiva prtica ou ausncia de colaborao, entre professores do ciclo do ensino básico e professores de apoio educativo das disciplinas de Portugus, Matemtica e Ingls, de uma escola da Regio Autnoma dos Aores. Para alm disso, tambm investigmos os processos de superviso das prticas de colaborao. Para a consecuo dessa investigao realizmos questionrios a professores de turma e de apoio educativo do 2. ciclo das disciplinas de Portugus, Matemtica e Ingls, para evidenciar as prticas colaborativas entre os professores titulares e os professores de apoio educativo. Tambm foram realizadas entrevistas s coordenadoras dos respetivos departamentos, sobre a temtica da investigao, e coordenadora dos apoios educativos. Sendo assim, evidenciou-se uma metodologia mista cujas tcnicas de anlise de dados tiveram como base a anlise estatstica descritiva e a anlise de contedo categorial. Desta recolha de dados foi percetvel que as prticas colaborativas ainda no so uma realidade entre os docentes de turma do 2. ciclo e de apoio educativo. Foi notrio que essas prticas se centram apenas na troca de informaes, de forma informal, ou ento em momentos de avaliao, atravs da realizao de relatrios periodais. A noo do conceito de colaborao ainda no se encontra bem definido para esses docentes, no entanto afirmam a importncia dos processos colaborativos para o processo de ensino-aprendizagem. No que diz respeito s prticas de superviso, estas no se encontram institudas na escola onde decorreu a investigao, nomeadamente a superviso promotora de processos de colaborao. Esta investigao poder ser promotora de outros estudos relacionados com a colaborao e a superviso das prticas colaborativas, bem como um contributo para a abertura a essas mesmas prticas.

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O tema da avaliao de desempenho dos professores continua a ser um tema muito presente no dia-a-dia de uma escola. O atual modelo de avaliao veio revolucionar o meio e acabou por trazer com ele o descontentamento dos professores. Face a este descontentamento, procurmos, investigar a exequibilidade de um novo instrumento de avaliao: o e-porteflio. Assim, o foco deste estudo de caso centra-se em estudar a praticabilidade da utilizao de um instrumento de avaliao alternativo, o e-portflio, enquanto instrumento de partilha entre os docentes e possvel instrumento de avaliao de desempenho. Para o efeito desenvolvemos um estudo de natureza qualitativa, tendo realizado entrevistas semiestruturadas a um conjunto de professores do ensino básico, e posteriormente procedido sua anlise de contedo. Da anlise e interpretao dos resultados conclumos que os docentes consideram que a partilha de materiais, atravs de e-porteflios, veio facilitar a vida dos professores e que estes assumem-se como um auxlio precioso e vantajoso no dia-a-dia dos docentes. Conclumos, tambm, que o e-porteflio poder ser um possvel instrumento de avaliao a adotar, desde que rigorosa e criteriosamente utilizado, uma vez que poder estar bem visvel parte do trabalho que os professores realizam. Os dados alertam, ainda, para a necessidade de uma reflexo, por parte da tutela, para a constante falta de tempo e excesso de burocracias mencionadas pelos professores.

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O sistema educativo de Timor-Leste tem assistido, desde o momento da independncia do pas, a uma reorganizao e a um desenvolvimento no sentido de aperfeioar os nveis de formao e de qualificao dos cidados timorenses. A intencionalidade a de permitir o progresso social, econmico, tecnolgico e cultural de que o pas precisa. Neste quadro, a formao inicial e contnua de professores assume um papel fulcral para o cumprimento das metas estabelecidas, sendo este o contexto principal onde a minha atividade profissional se desenvolveu. Este estudo situou-se na superviso e colaborao de prticas letivas com uma professora de ensino básico, do sexto ano, no ensino das cincias, tendo por base os pressupostos tericos da educao em cincias. O estudo que foi desenvolvido numa Escola Bsica Central, em Dli, Timor- Leste, tem por base os pressupostos inerentes superviso, designadamente: os encontros de pr observao, observao e ps-observao, sustentados pela colaborao da investigadora no processo de desenvolvimento profissional da professora participante Os principais objetivos do estudo centraram-se em identificar e compreender quais as concees da professora participante no estudo relativamente ao ensino das cincias e, simultaneamente, a implementao de prticas de ensino relacionadas com a didtica das cincias, assumindo como referencial que as concees em cincias que os professores possuem tm implicaes no modo como ensinam (Praia, Cachapuz & Prez, 2002). Mais especificamente, pretendeu-se analisar e compreender a forma como a professora responsvel pelo ensino da disciplina de estudo do meio no numa turma do 6 ano desenvolve as suas atividades letivas . A disciplina de estudo do meio contm contedos da rea das cincias da natureza e das cincias sociais, no entanto, este estudo desenvolveu-se apenas no mbito das cincias naturais, por se tratar da minha rea especfica de formao e aquela que escolhi para aprofundar os meus conhecimentos. A investigao desenvolvida assumiu o paradigma qualitativo/interpretativo e enquadrou-se num design de estudo de caso. Para Coutinho & Chaves (2002), um aluno, um professor, uma turma, uma escola, a prtica de um professor ou uma poltica educativa so apenas alguns exemplos de variveis educativas para as quais o estudo de caso a metodologia que melhor se aplica. A recolha de informao para a investigao realizou-se no decorrer dos encontros de preparao das atividades letivas, da observao de aulas e do registo realizado, dos encontros ps-observao, das entrevistas e da anlise documental de interesse sobre o tema.

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Este trabalho de investigao assenta no desenvolvimento de trabalhos projeto na disciplina de Educao Tecnolgica do terceiro ciclo do Ensino Básico, no Agrupamento de Escolas de Frazo, Concelho de Paos de Ferreira, Distrito do Porto, cujo Projeto Educativo tem como tema Pequenos passos grande passo!. A escolha deste tema resultou de motivos de ordem pessoal e profissional. Os motivos de ordem pessoal, devem-se ao facto de no primeiro ano de mestrado ter entrado em contacto com termos, conceitos, teorias e experincias no campo da educao artstica, que me estimularam enquanto professora. Estes conhecimentos, ideias e experincias em torno da educao esttica e artstica, levaram-me a querer desenvolver um projeto potenciador da criatividade, prtico, com a participao ativa da comunidade discente, atravs de experincias, processos e desenvolvimentos criativos. Os motivos de ordem profissional relacionam-se com a importncia das artes em contexto educativo, na medida em que a educao artstica no ensino básico, apresenta como principal objetivo a abertura a experincias que possam ser estimulantes, enriquecedoras e relevantes nas vidas dos alunos, contribuindo para o desenvolvimento das suas capacidades de apreciao, valorizao e compreenso dos objetos artsticos que os rodeiam. Para que tal objetivo se concretize, consideramos pertinente implementar um projeto de interveno de animao esttico artstica dos espaos e criar condies na comunidade escolar e educativa que favoream o interesse e motivao. Partimos da identificao de um problema, no projeto educativo do Agrupamento em causa, as fracas condies dos espaos escolares e a escassa animao dos espaos, percecionada pelos alunos. Assim, este trabalho teve como objetivo final requalificar o piso inferior da escola EB 2,3 de Frazo, tornar a escola mais atrativa, envolver a comunidade discente, promover a socializao e a criatividade, atravs de projetos artsticos e dinamizar exposies e mostras comunidade educativa. Os resultados obtidos so indicadores do elevado grau de relevncia e participao atingidas, bem como do impacto transformador desta investigao-ao enquanto via promotora e facilitadora da individualidade, interao social, interesse e da motivao.

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O insucesso escolar em Portugal preocupante e um tema que vem despertando interesse crescente por parte dos polticos, dos professores, dos pais e do pblico em geral. Entre as disciplinas que mais contribuem para esse insucesso est a Matemtica. O insucesso na Matemtica uma realidade incontornvel, visvel no apenas pelos maus resultados alcanados pelos alunos em testes e exames, mas tambm pelas enormes dificuldades manifestadas por eles na resoluo de problemas, no raciocnio matemtico e, sobretudo, pelo seu desinteresse em relao Matemtica. Nesta dissertao procurou aliar-se as metodologias de Estatstica Multivariada, nomeadamente de Regresso Logstica e de Anlise de Clusters, ao insucesso escolar. As tcnicas estatsticas foram aplicadas a uma base de dados construda para o efeito a partir dos resultados obtidos num inqurito aplicado aos alunos de uma escola, com o objetivo de investigar associaes entre o (in)sucesso dos alunos 3. Ciclo do Ensino Básico na disciplina de Matemtica e um conjunto de variveis referentes a dados pessoais, familiares e escolares dos alunos. Os resultados obtidos atravs da Anlise de Regresso Logistica sugerem que a repetncia a Matemtica (nvel inferior a 3 no final do ano letivo) est dependente da idade do aluno, das dificuldades sentidas, da participao nas aulas, do empenho e do comportamento do aluno. A Anlise de Clusters procurou agrupar as variveis em grupos homogneos relativamente a caractersticas comuns. Verificou-se que as variveis comportamento do aluno, fazer os trabalhos de casa e a relao com a professora esto fortemente correlacionadas, bem como as variveis dificuldades e repetncia, mas estas duas ltimas bastante distantes das restantes. Da aplicao do Mtodo Duas Etapas s variveis de opinio, fatores de insucesso escolar e medidas para colmatar esse insucesso, resultou trs Clusters, dois grandes grupos, um em que predomina a resposta no concordo nem discordo e outro em que predomina o concordo totalmente. Nesta dissertao conseguiu-se identificar importantes factores que podem ajudar a reduzir o insucesso, pelo que os seus resultados podero ser usados no futuro na elaborao de medidas para melhorar o sucesso.