2 resultados para Dirigentes

em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal


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As associações culturais, como coletividades que emancipam o papel do cidadão na criação e produção de atividades culturais, contribuindo para a dinamização das sociedades, podem ser um veículo de desenvolvimento da educação artística, ao nível do ensino não formal e informal, tendo como ponto de partida o contributo da participação ativa dos cidadãos, que buscam a promoção e dinamização de atividades de teor cultural e artístico. Sendo assim, a seleção do Associativismo Cultural para o estudo da evolução da educação artística é um caminho para a compreensão da dinâmica das coletividades e o seu impacto no desenvolvimento cultural e artístico, a nível local, regional e nacional. Neste estudo, foi selecionada a Associação Cultural d´Orfeu, como estudo de caso, pela sua longevidade como associação e pelo seu destaque a nível cultural e artístico da zona centro do país. Ao nível da metodologia optámos por uma metodologia mista, tanto numa abordagem qualitativa, ao nível da análise de conteúdo, como quantitativa, na análise de dados. As técnicas de recolha de dados consistiram em entrevistas a dirigentes associativos e colaboradores (metodologia qualitativa), inquéritos a sócios, colaboradores e participantes de associações culturais (metodologia quantitativa), registos para diário de campo (acontecimentos, atividades e formação artística), análise de espólio documental da Associação Cultural d´Orfeu e registo audiovisual e fotográfico. Com este estudo, espera-se compreender as dinâmicas que estão inerentes ao associativismo cultural ao nível da educação/formação artística e que impactos apresentam no desenvolvimento cultural, social e artístico da sociedade. Além disso, queremos verificar que estratégias são utilizadas pelas associações culturais para a diversificação da oferta cultural e para o incentivo da cidadania ativa.

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Os Açores reúnem nove ilhas com singularidades peculiares em termos paisagísticos, arquitetónicos e riqueza dos seus recursos naturais. Este panorama levanta contudo grandes desafios de sustentabilidade, de entre eles a reorientação de estratégias, atendendo à especificidade da região (segundo os objetivos à escala nacional em sede da Estratégia Nacional Desenvolvimento Sustentável (ENDS)). No caso da Ilha de Santa Maria (SMA), pequena ilha em que as estratégias tendem a ser ignoradas, a participação da população e dos dirigentes locais é minorada por interesses económicos desvinculados do desenvolvimento sustentável (DS). Para inverter esta situação é necessário conhecer para preservar, proteger para conservar, planificar e orientar os comportamentos e atitudes visando a sustentabilidade dos recursos naturais (RN) da ilha. Aplicando uma metodologia que conjugou os métodos quantitativos e qualitativos, com uma componente prática, utilizando um método de amostragem não casual dirigida, não probabilística com um método de amostragem por clusters, agrupado em grupos (workshop, séniores e jovens), pretendeu-se descrever os conhecimentos, as práticas e as perceções sobre a gestão dos RN’s, DS e instrumentos de gestão territorial (IGT’s). Os resultados mostram que os conhecimentos, práticas e perceções dos diferentes grupos são insuficientes no que respeita ao conhecimento dos conceitos e dimensões do DS (independentemente das idades ou habilitações literárias), verificando-se contudo melhorias, por vezes significativas, após as ações de sensibilização e educação. É imperativo continuar o esforço de valorização dos RN’s, envolvendo a população nas estratégias de conservação, objetivando uma proposta orientadora e participada numa visão para sustentabilidade da Ilha (SMA). Recomenda-se uma proposta de modelo de Estratégia DS dos recursos naturais e biodiversidade para SMA e diversas propostas de ações para colocar em prática essa estratégia como desenvolvimentos futuros.