14 resultados para TV History
em Universidade do Minho
Resumo:
\The idea that social processes develop in a cyclical manner is somewhat like a `Lorelei'. Researchers are lured to it because of its theoretical promise, only to become entangled in (if not wrecked by) messy problems of empirical inference. The reasoning leading to hypotheses of some kind of cycle is often elegant enough, yet the data from repeated observations rarely display the supposed cyclical pattern. (...) In addition, various `schools' seem to exist which frequently arrive at di erent conclusions on the basis of the same data." (van der Eijk and Weber 1987:271). Much of the empirical controversies around these issues arise because of three distinct problems: the coexistence of cycles of di erent periodicities, the possibility of transient cycles and the existence of cycles without xed periodicity. In some cases, there are no reasons to expect any of these phenomena to be relevant. Seasonality caused by Christmas is one such example (Wen 2002). In such cases, researchers mostly rely on spectral analysis and Auto-Regressive Moving-Average (ARMA) models to estimate the periodicity of cycles.1 However, and this is particularly true in social sciences, sometimes there are good theoretical reasons to expect irregular cycles. In such cases, \the identi cation of periodic movement in something like the vote is a daunting task all by itself. When a pendulum swings with an irregular beat (frequency), and the extent of the swing (amplitude) is not constant, mathematical functions like sine-waves are of no use."(Lebo and Norpoth 2007:73) In the past, this di culty has led to two di erent approaches. On the one hand, some researchers dismissed these methods altogether, relying on informal alternatives that do not meet rigorous standards of statistical inference. Goldstein (1985 and 1988), studying the severity of Great power wars is one such example. On the other hand, there are authors who transfer the assumptions of spectral analysis (and ARMA models) into fundamental assumptions about the nature of social phenomena. This type of argument was produced by Beck (1991) who, in a reply to Goldstein (1988), claimed that only \ xed period models are meaningful models of cyclic phenomena".We argue that wavelet analysis|a mathematical framework developed in the mid-1980s (Grossman and Morlet 1984; Goupillaud et al. 1984) | is a very viable alternative to study cycles in political time-series. It has the advantage of staying close to the frequency domain approach of spectral analysis while addressing its main limitations. Its principal contribution comes from estimating the spectral characteristics of a time-series as a function of time, thus revealing how its di erent periodic components may change over time. The rest of article proceeds as follows. In the section \Time-frequency Analysis", we study in some detail the continuous wavelet transform and compare its time-frequency properties with the more standard tool for that purpose, the windowed Fourier transform. In the section \The British Political Pendulum", we apply wavelet analysis to essentially the same data analyzed by Lebo and Norpoth (2007) and Merrill, Grofman and Brunell (2011) and try to provide a more nuanced answer to the same question discussed by these authors: do British electoral politics exhibit cycles? Finally, in the last section, we present a concise list of future directions.
Resumo:
Em Portugal, os programas de televisão feitos com adeptos notáveis de três grandes clubes de futebol correspondem a um formato com menos de uma década e meia de existência: apareceram primeiro na RTP2 e, logo a seguir, na SIC. Os canais generalistas rapidamente os adoptaram como conteúdos privilegiados para atrair audiência. Hoje constituem âncoras das grelhas dos três canais temáticos de informação, rivalizando entre si nos comentadores permanentes que conseguem fixar em estúdio. Apresentados por jornalistas, estes programas criam momentos de grande polémica e, com isso, marcam, de certa forma, a agenda do campo do futebol. Neste artigo, explicamos a génese destes formatos, traçamos o seu percurso na TV portuguesa e, através de entrevistas aos seus responsáveis editoriais, analisamos a estratégia que seguem na construção do alinhamento, discutimos a distância que mantêm dos clubes que comentam e perspectivamos formas de evolução deste tipo de conteúdos televisivos. Uma linha sobressai neste trabalho: quem participa nestes programas é uma elite de comentadores que se apresentam como adeptos do Futebol Clube do Porto, do Sporting e do Benfica, mas que mais não são do que uma confraria do comentário do futebol que semanalmente contribui para a construção de um espaço público cada vez mais rarefeito em torno daquilo que se discute no futebol.
Resumo:
As actuais potencialidades tecnológicas abrem, perante o (tele)spectador, a promessa de um ilusório empowered user que se vai construindo alicerçado na narrativa mítica da omnipotência, tornada modo verbal e complemento directo da promessa moderna da omnividência. No entanto, os plateaux informativos da televisão portuguesa do século XXI ainda não vêem no telespectador um elemento estruturante do seu trabalho. São escassos os programas que abrem o alinhamento à participação do público e aqueles que o fazem atiram-no para margens que pouco ou nada interferem no desenvolvimento das emissões. Neste artigo, analisamos a integração dos telespectadores em 1673 emissões informativas, distribuídas por seis canais de televisão (RTP1, SIC, TVI, SICN, RTPN, TVI 24). Trata-se de uma investigação que desenvolvemos no âmbito do projecto “Jornalismo televisivo e cidadania”.
Resumo:
Dando continuidade a uma série de estudos já realizados no âmbito do projecto de investigação em que se insere, o presente trabalho questiona a evolução do ecrã televisivo como dispositivo supostamente convergente. Contrariando uma tendência discursiva dominante, quer na esfera dos media quer na própria produção académica sobre o medium televisivo, clarificam-se aqui alguns dos desenvolvimentos teóricos mais significativos, resultantes dos anos de trabalho que este projecto de investigação já tem. Propõe-se, pois, uma distinção conceptual entre o ecrã prometido pela cultura da convergência, que designamos como ecrã convergente, e o ecrã verdadeiramente resiliente da instituição-televisão, o ecrã centrípeto, que ainda obedece aos princípios de sequência e fluxo enunciados por Raymond Williams nos anos 1970.
Resumo:
Os académicos estão a tornar-se uma presença cada vez mais visível nos plateaux informativos da TV portuguesa. Não são um grupo muito diversificado. Pelo contrário. Apresentam-se como uma confraria que é oriunda das universidades de Lisboa e pertence a um reduzido número de campos de saberes. Aos plateaux televisivos portugueses dificilmente chegará o fazer-ciência concreto. O que chega são alguns dos seus actores, o que não significa que o consigam por um efeito de reconhecimento inter pares, mas, antes, por um efeito de verdadeiras imparidades: porque já adquiriram suficiente capital simbólico em zonas exteriores ao campo científico. Zonas mais limítrofes, como o campo institucional-académico, ou zonas mais afastadas, como o campo comunicacional.
Resumo:
No último ano da primeira década do século XXI, quase a entrar na era da televisão digital, importa saber que modelo de TV existe em Portugal. A análise da programação informativa destinada a acompanhar o Campeonato do Mundo de Futebol 2010 ajudará, decerto, a encontrar respostas. Neste artigo, apresentamos um estudo que incidiu em formatos informativos sobre este grande evento mediático, emitidos nos canais generalistas e temáticos entre os dias 11 de Junho e 11 de Julho de 2010 (datas de arranque e fecho do Mundial de Futebol da África do Sul). Essa análise, que incidiu em 604 emissões, procurou conhecer as formas de integração do telespectador nas emissões televisivas e quem foi chamado aos estúdios televisivos para participar nos debates aí promovidos. Os dados apurados demonstram claramente que esta TV do Mundial continua pouco aberta à participação do público e circunscrita a um grupo restrito de convidados, a maior parte dos quais oriundos da classe jornalística. Não é possível falar-se numa terceira fase do audiovisual. A hiper-televisão pode esperar.
Resumo:
(Excerto) Uma nação a vibrar por uma equipa de futebol, um planeta unido à volta de relvados que juntam países desavindos, povos ricos e pobres, gentes de idades variadas, de classes diversas, de gostos desencontrados. É essa cola do mundo, que nos agrega uns aos outros) que constitui a grande magia de um acontecimento como o Campeonato do Mundo de Futebol. Foi assim no Euro 2004, será assim no Mundial 2006, repetir-se-á essa euforia no Europeu seguinte, depois no Mundial, a seguir no outro e no outro ... Face à importãncia que esses acontecimentos assumem, pensamos ser necessário pensar o redimensionamento deste desporto a partir da mediatização de que é alvo, principalmente na televisão. Trata-se, sem dúvida) de uma reflexão que ultrapassa o momento dos jogos, mas que urge ser feita para se perceber que o futebol vai muito para lá daquilo que se disputa dentro das quatro linhas. Mas não julgue que o queremos afastado dos campos onde se jogam os desafios. Pelo contrário. É exactamente para aí que pretendemos dirigir a sua atenção e levá-lo a pensar nisto: hoje o futebol é um mero jogo ou uma poderosa e rentável indústria potenciada pelos media, nomeadamente pela transmissão televisiva dos jogos?
Resumo:
(Excerto) É, sobretudo, através do olhar e do ouvido que acedemos àquilo que a televisão transmite, mas é igualmente no imaginário de cada um que os sentidos e os significados da imagem e do discurso televisivos acontecem. Isto implica que não pode haver nestes dois actos uma contraposição, mas uma continuidade. Concebendo o corpo como o meio que nos situa no mundo, uma espécie de axis mundi, a fenomenologia já havia neutralizado oposições como corpo/alma, físico/psíquico, sensível/inteligível. Concordando com estas teses, a proposta de encarar a pele como o limiar entre o que está fora e o que está dentro, mas também como o lugar que permite o contacto a partir do qual a comunicação se torna possível, reúne, na nossa perspectiva, traços pertinentes para pensar a informação desportiva veiculada pela TV.
Resumo:
Feminisms in Portugal, as elsewhere, have been shaped historically. From the revolutions of the late 19th and early 20th centuries, which ended monarchy and established a republican system, women have taken a stand. In the late 1970s, after 48 years of dictatorship during which feminist issues were effectively silenced, feminist groups began to appear in Portugal. It was then, in 1976, that UMAR (Unia˜o de Mulheres Alternativa e Resposta [‘Union of Women for Alternatives and Answers’]) began its fight against discrimination and violence against women.
Resumo:
Relatório de estágio de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Especialização em Audiovisual e Multimédia)
Resumo:
Dissertação de mestrado em Comunicação, Arte e Cultura
Resumo:
Dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Informação e Jornalismo)
Resumo:
"Colecção: Comunicação e sociedade - 10"
Resumo:
It has been suggested that being physically abused leads to someone becoming a perpetrator of abuse which could be associated to parents' gender, timing of the physical abuse and specific socio-demographic variables. This study aims to investigate the role the parents' gender, timing of childhood abuse and socio-demographic variables on the relationship between parents' history of childhood physical abuse and current risk for children. The sample consisted of 920 parents (414 fathers, 506 mothers) from the Portuguese National Representative Study of Psychosocial Context of Child Abuse and Neglect who completed the Childhood History Questionnaire and the Child Abuse Potential Inventory. The results showed that fathers had lower current potential risk of becoming physical abuse perpetrators with their children than mothers although they did not differed in their physical victimization history. Moreover, the risk was higher in parents (both genders) with continuous history of victimization than in parents without victimization. Prediction models showed that for fathers and mothers separately similar socio-demographic variables (family income, number of children at home, employment status and marital status) predicted the potential risk of becoming physical abuses perpetrators. Nevertheless, the timing of victimization was different for fathers (before 13 years old) and mothers (after 13 years old). Then our study targets specific variables (timing of physical abuse, parents' gender and specific socio-demographic variables), which may enable professionals to select groups of parents at greater need of participating in abuse prevention programs.