2 resultados para Cultos Icônicos
em Repositório Aberto da Universidade Aberta de Portugal
Resumo:
Os reinados de Henrique VIII e Isabel I de Inglaterra decorrem durante o período lato do Renascimento, com toda a sua complexidade, diversidade de influências e grande dinamismo. Numa época ímpar, assistiu-se ao alargar do mundo, à percepção de novos espaços, novas gentes e estranhas formas de vida; assistiu-se ao substituir extraordinário de uma concepção do universo, que alterou radicalmente uma mundividência de séculos, e a profundas mudanças religiosas, através dos ventos da Reforma, num panorama de igual ancestralidade; assistiu-se ainda ao acesso, também extraordinário, a inúmeras obras da Antiguidade Clássica e a versões originais das Sagradas Escrituras. Em semelhante contexto, a sociedade enfrentou novas realidades e grandes desafios. O mundo abriu-se ao exterior em todos os sentidos, através das viagens por mar, ao encontro de outros territórios e de outros povos; através do estudo do espólio redescoberto pelos Humanistas e das traduções para vernáculo; através dos curricula por eles instituídos nas universidades, destinados aos nobres e aristocratas que passaram a ter papel fulcral na nova sociedade de corte, juntamente com monarcas também cultos e instruídos. O novo conceito de sociedade de corte é comum ao espaço europeu e radicará — directa ou indirectamente, mais ou menos tardiamente — na complexidade acima mencionada que caracterizou o amplo fenómeno do Renascimento; ou seja, um estará sempre relacionado com o outro. Tendo esse espaço em consideração, os vectores acima referidos e as várias produções literárias da época, centradas no Príncipe e no Cortesão, abordar-se-ão os aspectos pertinentes da sociedade de corte isabelina, em que se destaca uma munificente produção literária, grandemente inspirada pela sua emblemática ‘Faerie Queene’.
Resumo:
O esquema das tríades divinas (associações de três divindades, inicialmente de uma mesma cidade, depois também em locais geográficos diferentes) é o agrupamento de divindades egípcias mais frequente do antigo Egipto. A constituição de uma tríade respondia directamente à intenção e ao interesse do(s) sacerdócio(s) em estabelecer uma ligação entre os vários cultos de uma determinada localidade ou entre os cultos de regiões distintas. As funções dos membros desses agrupamentos dependiam inteiramente do contexto mítico ou ritual em que eram invocadas e em que justificavam as suas associações, em que, em todos os casos, se procurava «a unidade na diversidade».